array(31) {
["id"]=>
int(175443)
["title"]=>
string(55) "Polícia Federal prende Daniel Vorcaro, do Banco Master"
["content"]=>
string(4579) "OPERAÇÃO EM CINCO ESTADOS
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (18/11), a Operação Compliance Zero para apurar suspeitas de fraude na emissão de títulos de crédito por instituições financeiras do Sistema Financeiro Nacional. Segundo o Portal UOL, entre os presos está Daniel Vorcaro, dono do Banco Master. O empresário foi preso na noite dessa segunda-feira (17/11), quando tentava embarcar para o exterior, no Aeroporto de Guarulhos.
De acordo com a corporação, a ação cumpre cinco mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e no Distrito Federal. A Polícia Federal também prendeu Augusto Lima, sócio de Vorcaro do Banco Master. A prisão de outros executivos também está em andamento, determinada pela Justiça Federal de Brasília.
As investigações tiveram início em 2024, após requisição do Ministério Público Federal, para apurar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira. Conforme a PF, esses títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por ativos sem avaliação técnica adequada.
Ainda segundo a corporação, são investigados crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros.
A operação ocorre um dia após um consórcio de investidores dos Emirados Árabes, em parceria com o grupo de participações Fictor, anunciar a compra do Banco Master, com aporte inicial de R$ 3 bilhões. O negócio já foi apresentado ao Banco Central e aguarda aprovação do órgão regulador e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Liquidação
O Banco Central também decretou nesta terça-feira (18) regime de administração especial temporária do Master por 120 dias e liquidação do conglomerado. A EFB Regimes Especiais de Empresas foi nomeada para executar a administração especial temporária do Master.
A liquidação é adotada quando o BC avalia que a situação da instituição financeira é irrecuperável. Nesse caso, o funcionamento da instituição é interrompido e ela é retirada do sistema financeiro nacional.
Esse regime pode ser decretado, entre outras situações, quando uma instituição apresenta dificuldade de honrar seus compromissos ou quando viola gravemente as normas legais e estatutárias que disciplinam sua atuação.
Nesse cenário, há o afastamento imediato dos administradores, com a perda de mandatos. A instituição passa a ser administrada por um liquidante, nomeado pelo BC.
Conforme a legislação, os bens dos ex-administradores (que exerceram a função nos 12 meses anteriores à liquidação) e dos controladores das instituições financeiras ficam indisponíveis, não podendo ser alienados ou onerados, até a apuração e liquidação final de suas responsabilidades.
Se uma instituição está sob o regime de liquidação, isso não significa que ela faliu. Existe a possibilidade de o liquidante, caso seja autorizado pelo BC, requerer a falência dela. Nesse caso, é um processo conduzido pela via judicial. (Com informações da Folhapress)
"
["author"]=>
string(28) "Vinícius Prates / em.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(632513)
["filename"]=>
string(23) "vorcaropresomaster.jpeg"
["size"]=>
string(6) "120584"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(0) ""
}
["image_caption"]=>
string(90) " Polícia Federal prende Daniel Vorcaro, do Banco Master /crédito: Foto de Daniel Vorcaro"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(227) "Ação cumpre sete prisões e 25 mandados de busca em cinco estados; investigação apura emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras
"
["author_slug"]=>
string(25) "vinicius-prates-em-com-br"
["views"]=>
int(52)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(true)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(53) "policia-federal-prende-daniel-vorcaro-do-banco-master"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-11-18 09:41:50.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-11-18 09:41:50.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-11-18T09:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(24) "/vorcaropresomaster.jpeg"
}
OPERAÇÃO EM CINCO ESTADOS
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (18/11), a Operação Compliance Zero para apurar suspeitas de fraude na emissão de títulos de crédito por instituições financeiras do Sistema Financeiro Nacional. Segundo o Portal UOL, entre os presos está Daniel Vorcaro, dono do Banco Master. O empresário foi preso na noite dessa segunda-feira (17/11), quando tentava embarcar para o exterior, no Aeroporto de Guarulhos.
De acordo com a corporação, a ação cumpre cinco mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e no Distrito Federal. A Polícia Federal também prendeu Augusto Lima, sócio de Vorcaro do Banco Master. A prisão de outros executivos também está em andamento, determinada pela Justiça Federal de Brasília.
As investigações tiveram início em 2024, após requisição do Ministério Público Federal, para apurar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira. Conforme a PF, esses títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por ativos sem avaliação técnica adequada.
Ainda segundo a corporação, são investigados crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros.
A operação ocorre um dia após um consórcio de investidores dos Emirados Árabes, em parceria com o grupo de participações Fictor, anunciar a compra do Banco Master, com aporte inicial de R$ 3 bilhões. O negócio já foi apresentado ao Banco Central e aguarda aprovação do órgão regulador e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Liquidação
O Banco Central também decretou nesta terça-feira (18) regime de administração especial temporária do Master por 120 dias e liquidação do conglomerado. A EFB Regimes Especiais de Empresas foi nomeada para executar a administração especial temporária do Master.
A liquidação é adotada quando o BC avalia que a situação da instituição financeira é irrecuperável. Nesse caso, o funcionamento da instituição é interrompido e ela é retirada do sistema financeiro nacional.
Esse regime pode ser decretado, entre outras situações, quando uma instituição apresenta dificuldade de honrar seus compromissos ou quando viola gravemente as normas legais e estatutárias que disciplinam sua atuação.
Nesse cenário, há o afastamento imediato dos administradores, com a perda de mandatos. A instituição passa a ser administrada por um liquidante, nomeado pelo BC.
Conforme a legislação, os bens dos ex-administradores (que exerceram a função nos 12 meses anteriores à liquidação) e dos controladores das instituições financeiras ficam indisponíveis, não podendo ser alienados ou onerados, até a apuração e liquidação final de suas responsabilidades.
Se uma instituição está sob o regime de liquidação, isso não significa que ela faliu. Existe a possibilidade de o liquidante, caso seja autorizado pelo BC, requerer a falência dela. Nesse caso, é um processo conduzido pela via judicial. (Com informações da Folhapress)