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Três membros de uma mesma família foram presos em Guarapari, cidade litorânea do Espírito Santo e destino de muitos mineiros, por comercializarem carne de cães e gatos na feira da cidade. Cerca de 40 cães, sete gatos, além de um papagaio sem registro foram encontrados em uma casa do Residencial Beira Mar, em Meaípe, em condições degradantes. De acordo com as informações, os animais eram abatidos, transformados em linguiça para em seguida serem vendidos.
A operação que prendeu Maurício Hott Peixoto, Ângela Débora Seraphin Lopes e Ana Carolina Seraphin Hott Peixoto, sendo os pais e a filha, foi realizada em conjunto pela Polícia Militar do Espírito Santo, a Polícia Civil e a equipe de Controle de Zoonoses (CCZ) da prefeitura de Guarapari, nessa sexta-feira (18).
Segundo a gerente de Vigilância Ambiental, Lorena Santos da Silva, a situação dos animais era insalubre. “No local foram encontrados vários animais doentes e com muita fome. O espaço era totalmente insalubre, sem condições de abrigar pessoas e animais. Agora todos estão em segurança e já foram acolhidos por nossa equipe”, explicou Lorena ao portal da prefeitura.
Chama atenção o fato de que denúncias contra os moradores da residência remetem a 2015, mas de acordo com os policiais envolvidos na operação, somente agora foram reunidas provas para realizarem a prisão.
De acordo com o delegado, Marcelo Santiago, da Delegacia de Infrações Penais e Outras (DIPO), a família irá responder pelos crimes de maus-tratos a animais, posse ilegal de animais silvestres e pelo crime de comercialização de produtos inapropriados para o consumo humano.
"Recebemos várias denúncias de que uma família mantinha diversos cachorros em casa, que abatiam esses cachorros, fabricavam linguiças e vendiam parte da carne em feiras públicas. Fomos ao local e nos deparamos com dezenas de animais subnutridos, muita sujeira, sem alimentação disponível. A filha do casal tentou desviar o foco dos policiais de um cômodo específico, e foi nesse cômodo, uma espécie de porão, que foi encontrado os restos mortais dos animais", disse o delegado em entrevista ao portal Gazeta. De acordo com a polícia, havia carcaças também no entorno da casa.
Os relatos são ainda de que os animais passavam fome, pois durante as buscas não foi encontrado nenhum grão de ração.
"Nós abrimos os sacos que estavam no porão, os animais já estavam em estado de decomposição e apodrecendo, diversos cachorros saíram correndo para tentar comer aquela carne que estava podre, devido a fome que eles estavam passando", disse a tenente Clícia Coelho do 10º Batalhão da PM, que participou da operação.
Ainda de acordo com os relatos, a família tentou se defender afirmando que eram "defensores dos animais" e que por isso tinham tantos em casa.
"Não acreditamos nessa versão. De longe já tínhamos provas suficientes para saber que se tratava de crime. Além disso, os animais não tinham ração, nem água. As fezes e urinas estavam espalhadas por todo lugar", completou o delegado.
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Três membros de uma mesma família foram presos em Guarapari, cidade litorânea do Espírito Santo e destino de muitos mineiros, por comercializarem carne de cães e gatos na feira da cidade. Cerca de 40 cães, sete gatos, além de um papagaio sem registro foram encontrados em uma casa do Residencial Beira Mar, em Meaípe, em condições degradantes. De acordo com as informações, os animais eram abatidos, transformados em linguiça para em seguida serem vendidos.
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Segundo a gerente de Vigilância Ambiental, Lorena Santos da Silva, a situação dos animais era insalubre. “No local foram encontrados vários animais doentes e com muita fome. O espaço era totalmente insalubre, sem condições de abrigar pessoas e animais. Agora todos estão em segurança e já foram acolhidos por nossa equipe”, explicou Lorena ao portal da prefeitura.
Chama atenção o fato de que denúncias contra os moradores da residência remetem a 2015, mas de acordo com os policiais envolvidos na operação, somente agora foram reunidas provas para realizarem a prisão.
De acordo com o delegado, Marcelo Santiago, da Delegacia de Infrações Penais e Outras (DIPO), a família irá responder pelos crimes de maus-tratos a animais, posse ilegal de animais silvestres e pelo crime de comercialização de produtos inapropriados para o consumo humano.
"Recebemos várias denúncias de que uma família mantinha diversos cachorros em casa, que abatiam esses cachorros, fabricavam linguiças e vendiam parte da carne em feiras públicas. Fomos ao local e nos deparamos com dezenas de animais subnutridos, muita sujeira, sem alimentação disponível. A filha do casal tentou desviar o foco dos policiais de um cômodo específico, e foi nesse cômodo, uma espécie de porão, que foi encontrado os restos mortais dos animais", disse o delegado em entrevista ao portal Gazeta. De acordo com a polícia, havia carcaças também no entorno da casa.
Os relatos são ainda de que os animais passavam fome, pois durante as buscas não foi encontrado nenhum grão de ração.
"Nós abrimos os sacos que estavam no porão, os animais já estavam em estado de decomposição e apodrecendo, diversos cachorros saíram correndo para tentar comer aquela carne que estava podre, devido a fome que eles estavam passando", disse a tenente Clícia Coelho do 10º Batalhão da PM, que participou da operação.
Ainda de acordo com os relatos, a família tentou se defender afirmando que eram "defensores dos animais" e que por isso tinham tantos em casa.
"Não acreditamos nessa versão. De longe já tínhamos provas suficientes para saber que se tratava de crime. Além disso, os animais não tinham ração, nem água. As fezes e urinas estavam espalhadas por todo lugar", completou o delegado.