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Segundo o advogado que acompanha a família de Ágatha, Rodrigo Mondego, a estudante morreu na madrugada do dia 21 e o carro só foi apreendido no fim do dia pela Delegacia de Homicídio (DH), responsável pela investigação. A delegacia especializada, porém, só entrou no caso após a morte da menina - ela havia sido alvejada na véspera. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
"A Polícia Militar e a Polícia Civil não orientaram o motorista sobre a conservação da Kombi", disse Mondego. "Sem saber o que fazer, ele lavou o carro e voltou a rodar, porque, afinal, esse é o meio de sustento dele."
O advogado disse não saber até que ponto isso pode prejudicar o resultado da investigação, uma vez que parte do veículo, como a mala, foi preservada. Além disso, o motorista não teria chegado a fazer muitas viagens e, por isso, é possível que o ambiente não tenha sido totalmente alterado.
Ainda está sendo investigado se a bala que atingiu Ágatha partiu da Polícia Militar. A corporação estava em operação na área no momento em que a menina foi alvejada.
Foto: Reginaldo Pimenta/Agência O Dia / Estadão
O Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) não conseguiu definir a origem do projétil, porque apenas uma parte deformada da bala foi encontrada no corpo da estudante. O laudo indicou, no entanto, que o fragmento "é adequado a arma de fogo tipo fuzil".
Procurada, a Polícia Civil não respondeu por que o motorista não foi informado de que deveria manter o veículo intacto até que fosse realizada a perícia. O advogado da família disse que não é possível afirmar se houve descaso.
Ágatha sofreu uma perfuração nas costas. De acordo laudo do Instituto Médico Legal (IML), ela teve como causa da morte "lacerações no fígado, rim direito e vasos do abdômen".
Até a última quarta-feira, a Polícia Civil já havia ouvido 20 testemunhas, entre elas os pais, dois tios da menina e 11 policiais militares.
Ao todo, sete armas também foram apreendidas com os policiais para perícia. Em depoimento, eles alegam que somente três delas efetuaram disparos. Nesta semana, a Polícia Civil também planeja fazer a reconstituição da morte.
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Segundo o advogado que acompanha a família de Ágatha, Rodrigo Mondego, a estudante morreu na madrugada do dia 21 e o carro só foi apreendido no fim do dia pela Delegacia de Homicídio (DH), responsável pela investigação. A delegacia especializada, porém, só entrou no caso após a morte da menina - ela havia sido alvejada na véspera. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
"A Polícia Militar e a Polícia Civil não orientaram o motorista sobre a conservação da Kombi", disse Mondego. "Sem saber o que fazer, ele lavou o carro e voltou a rodar, porque, afinal, esse é o meio de sustento dele."
O advogado disse não saber até que ponto isso pode prejudicar o resultado da investigação, uma vez que parte do veículo, como a mala, foi preservada. Além disso, o motorista não teria chegado a fazer muitas viagens e, por isso, é possível que o ambiente não tenha sido totalmente alterado.
Ainda está sendo investigado se a bala que atingiu Ágatha partiu da Polícia Militar. A corporação estava em operação na área no momento em que a menina foi alvejada.
Foto: Reginaldo Pimenta/Agência O Dia / Estadão
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