array(31) {
["id"]=>
int(152616)
["title"]=>
string(55) "Manifestação pede fim de abate de jumentos para China"
["content"]=>
string(5982) "Neste domingo (30), a Frente Nacional de Defesa dos Jumentos, fez uma manifestação pedindo o fim do abate de jumentos no Brasil.
O ato aconteceu em 14 capitais.
O objetivo do protesto foi pedir o fim da permissão concedida pelo governo federal e do governo do estado da Bahia para o abate desses animais.
A manifestação apontou que os jumentos correm o risco de extinção devido à crescente demanda comercial do ejiao, um produto extraído do colágeno da pele do animal e utilizado como medicamento na China.
Atualmente, o abate está concetrado em três abatedouros na Bahia, que possuem autorização federal para exportação através do SIF (Serviço de Inspeção Federal).
Entidades de proteção dos animais, ativistas e advogados realizam manifestação contra o abate de jumentos no Brasil. Foto:
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Abate de jumentos foi tema de audiência
Em junho deste ano, participantes de audiência pública defenderam a proibição do abate de jumentos no Brasil, a fim de se evitar a extinção da espécie e a perda de parte da cultura nacional.
A medida está prevista no Projeto de Lei 1973/22.
Em 2021, o Ministério da Agricultura divulgou que, em média, 6 mil jumentos eram abatidos por mês no Brasil.
De acordo com o órgão, o principal motivo para o abatimento do animal é a produção de ejiao, uma espécie de gelatina fabricada com o couro do jumento para ser utilizada na medicina tradicional chinesa.
Jumento, asno e jegue são nomes regionais diferentes dados para exatamente o mesmo animal: o Equus asinus, uma espécie de “parente” do cavalo, famoso por sua grande resistência física.
A coordenadora do Departamento de Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Vanessa Negrini, alertou para a aceleração do processo de extinção dos jumentos, fato que, segundo ela, prejudica a biodiversidade brasileira.
De acordo com o IBGE, houve uma queda populacional de 38% entre esses animais entre 2011 e 2017.
Autor do pedido de realização do debate, o 2º vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Célio Studart (PSD-CE), afirmou que a extração da pele dos jumentos para a produção de eijao não faz mais sentido, além de desrespeitar normas sanitárias.
De acordo com os especialistas ouvidos na reunião, os maus-tratos que os animais sofrem principalmente no transporte entre os estados brasileiros podem provocar uma série de doenças para as quais ainda não há vacinas.
Entre elas estão o mormo, uma enfermidade grave e contagiosa causada por bactéria e que atinge os equídeos, como cavalos, mulas, burros e jumentos.
Outra moléstia comum a esses animais é a anemia infecciosa equina, provocada por um vírus, que não tem cura e é de fácil contaminação.
No Nordeste, os jumentos são tratados como animais domésticos. Eles ajudam a gerar renda para as famílias, como no transporte de cargas como capim e palma, e também na própria sobrevivência das pessoas, levando água.
Fonte:canalrural.com.br
"
["author"]=>
string(33) "AGÊNCIA BRASIL / GABRIEL AZEVEDO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(606304)
["filename"]=>
string(18) "jumentosbrasil.jpg"
["size"]=>
string(6) "176696"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(19) "marquivo/internnen/"
}
["image_caption"]=>
string(18) "Foto/ Divulgação"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(230) "Somente nos abatedouros sob o Serviço de Inspeção Federal na Bahia, 78.964 jumentos foram abatidos entre fevereiro de 2021 e junho de 2022
"
["author_slug"]=>
string(30) "agencia-brasil-gabriel-azevedo"
["views"]=>
int(97)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(53) "manifestacao-pede-fim-de-abate-de-jumentos-para-china"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-07-30 19:08:09.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-07-30 19:08:09.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2023-07-30T19:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(37) "marquivo/internnen/jumentosbrasil.jpg"
}
Neste domingo (30), a Frente Nacional de Defesa dos Jumentos, fez uma manifestação pedindo o fim do abate de jumentos no Brasil.
O ato aconteceu em 14 capitais.
O objetivo do protesto foi pedir o fim da permissão concedida pelo governo federal e do governo do estado da Bahia para o abate desses animais.
A manifestação apontou que os jumentos correm o risco de extinção devido à crescente demanda comercial do ejiao, um produto extraído do colágeno da pele do animal e utilizado como medicamento na China.
Atualmente, o abate está concetrado em três abatedouros na Bahia, que possuem autorização federal para exportação através do SIF (Serviço de Inspeção Federal).
Entidades de proteção dos animais, ativistas e advogados realizam manifestação contra o abate de jumentos no Brasil. Foto:
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Abate de jumentos foi tema de audiência
Em junho deste ano, participantes de audiência pública defenderam a proibição do abate de jumentos no Brasil, a fim de se evitar a extinção da espécie e a perda de parte da cultura nacional.
A medida está prevista no Projeto de Lei 1973/22.
Em 2021, o Ministério da Agricultura divulgou que, em média, 6 mil jumentos eram abatidos por mês no Brasil.
De acordo com o órgão, o principal motivo para o abatimento do animal é a produção de ejiao, uma espécie de gelatina fabricada com o couro do jumento para ser utilizada na medicina tradicional chinesa.
Jumento, asno e jegue são nomes regionais diferentes dados para exatamente o mesmo animal: o Equus asinus, uma espécie de “parente” do cavalo, famoso por sua grande resistência física.
A coordenadora do Departamento de Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Vanessa Negrini, alertou para a aceleração do processo de extinção dos jumentos, fato que, segundo ela, prejudica a biodiversidade brasileira.
De acordo com o IBGE, houve uma queda populacional de 38% entre esses animais entre 2011 e 2017.
Autor do pedido de realização do debate, o 2º vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Célio Studart (PSD-CE), afirmou que a extração da pele dos jumentos para a produção de eijao não faz mais sentido, além de desrespeitar normas sanitárias.
De acordo com os especialistas ouvidos na reunião, os maus-tratos que os animais sofrem principalmente no transporte entre os estados brasileiros podem provocar uma série de doenças para as quais ainda não há vacinas.
Entre elas estão o mormo, uma enfermidade grave e contagiosa causada por bactéria e que atinge os equídeos, como cavalos, mulas, burros e jumentos.
Outra moléstia comum a esses animais é a anemia infecciosa equina, provocada por um vírus, que não tem cura e é de fácil contaminação.
No Nordeste, os jumentos são tratados como animais domésticos. Eles ajudam a gerar renda para as famílias, como no transporte de cargas como capim e palma, e também na própria sobrevivência das pessoas, levando água.
Fonte:canalrural.com.br