Quem nunca se imaginou naquele pedaço es­pecialíssimo do litoral francês entre Toulon e Menton, na fronteira com a Itália? Charme, luxo e belezas naturais emolduram a Riviera France­sa, cenário de incontáveis filmes e frequentado por milionários e celebridades. Essa é a Côte D’Azur – pro­nuncia-se côte dazir, que significa Costa Azul -, des­tino que reúne, entre outras, as cidades de Cannes e Nice, além do Principado de Mônaco. Sem dúvida é um dos principais sonhos de consumo de turistas do mundo. Entre uma ponta e outra, paisagens de tirar o fôlego e praias badaladíssimas.

Fonte de inspiração sem igual, a Côte D’Azur in­fluenciou artistas geniais do Impressionismo e da Arte Moderna como Matisse, Monet, Renoir, Van Gogh, Chagall e Picasso que, inclusive, viveu os úl­timos anos de sua vida na região. Personalidades como Brigitte Bardot, Elton John e Bono Vox pos­suem imóveis por lá.

As distâncias entre as cidades são curtas, por isso, é interessante escolher uma delas como base e rea­lizar passeios de um dia, retornando à noite para o hotel. Nice tem localização estratégica e desponta como a melhor escolha. Ela tem o segundo maior aeroporto da França – depois de Paris – e popula­ção de 350 mil habitantes.

NICE – ROTEIRO CULTURAL E PRAIAS

Foto por IStock/ iAlf

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Quem não pensa apenas em badalação e curtir as belas praias encontrará um extenso roteiro cultural na cidade. Entre os locais a serem visitados está o Mu­seu Matisse, em homenagem ao pintor Henri Ma­tisse, que foi um dos mais ilustres moradores de Nice, e o Museu de Arte Moderna e Contemporânea – MAMAC. Quase todos os museus são gratuitos.

Difícil escolher por onde começar um roteiro de visitas. Sugerimos iniciar pela parte velha da cida­de, a Vieux-Nice. Aprecie com calma a arquitetura dos casarões, as praças com fontes e jardins flori­dos e a – Promenade des Anglais – Passeio dos Ingleses -, um charmoso calçadão que os locais chamam carinhosamente de La Prom. No século 19 o lugar já era considerado um point popular de verão entre os ingleses. Ao longo dos seus 5 quilômetros à beira mar estão imponentes pala­cetes em estilo neoclássico francês e luxuosos ho­téis. Quando cansar ou apenas quiser curtir o lugar, sente em um dos bares com mesinhas na cal­çada e, tranquilamente, tome uma cerveja ou café.

Foto por Istock/ SvetlanaSF

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Ao retomar o passeio, não deixe de conhecer o Hotel Negresco, cuja arquitetura exterior chama muito a atenção. Charmoso, o edifício tem uma cú­pula rosada projetada por Gustave Eifel, o mesmo que assina a torre mais famosa do mundo, em Paris. Localizado em frente à Baie des Anges, foi construí­do por Henri Negresco com o objetivo de atrair a nata da sociedade europeia. Inaugurado em 1913, tinha requintes luxuosos como um candelabro com mais de 16 mil peças de cristais, cedido pelo czar Nicolau II. Após as guerras que assolaram a Europa na primeira metade do século passado, o hotel foi vendido e atravessou períodos de muita dificuldade. Em 1957, voltou a ser frequentado por celebridades e, em 2003, recebeu o título de Monumento Histó­rico Nacional outorgado pelo governo francês. Não é permitida a visita de quem não esteja hospeda­do, mas vale à pena conhece-lo por fora. À noite, a iluminação deixa o edifício ainda mais interessante.

Não deixe de conhecer também a Place Massé­na, no centro de Nice. Ela tem um bonito calça­mento preto e branco, luzes coloridas durante a noite e está sempre lotada de turistas. A praça é circundada por prédios de cor salmão e ornamen­tada com estátuas e uma fonte – a Fontaine du Soleil. Por ali estão também o Teatro Nacional e o Museu de História Natural e a principal aveni­da da cidade, a Jean Médicin.

