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Nesta segunda-feira (22), o jornal carioca 'Extra' publicou uma investigação onde apontou que policiais do batalhão de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, ganhavam presentes da milícia que domina a cidade por entregar traficantes presos aos paramilitares.
Segundo a publicação, alguns milicianos presos descreveram em depoimento a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), detalhes da prática, batizada pelo bando de “venda de cabeças”.
Os policiais levavam os detidos, capturados em operações, para os milicianos, que matavam os presos e enterravam os corpos em cemitérios clandestinos. Em troca, os agentes recebiam um “agrado” dos paramilitares, onde um soldado lotado no 35º BPM chegou a ganhar um carro de luxo da milícia.
Um miliciano preso disse em depoimento que um soldado recebeu “um veículo BMW branco como pagamento” pela 'venda' de um homem.
Ainda segundo a publicação, sob o domínio da milícia, a criminalidade explodiu em Itaboraí. Mesmo tentando ocultar — com o auxílio de PMs — os assassinatos que cometia, o grupo paramilitar fez homicídios dolosos e desaparecimentos dispararem no município.
O Instituto de Segurança Pública (ISP) revelou que houve um aumento de 113% no número de pessoas desaparecidas de 2017 para 2018, quando a milícia passou a atuar na região. Já os homicídios cresceram de 95 em 2017 para 131 — um incremento de 37%. Além disso, os roubos de cargas, por exemplo, dispararam: passaram de 126 em 2017 para 296 no ano seguinte, 136% de aumento. Já os roubos de carros cresceram 9%, de 966 para 1.217.
Fonte:noticiasaominuto.com.br
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Milicianos 'vendiam' traficantes para paramilitares
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Nesta segunda-feira (22), o jornal carioca 'Extra' publicou uma investigação onde apontou que policiais do batalhão de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, ganhavam presentes da milícia que domina a cidade por entregar traficantes presos aos paramilitares.
Segundo a publicação, alguns milicianos presos descreveram em depoimento a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), detalhes da prática, batizada pelo bando de “venda de cabeças”.
Os policiais levavam os detidos, capturados em operações, para os milicianos, que matavam os presos e enterravam os corpos em cemitérios clandestinos. Em troca, os agentes recebiam um “agrado” dos paramilitares, onde um soldado lotado no 35º BPM chegou a ganhar um carro de luxo da milícia.
Um miliciano preso disse em depoimento que um soldado recebeu “um veículo BMW branco como pagamento” pela 'venda' de um homem.
Ainda segundo a publicação, sob o domínio da milícia, a criminalidade explodiu em Itaboraí. Mesmo tentando ocultar — com o auxílio de PMs — os assassinatos que cometia, o grupo paramilitar fez homicídios dolosos e desaparecimentos dispararem no município.
O Instituto de Segurança Pública (ISP) revelou que houve um aumento de 113% no número de pessoas desaparecidas de 2017 para 2018, quando a milícia passou a atuar na região. Já os homicídios cresceram de 95 em 2017 para 131 — um incremento de 37%. Além disso, os roubos de cargas, por exemplo, dispararam: passaram de 126 em 2017 para 296 no ano seguinte, 136% de aumento. Já os roubos de carros cresceram 9%, de 966 para 1.217.
Fonte:noticiasaominuto.com.br