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Apesar de alcançar, em média, 44 milhões de perfis por hora, o fluxo de 24 mil menções no mesmo período foi inferior ao do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF, que havia registrado 44 mil por hora. Ainda assim, o volume superou discussões anteriores envolvendo atritos entre Congresso e governo, como a polêmica sobre o aumento do IOF, entre junho e julho. O pico de comentários aconteceu no início da noite de 16 de setembro.
Alvos centrais e principais críticas
Segundo a pesquisa, quase metade das críticas (46%) foi direcionada ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e à própria Casa legislativa. A pressão foi impulsionada principalmente por parlamentares de esquerda e influenciadores digitais, com destaque para a circulação da hashtag #CONGRESSOINIMIGODOPOVO, publicações da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e conteúdos satíricos gerados por inteligência artificial. Entre esses materiais, vídeos ridicularizavam tanto Motta (“Hugo nem se importa”) quanto o governador paulista Tarcísio de Freitas, apelidado de “Tarcínico Pedágio”.
Além disso, 40% das menções estavam relacionadas às manifestações contra a PEC convocadas para o domingo (21), com 12% focadas especificamente em mobilizações de artistas e figuras públicas. Outros 15% conectaram a proposta a temas paralelos, como debates sobre anistia e o julgamento de Bolsonaro no Supremo.
Defesas da PEC e críticas ao STF
Apenas 17% das menções tiveram caráter favorável à proposta. Esse grupo é composto, sobretudo, por parlamentares e militantes alinhados ao bolsonarismo. As publicações críticas ao STF dominaram esse campo, alegando supostos “excessos” da Corte. Defensores também relembraram decisões que, segundo eles, favoreceram lideranças da esquerda, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante investigações da Operação Lava Jato.
Dinâmica nos grupos de mensagens
A Quaest também analisou interações em grupos públicos de WhatsApp, Telegram e Discord. Nos espaços de alinhamento à esquerda, a PEC ganhou destaque crescente, atingindo 11% das mensagens em 18 de setembro. Já entre os grupos de direita, a proposta teve baixa relevância, representando apenas 2% das conversas. Nessas comunidades, a maior parte das discussões se concentrou na mobilização da militância (27%), no apoio a Bolsonaro (22%) e em críticas diretas ao Supremo (12%).
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Alvos centrais e principais críticas
Segundo a pesquisa, quase metade das críticas (46%) foi direcionada ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e à própria Casa legislativa. A pressão foi impulsionada principalmente por parlamentares de esquerda e influenciadores digitais, com destaque para a circulação da hashtag #CONGRESSOINIMIGODOPOVO, publicações da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e conteúdos satíricos gerados por inteligência artificial. Entre esses materiais, vídeos ridicularizavam tanto Motta (“Hugo nem se importa”) quanto o governador paulista Tarcísio de Freitas, apelidado de “Tarcínico Pedágio”.
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Defesas da PEC e críticas ao STF
Apenas 17% das menções tiveram caráter favorável à proposta. Esse grupo é composto, sobretudo, por parlamentares e militantes alinhados ao bolsonarismo. As publicações críticas ao STF dominaram esse campo, alegando supostos “excessos” da Corte. Defensores também relembraram decisões que, segundo eles, favoreceram lideranças da esquerda, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante investigações da Operação Lava Jato.
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A Quaest também analisou interações em grupos públicos de WhatsApp, Telegram e Discord. Nos espaços de alinhamento à esquerda, a PEC ganhou destaque crescente, atingindo 11% das mensagens em 18 de setembro. Já entre os grupos de direita, a proposta teve baixa relevância, representando apenas 2% das conversas. Nessas comunidades, a maior parte das discussões se concentrou na mobilização da militância (27%), no apoio a Bolsonaro (22%) e em críticas diretas ao Supremo (12%).