Foto por IStock/ bbsferrari

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Quem não fica sem as inevitáveis compras du­rante a viagem, a Avenida Jean Médicin, tem muitas lojas e um shopping. Ao longo dela cir­culam os trams, a versão moderna e estendida dos antigos bondes. Nela também está a Igreja Notre Dame de Nice, inspirada na de mesmo nome em Paris. Construída em 1860, tem uma linda fachada gótica. Mas, não confunda com a Notre Dame du Port, outra igreja localizada no primeiro porto do destino.

Quem quiser apreciar a melhor vista da região terá que ir à Colline du Chateau, no final da Av. Jean Médicin. Mas, importante ressaltar, que chegar até o alto da colina não tarefa fácil. Durante a subida estão trilhas em meio a áreas verdes com cascatas, fontes e até um pequeno cemitério, além de mais ou menos 200 degraus. Mas o esforço vale à pena.

Foto por Istock/ Birute Vijeikiene

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Mas, fique tranquilo, existem outras alternativas para quem não quiser enfrentar a subida a pé. Você pode utilizar gratuitamente o elevador (ascenseur) que parte da Quai des Etats-Unis, próximo à Rue des Ponchettes, ou pegar o trenzinho na Promena­de des Anglais, em frente ao Jardim Albert I.

No alto da colina havia um antigo castelo que foi destruído por um incêndio há muito tempo. Atual­mente, restam apenas ruínas, além da histórica Tour Bellanda, uma torre construída em 1826 exata­mente no mesmo local onde estavam a antiga Tour Saint Elme e o castelo antes de serem consumidos pelo fogo. A infraestrutura do local inclui lancho­nete, lojinhas, um parque para crianças e mirantes.

Seu roteiro de visitas deve incluir ainda outros im­portantes atrativos turísticos e históricos de Nice. En­tre eles, o Cours Saleya, local onde ocorre o famoso mercado de flores durante as manhãs e com vários restaurantes com mesinhas do lado de fora; a Ópera e o Palácio de Justiça; o centro de eventos Acropo­lis, próximo à Baía dos Anjos, e a Catedral Russa, a única igreja ortodoxa russa construída fora da Rússia.

Foto por Istock/ valentinama

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Há muita coisa para conhecer e locais a serem visitados em Nice, porém, o perigo é se deixar hip­notizar pela cor das águas do mar e esquecer do tempo na praia. Mas, apesar do belo tom azul, as águas do Mar Mediterrâneo são bem geladas. Também não existe areia na praia, apenas pedras, o que torna a caminhada bem desconfortável.

CANNES – CINEMA, CELEBRIDADES E MUITO LUXO

Depois de explorar as belezas e os atrativos de Nice é hora de partir para Cannes – pronuncia-se Câne. Destino conhecido mundialmente por realizar, anual­mente, o Festival Internacional de Cinema no Palais des Festivals, na Avenue Laugier, onde astros e estrelas atravessam o tapete vermelho sob flashs e muita tietagem. Lá está a Chemin des Étoiles, a versão francesa da Calçada da Fama. Com um pou­co de paciência contará mais de 300 autógrafos e mãos de grandes nomes do cinema que já passa­ram pelo festival. Outro evento famoso realizado na cidade é o Cannes Lions, considerado o de maior prestígio no segmento da publicidade mundial.

Foto por Istock/ IR_Stone

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A cidade tem muitas belezas naturais, importantes atrativos históricos e com muitos lugares luxuosos. Grifes famosas, hotéis sofisticados e pessoas sem­pre muito bem vestidas estão por todas as partes. Ferraris e Lamborghinis reluzentes rodam pelas ruas sob olhares dos turistas. Glamour é o que não falta.

Cannes também tem a sua cidade velha. Ela fica no bairro Le Suquet, em torno de um castelo medieval. O charme do lugar são as pequenas e estreitas ruas com calçadas de pedra. Vale mui­to à pena parar para tomar um café ou almoçar em um dos vários bares e restaurantes instalados nas ruas Saint-Antoine e Suquet. Depois, visite a Igreja de Notre-Dame de l’Espérance (1521) e o Museu de la Castre. E não deixe de subir até o alto da torre do século 13 de onde se tem uma linda vista de toda a região.

Foto por ISTOCK / CSFOTOIMAGES

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Mas o principal point da cidade é o Boulevard de la Croissete. Sem medo de errar, pode-se dizer que o lugar é um grande shopping center de luxo a céu aberto e passarela por onde mulheres elegantes desfilam com sacolas de grandes grifes como Dior, Chanel, Ralph Lauren, Louis Vuitton, entre outras.

Não se surpreenda se encontrar alguma celebridade internacional em um dos restaurantes estrelados ou entrando/saindo de algum dos hotéis do lugar. Ou­tra rua badalada e repleta de lojas é a d’Antibes.

Se você curte uma praia vai gostar. Diferente­mente de Nice, as praias em Cannes têm areia. Aproveite para mergulhar nas águas tranquilas do Mediterrâneo e garantir o bronzeado. As mais fre­quentadas são La Croisette, du Midi, La Boca e do Port Vieux. Acredite, você vai ficar im­pressionado com a quantidade de iates, veleiros e lanchas de grande porte atracados nesse porto.

Foto por Istock/ nito100

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A Île de Sainte-Marguerite está entre os pas­seios mais procurado pelos turistas que visitam Can­nes. Ela é a maior do arquipélago das ilhas Lérins, que inclui também a Saint-Honorat, Saint-Féreol e Tradelière. Distante apenas 15 minutos da costa, as embarcações para lá partem do porto Vieux. Além da praia, o principal atrativo do local é o mistério que envolve a história da máscara de ferro, que inspirou o romance “O Homem da Máscara de Ferro”, escrito por Alexandre Dumas. Na Torre da Máscara está a cela onde o misterioso homem ficou encarcerado ao longo de uma década. Guias e moradores locais contam que esse prisioneiro era o irmão de Luís XIV, porém, não há confirmação e o mistério persiste.

Outra ilha interessante é a Saint Honorat, onde vivem monges que produzem um vinho artesanal que pode ser saboreado e comprado. Há, também, um velho mosteiro da idade média e em ruínas.

FOto por Istock/ JudyDillon

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Cannes também é conhecida por suas noi­tes agitadas e cassinos sempre muito concor­ridos. Existem três na cidade, sendo o mais fa­moso o Croisette com mais de 200 máquinas caça-moedas e tradicionais mesas de jogos. Os outros dois são o Palm Beach e o Les Princes.

MÔNACO – FÓRMULA 1, GLAMOUR E SOFISTICAÇÃO

Mônaco, à beira das águas azuis do Mediterrâ­neo, dispensa apresentações. Afinal, quem nunca imaginou conhecer e curtir o pequeno principado de apenas dois quilômetros quadrados e famoso por seu glamour e riqueza. Não é por menos, o visual é lindo e tudo por lá transpira charme, luxo e ostentação. É, também, um dos destinos preferidos de celebridades, o que aumenta ainda mais a atra­ção e a curiosidade dos visitantes.

O destino também é sede do mais charmoso e concorrido Grande Prêmio de Fórmula 1, onde o genial e saudoso Ayrton Senna, brilhou ao ven­cer seis corridas em dez disputadas no sinuoso cir­cuito montado nas ruas estreitas de Monte-Carlo, o principal distrito. Proeza que lhe garantiu o ape­lido de Rei de Mônaco.

Foto por Istock/ Garsya

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Mas Mônaco não é famosa apenas pelas provas de F1 e oferece muitas outras possibilidades de lazer e diversão. E sempre com muito luxo. Certamente é o lugar com mais milionários por metro quadrado

no planeta. E isso fica claro quando vemos as im­pressionantes mansões, os incríveis automóveis que circulam por suas ruas cheias de curvas e, principal­mente, pelos megaiates atracados em suas marinas.

Encravado em uma montanha, o principado está a apenas 20 quilômetros de Nice. Se estiver de carro alugado não tenha pressa. Dirija devagar e aprecie a deslumbrante paisagem no caminho. À beira do litoral estão preciosidades como a pequena cidade de Villefranche-sur-Mer e a Villa Leopolda.

Foto por Istock/ nito100

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Pequeno, Mônaco se desenvolveu montanha acima e, por isso, tem muitas escadarias, rampas, escadas-rolantes e elevadores para ajudar na loco­moção. Ônibus percorrem todo o principado, mas a maioria dos visitantes prefere alugar um carro de luxo para se sentir “de casa” e circular pelas ruas, percorrendo o famoso circuito do GP de F1. Trajeto que passa em frente ao fabuloso Cassino de Mon­te-Carlo, situado na Place du Casino. O local é um dos cartões postais do principado. A vizinhança não é menos importante. Lá estão também o clás­sico Hôtel de Paris, famoso por já ter sido loca­ção de muitos filmes, bem como o Café de Paris.

O cassino, que foi projetado pelo arquiteto Char­les Garnier, foi construído em 1863 e concebido ao redor de um atrio cercado por 28 colunas de ônix. Os suntuosos salões de jogos são decorados com vitrais, esculturas e pinturas. Há visitas guiadas na parte da manhã com duração de 40 minutos.

Foto por iStock / Ryhor Bruyeu

Foto por iStock / Ryhor Bruyeu

Anexo à casa de jogos está a esplendida Salle Garnier, um teatro à italiana revestido de verme­lho e de ouro. Réplica em tamanho menor da Ópe­ra de Paris, recebe importantes espetáculos líricos.

Do lado de fora não deixe de curtir os jardins e o terraço do cassino, onde estão magníficos cantei­ros de flores. Ao redor da praça será impossível não se admirar com as vitrines do Cercle d’Dor, reple­tas de joalherias, antiquários e lojas de alta costura.

Caminhando em direção ao mar, o roteiro de atra­tivos inclui o Grimaldi Forum, um moderno centro de convenções; a Villa Sauber, uma casa com si­nos construída por Garnier; o Museu Nacional e o Jardim Japonês, uma autêntica obra de arte com 7 mil metros quadrados à beira do Mediterrâneo.

Foto por IStock/ lucamato

Foto por IStock/ lucamato

No caminho de volta está a Esplanada Rainier III, onde estão três museus que reúnem exem­plares de propriedade do Príncipe de Mônaco: a Exposição da Coleção de Carros Antigos com uma centena de veículos de diferentes épocas – inclusive seis carruagens, o Museu de Selos e Moedas e o Museu Naval, que reúne cerca de 180 modelos de navios famosos. Próximo dali está o jardim zoológico Animalier, que abriga animais como pantera negra, tigre branco, hipopótamo, rinocerontes, répteis e pássaros exóticos.

O tradicional e o moderno se confundem em Mônaco. Fontvieille, por exemplo, é um bairro construído sobre aterro do mar onde estão diver­sas empresas de alta tecnologia. Na região, desta­que para a arena Louis II, inaugurada em 1985; o Chemin des Sculptures com obras assinadas por Botero, Arman, Blake, Calder e outros esculto­res que residiram em Mônaco; o Jardim de Rosas – em forma de coração – dedicado à princesa Grace e com cerca de 4 mil roseiras de 180 variedades; e o Heliporto de Mônaco, onde é possível con­tratar voos de helicóptero para sobrevoar o princi­pado e admirar do alto toda a beleza do destino.

No lado mais conservador estão a esplanada Condamine em direção a Moneghetti e a Ram­pe Major e seus portões do século 16 e com a rua de pedestres Princesse Caroline, que leva até o Porto Hercule – onde são oferecidos passeios de catamarãs pela bela Baía de Mônaco. Bem pró­ximo também estão algumas vilas do início do sé­culo 20 e o parque Princesse Antoinette e suas oliveiras centenárias.

Na parte mais antiga do principado está a Pra­ça du Palais e o Palácio do Príncipe Albert II. Vale à pena parar e observar a troca de guarda que ocorre diariamente. O lugar oferece uma excepcio­nal vista panorâmica.

Foto por Istock/ RnDmS

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Na fronteira com a França está o Jardim Exo­tique com diversas espécies de cactos da África e da América Latina. No mesmo local há outras duas interessantes atrações: a gruta pré-histórica de Observatoire, a 60 metros em baixo da terra e o seu rico conjunto de estalactites e estalagmites; e o Museu de Antropologia Pré-histórica, que abriga inestimáveis sepulturas provenientes dos ar­redores do destino e, principalmente, de Grimaldi na Ligúria italiana.

O roteiro de atrativos turísticos também não deve deixar de fora visitas à Catedral de Môna­co, construída em 1875 em estilo românico-bizan­tino e abriga as sepulturas dos príncipes passados e outros membros da família Grimaldi; e ao mag­nífico Aquário e Museu Oceanográfico, consi­derado um dos mais conceituados do mundo com cerca de 6 mil espécies marinhas distribuídas em 90 tanques e lagoas artificiais.

Foto por IStock/ SurkovDimitri

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Para fechar sua visita ao Principado de Mônaco uma experiência única e excitante se faz necessária. Tomar um café ou drinque no Café de Paris enquan­to observa, tranquilamente, o vai e vem frenético de carrões esportivos luxuosos, o desfile de madames ostentando os seus sofisticados e caros modelitos, os playboys se exibindo e os turistas fotografando tudo o que veem pela frente. Isso é Mônaco!

OUTRAS ATRAÇÕES NA RIVIERA FRANCESA

O cenário cinematográfico da Côte D’Azur não se limita a Nice, Cannes e Mônaco. Há uma série de pequenas cidades e vilas que merecem incluir seu roteiro de via­gem. Se estiver com tempo, per­corra cada uma delas e desfrute dos seus encantos. Entre elas es­tão Antibes, Brignoles, Èze Village, Cagnes-sur-Mer, Cap Bénat, Cap d’Antibes, Cap Lardier, Cotignac, Fréjus, Grasse, Grimaud, Île du Le­vant, Îles d’Hyères, Juan-les-Pins, Menton, Ollioules, Saint-Jean-Cap- Ferrat, Saint-Paul-de-Vence, Sain­t-Tropez, Saorge, Savoy, Toulon e Villefranche-sur-Mer.

Caso esteja com pouco tempo pa-re em pelo menos três delas:

Foto por Istock/ Xantana

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MENTON – Saindo de Nice há três opções para chegar até ela. São as estradas les Corniches, cada uma oferecendo uma vista diferente do Mediterrâneo. A Grande Corniche é a mais alta, a Corniche Moyenne atravessa cidades incrustadas nas montanhas, e a Petite Corniche une os destinos da orla:

ANTIBES – A principal atração é o antigo ateliê do pintor Picasso, onde atualmente funciona um mu­seu, além de reminiscências da ve­lha vila de pescadores;

ÈZE VILLAGE – É considerada um dos destinos mais bonitos da Côte D’Azur. Vilarejo medieval, tem charmosas galerias de arte, lojinhas e cafés em suas ruelas, além das ruínas de um castelo e uma igreja.

Foto por IStock/ eurotravel

Foto por IStock/ eurotravel

Como chegar

O aeroporto de Nice é o segundo maior da França, depois de Paris. Há ônibus (shuttle) até o centro da cida­de. Guarde o ticket, pois ele vale o dia inteiro para qualquer ônibus ou tram na cidade. Há voos diretos da maio­ria das capitais europeias. Outra inte­ressante opção é utilizar a Royal Air Maroc, que tem frequências diárias a partir de São Paulo para Casablanca, em Marrocos, e de lá tomar uma rápida conexão para Nice. Se quiser pode, inclusive, utilizar o stopover gratuito e conhecer o desti­no marroquino.

Em toda a Europa há também opções de trem, ônibus, etc. Se estiver no nor­te da Itália, pode ir de carro costeando o litoral. A estrada é boa, cheia de túneis enormes e com uma vista do mar mediterrâneo de tirar o fôlego.

Onde ficar

Como Nice tem o aeroporto e está próxima das principais cidades da Ri­viera Francesa, é a cidade ideal para fixar como base. Existem diversos tipos de meios de hospedagem. Depende do seu gosto e bolso.

Texto por: Tino Simões

Foto destaque por Istock/manjik