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string(9221) " Pesquisa do Instituto Datafolha aponta Minas Gerais como melhor destino histórico no Brasil e melhor destino de natureza em 2019. O estudo avaliou as opções de viagem dos paulistanos em 50 categorias. Entre os entrevistados, 24% escolheram as terras mineiras por seu legado histórico preservado. As belezas naturais mineiras também colocaram o estado à frente, com a maioria dos votos nesse quesito (6%).
O estado concentra, no país, o maior número de Patrimônios Culturais da Humanidade, título concedido pela Unesco, em quatro categorias: “Centro Histórico de Ouro Preto”; “Santuário do Bom Jesus de Matosinhos”, em Congonhas; “Centro Histórico de Diamantina”; e “Conjunto Moderno da Pampulha”, em Belo Horizonte.
A cidade de Ouro Preto está em destaque, mencionada espontaneamente por 18% dos participantes da pesquisa. A cidade atrai o turista por seu casario antigo, pelas charmosas ladeiras e suntuosas igrejas do auge do ciclo do ouro. Chamam atenção edificações como a Casa dos Contos, antiga casa de pesagem e fundição do ouro extraído da região, e a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, com mais de 400 quilos do precioso metal em seus altares, em entalhes de três fases do barroco mineiro. No Museu da Inconfidência, instalado no prédio que serviu como Casa de Câmara e Cadeia, estão os restos mortais de 16 inconfidentes.
O visitante também fica fascinado pela igreja São Francisco de Assis, cuja fachada é uma obra-prima da arquitetura colonial de Minas, mesclando elementos dos estilos barroco e rococó. Projetada por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e contendo em seu interior pinturas de Mestre Athaíde, a imponente construção rende fotos dignas de cartão postal, tendo ao fundo as formações rochosas do Pico do Itacolomi.
De acordo com o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, o resultado da pesquisa serve como incentivo para a continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Governo de Minas, buscando aliar a preservação do patrimônio ao estímulo da atividade turística.
“Minas Gerais já é referência em turismo histórico e agora vem se firmando, também, como importante destino de natureza no Brasil. Além disso, temos uma gastronomia diferenciada, somos um estado bastante seguro, com um povo receptivo e acolhedor. Temos tudo para tornar a experiência do viajante em Minas Gerais cada vez mais prazerosa e temos trabalhado incansavelmente para melhorar os serviços turísticos ofertados no estado, sem perder de vista o cuidado com as nossas riquezas culturais e naturais”, ressalta.
Mosaicos
Ao seguir as diferentes rotas da Estrada Real, caminho oficial construído pela Coroa Portuguesa para o transporte de ouro e diamantes, o turista encontra recantos históricos como Congonhas, Diamantina e Tiradentes. Situada a 70 quilômetros da capital mineira, Congonhas abriga o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, onde estão os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão, em tamanho real, por Aleijadinho.
Em Diamantina, cidade que abre as portas para o Vale do Jequitinhonha, as serestas e vesperatas embalam os passeios dos turistas pelo multicolorido e bem preservado centro histórico, que data do início do século 18. Merecem visita o Passadiço ou Casa da Glória e o Mercado dos Tropeiros. Além disso, os fãs de cachoeiras não podem deixar de conhecer as belezas naturais do entorno, como o Parque Estadual do Rio Preto, junto à Serra do Espinhaço.
Tradição e memória convivem em harmonia com a atmosfera cosmopolita que ganhou a pequena Tiradentes após a instalação de eventos de grande porte na cidade, como a Mostra de Cinema e o Festival de Cultura e Gastronomia.
Patrimônio
Minas Gerais confirma seu alto potencial para turismo de natureza na pesquisa Datafolha. Na preferência dos entrevistados, o estado aparece em primeiro lugar, empatado com um tradicional destino de natureza do Brasil, a cidade de Bonito (MS).
Parques, estações ecológicas, monumentos naturais e áreas de proteção ambiental figuram entre as 94 unidades de conservação de Minas. Juntos garantem a proteção de quase 2 milhões de hectares nos três biomas existentes no estado: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.
A atividade turística está efetivada em 17 parques naturais de Minas Gerais. Para incrementá-la, inovando na gestão destas áreas protegidas foi lançado o “Programa de Concessão de Parques Estaduais” (PARC). A iniciativa é resultado de parceria entre a Secretaria de Cultura e Turismo, o Instituto Estadual de Florestas, as secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Infraestrutura e Mobilidade. O intuito é melhorar a oferta de serviços turísticos do Estado, garantindo também a conservação e preservação do patrimônio natural.
Em Minas não faltam exemplos de atrativos naturais que impressionam. Em Conceição do Mato Dentro, no Parque Estadual Serra do Intendente, fica a terceira maior queda d’água do país, a Cachoeira do Tabuleiro. Outro destaque é o Pico da Bandeira, o terceiro maior do Brasil e primeiro mais alto acessível, localizado no Parque Nacional do Caparaó, na divisa com o Espírito Santo.
Diversidade de atrações
A Secretaria de Cultura e Turismo articula e incentiva, por meio do “Programa Minas Recebe”, parcerias com agências e operadoras de receptivo locais. Um dos resultados são roteiros desenhados com o objetivo de tornar a experiência do turista mais proveitosa e cada vez mais segura. O “Caminho da Luz”, por exemplo, é uma rota de 195 quilômetros que tem início na cidade de Tombos e é concluída no Pico da Bandeira. No caminho estão fazendas centenárias, matas, cachoeiras, santuários e antigas estações ferroviárias. O trajeto pode ser percorrido a pé, a cavalo ou de bicicleta, de acordo com a experiência e o fôlego do visitante.
A Serra da Canastra, guardiã da nascente de um dos mais importantes rios brasileiros, o São Francisco, também reserva múltiplas alternativas de passeios. A observação de pássaros é uma das opções, que se torna particularmente especial na região pela variedade de ambientes. A predominância de campos limpos, cerrado sujo e cerradão com chapadões, além das diferenças de altitude, possibilitam que no Parque Nacional da Serra da Canastra sejam observadas espécies como o papa-moscas-do-campo, tico-tico-do-bico-amarelo, água-cinzenta, gavião-do rabo-branco, papagaio-galego, beija-flor-de-orelha-violeta, dentre outros.
Caminhadas ou cicloturismo são outras atividades propícias para o roteiro da Serra da Canastra, saindo de São Roque de Minas e passando pela nascente do São Francisco, cachoeira Casca d’Anta, com paradas em mirantes e piscinas naturais. Também é atração a gastronomia regional, como os famosos e premiados queijos da Canastra.
No Parque Nacional da Serra do Cipó, localizado a 98 quilômetros de Belo Horizonte, as duas principais atrações são o Cânion das Bandeirinhas e a Cachoeira da Farofa. Em cerca de três dias é possível fazer o roteiro conhecido como Travessia Alto Palácio – Serra dos Alves, com 40 quilômetros. O trajeto promete fauna e flora variadas e belezas naturais como a Cachoeira dos Cristais.
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Pesquisa do Instituto Datafolha aponta Minas Gerais como melhor destino histórico no Brasil e melhor destino de natureza em 2019. O estudo avaliou as opções de viagem dos paulistanos em 50 categorias. Entre os entrevistados, 24% escolheram as terras mineiras por seu legado histórico preservado. As belezas naturais mineiras também colocaram o estado à frente, com a maioria dos votos nesse quesito (6%).
O estado concentra, no país, o maior número de Patrimônios Culturais da Humanidade, título concedido pela Unesco, em quatro categorias: “Centro Histórico de Ouro Preto”; “Santuário do Bom Jesus de Matosinhos”, em Congonhas; “Centro Histórico de Diamantina”; e “Conjunto Moderno da Pampulha”, em Belo Horizonte.
A cidade de Ouro Preto está em destaque, mencionada espontaneamente por 18% dos participantes da pesquisa. A cidade atrai o turista por seu casario antigo, pelas charmosas ladeiras e suntuosas igrejas do auge do ciclo do ouro. Chamam atenção edificações como a Casa dos Contos, antiga casa de pesagem e fundição do ouro extraído da região, e a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, com mais de 400 quilos do precioso metal em seus altares, em entalhes de três fases do barroco mineiro. No Museu da Inconfidência, instalado no prédio que serviu como Casa de Câmara e Cadeia, estão os restos mortais de 16 inconfidentes.
O visitante também fica fascinado pela igreja São Francisco de Assis, cuja fachada é uma obra-prima da arquitetura colonial de Minas, mesclando elementos dos estilos barroco e rococó. Projetada por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e contendo em seu interior pinturas de Mestre Athaíde, a imponente construção rende fotos dignas de cartão postal, tendo ao fundo as formações rochosas do Pico do Itacolomi.
De acordo com o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, o resultado da pesquisa serve como incentivo para a continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Governo de Minas, buscando aliar a preservação do patrimônio ao estímulo da atividade turística.
“Minas Gerais já é referência em turismo histórico e agora vem se firmando, também, como importante destino de natureza no Brasil. Além disso, temos uma gastronomia diferenciada, somos um estado bastante seguro, com um povo receptivo e acolhedor. Temos tudo para tornar a experiência do viajante em Minas Gerais cada vez mais prazerosa e temos trabalhado incansavelmente para melhorar os serviços turísticos ofertados no estado, sem perder de vista o cuidado com as nossas riquezas culturais e naturais”, ressalta.
Mosaicos
Ao seguir as diferentes rotas da Estrada Real, caminho oficial construído pela Coroa Portuguesa para o transporte de ouro e diamantes, o turista encontra recantos históricos como Congonhas, Diamantina e Tiradentes. Situada a 70 quilômetros da capital mineira, Congonhas abriga o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, onde estão os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão, em tamanho real, por Aleijadinho.
Em Diamantina, cidade que abre as portas para o Vale do Jequitinhonha, as serestas e vesperatas embalam os passeios dos turistas pelo multicolorido e bem preservado centro histórico, que data do início do século 18. Merecem visita o Passadiço ou Casa da Glória e o Mercado dos Tropeiros. Além disso, os fãs de cachoeiras não podem deixar de conhecer as belezas naturais do entorno, como o Parque Estadual do Rio Preto, junto à Serra do Espinhaço.
Tradição e memória convivem em harmonia com a atmosfera cosmopolita que ganhou a pequena Tiradentes após a instalação de eventos de grande porte na cidade, como a Mostra de Cinema e o Festival de Cultura e Gastronomia.
Patrimônio
Minas Gerais confirma seu alto potencial para turismo de natureza na pesquisa Datafolha. Na preferência dos entrevistados, o estado aparece em primeiro lugar, empatado com um tradicional destino de natureza do Brasil, a cidade de Bonito (MS).
Parques, estações ecológicas, monumentos naturais e áreas de proteção ambiental figuram entre as 94 unidades de conservação de Minas. Juntos garantem a proteção de quase 2 milhões de hectares nos três biomas existentes no estado: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.
A atividade turística está efetivada em 17 parques naturais de Minas Gerais. Para incrementá-la, inovando na gestão destas áreas protegidas foi lançado o “Programa de Concessão de Parques Estaduais” (PARC). A iniciativa é resultado de parceria entre a Secretaria de Cultura e Turismo, o Instituto Estadual de Florestas, as secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Infraestrutura e Mobilidade. O intuito é melhorar a oferta de serviços turísticos do Estado, garantindo também a conservação e preservação do patrimônio natural.
Em Minas não faltam exemplos de atrativos naturais que impressionam. Em Conceição do Mato Dentro, no Parque Estadual Serra do Intendente, fica a terceira maior queda d’água do país, a Cachoeira do Tabuleiro. Outro destaque é o Pico da Bandeira, o terceiro maior do Brasil e primeiro mais alto acessível, localizado no Parque Nacional do Caparaó, na divisa com o Espírito Santo.
Diversidade de atrações
A Secretaria de Cultura e Turismo articula e incentiva, por meio do “Programa Minas Recebe”, parcerias com agências e operadoras de receptivo locais. Um dos resultados são roteiros desenhados com o objetivo de tornar a experiência do turista mais proveitosa e cada vez mais segura. O “Caminho da Luz”, por exemplo, é uma rota de 195 quilômetros que tem início na cidade de Tombos e é concluída no Pico da Bandeira. No caminho estão fazendas centenárias, matas, cachoeiras, santuários e antigas estações ferroviárias. O trajeto pode ser percorrido a pé, a cavalo ou de bicicleta, de acordo com a experiência e o fôlego do visitante.
A Serra da Canastra, guardiã da nascente de um dos mais importantes rios brasileiros, o São Francisco, também reserva múltiplas alternativas de passeios. A observação de pássaros é uma das opções, que se torna particularmente especial na região pela variedade de ambientes. A predominância de campos limpos, cerrado sujo e cerradão com chapadões, além das diferenças de altitude, possibilitam que no Parque Nacional da Serra da Canastra sejam observadas espécies como o papa-moscas-do-campo, tico-tico-do-bico-amarelo, água-cinzenta, gavião-do rabo-branco, papagaio-galego, beija-flor-de-orelha-violeta, dentre outros.
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No Parque Nacional da Serra do Cipó, localizado a 98 quilômetros de Belo Horizonte, as duas principais atrações são o Cânion das Bandeirinhas e a Cachoeira da Farofa. Em cerca de três dias é possível fazer o roteiro conhecido como Travessia Alto Palácio – Serra dos Alves, com 40 quilômetros. O trajeto promete fauna e flora variadas e belezas naturais como a Cachoeira dos Cristais.