Boa notícia para quem dormiu mal essa noite, preocupado com as consequências do forte terremoto que atingiu o Oceano Atlântico nas proximidades do Nordeste brasileiro, na madrugada desta segunda (5): a possibilidade de tsunami está descartada. É o que garantem especialistas do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB).
Registrado pelo United States Geological Survey (USGS) por volta de 0h40, o abalo sísmito teve hipocentro localizado a 730 km de Fernando de Noronha (PB) ou 1100 Km de distância de Natal (RN). O fenômeno chegou a ser um dos assuntos mais comentados do Twitter, entre posts apreensivos e memes.
Estudiosos da UnB, no entanto, asseguram que a costa brasileira está segura. "Apesar da alta gradação na Escala Richter, esse terremoto que atingiu as cadeias mesoatlânticas é do tipo transcorrente, ou seja: decorre de um deslizamento paralelo entre duas placas tecnônicas. Esse movimento não empurra a água, logo, não causa tsunamis", esclarece Juraci Carvalho, geólogo do Observatório Sismológico da UnB.
Segundo o pesquisador, as temidas ondas gigantescas ocorrem quando os tremores de terra submarinos envolvem falhas geológicas chamadas de inversas. Nesse caso, a movimentação se caracteriza pela elevação de um bloco de terra sobre outro, o que alavanca as águas oceânicas, gerando destruição.
Boa notícia para quem dormiu mal essa noite, preocupado com as consequências do forte terremoto que atingiu o Oceano Atlântico nas proximidades do Nordeste brasileiro, na madrugada desta segunda (5): a possibilidade de tsunami está descartada. É o que garantem especialistas do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB).