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string(4243) "As atividades de turismo no Brasil já sofrem uma forte queda neste ano em virtude da crise econômica provocada pela pandemia no novo coronavírus. Ainda não há previsão de quando as atividades retornam.
Afinal, o lazer pode ser retomado em breve? Será que o estresse acumulado no confinamento pode alimentar a vontade das pessoas de viajar?
Nesta semana, você acompanha no Jornal da Itatiaia 1ª Edição uma série especial sobre o que donos de estabelecimentos e negócios estão fazendo para sobreviver em meio à crise do novo coronavírus.
Segundo o analista de turismo em logística do Sebrae Minas Vinícius Quintão, a expectativa é que todos queiram viajar, provavelmente para áreas específicas de convívio, espaços abertos e naturais. “Mas tem a dúvida. Como fica o poder de compra do turista? Vai ter a disponibilidade de investir nesse lazer? Porque nós sabemos que quando existe um problema financeiro, o lazer é uma das primeiras categorias que é relegada ao segundo plano”, diz.
Marília Ribeiro tem uma pousada em Gonçalves, no Sul de Minas, e fala em queda de faturamento próximo de 100%. A preocupação agora é com a volta.
“Somos um grupo de empresários e temos discutido bastante essa questão, que a gente tem tentado trabalhar, encontrar um protocolo sanitário de segurança para quando a gente reabrir poder oferecer um serviço, um produto, realmente de qualidade para quem vem e para a gente que está aqui na linha de frente”, conta.
Dados de março da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav) apontam 85% de taxa de cancelamento, afetando toda a cadeia. “Então vai descapitalizar aí desde os restaurantes, passando pelos meios de hospedagem até os transportadores”, diz o analista de turismo do Sebrae.
Contudo, não dá para afirmar por quanto tempo o setor turístico vai sofrer os impactos da pandemia e em que escala. “O que nós podemos dizer é que, nesse momento, a perspectiva é sobrevivência, não é buscar o lucro, não é agir normalmente como se nada tivesse ocorrido. É preciso entender que existe uma certa escala. É uma retomada que vai depender do início do comércio local, da retomada nacional, para ir depois a gente pensar no mercado internacional”, destaca o analista de turismo.
Hóspedes expulsos
Segundo o analista de turismo Vinícius Quintão, é importante o consumidor entender que, no momento, o cancelamento de diárias não garante condições vantajosas de devolução de recursos, nem de recompra. “As empresas precisam manter esses recursos em caixa, então, a nossa orientação é uma renegociação que seja vantajosa para ambas as partes”.
Para quem não comprou um pacote de viagens e planeja é um momento bom para avaliar. “Além de colaborar com as empresas, você vai contar com preços muito atrativos”, diz o analista.
Vinícius aconselha ao empresariado do setor que reveja como se relaciona e invista no relacionamento com o cliente “porque a pandemia vai acabar e, no momento, da retomada quem tiver a empresa mais bem-estruturada, vai sair na frente. É sempre esse mantra: precisamos analisar o hoje olhando para frente”.
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Nesta semana, você acompanha no Jornal da Itatiaia 1ª Edição uma série especial sobre o que donos de estabelecimentos e negócios estão fazendo para sobreviver em meio à crise do novo coronavírus.
Segundo o analista de turismo em logística do Sebrae Minas Vinícius Quintão, a expectativa é que todos queiram viajar, provavelmente para áreas específicas de convívio, espaços abertos e naturais. “Mas tem a dúvida. Como fica o poder de compra do turista? Vai ter a disponibilidade de investir nesse lazer? Porque nós sabemos que quando existe um problema financeiro, o lazer é uma das primeiras categorias que é relegada ao segundo plano”, diz.
Marília Ribeiro tem uma pousada em Gonçalves, no Sul de Minas, e fala em queda de faturamento próximo de 100%. A preocupação agora é com a volta.
“Somos um grupo de empresários e temos discutido bastante essa questão, que a gente tem tentado trabalhar, encontrar um protocolo sanitário de segurança para quando a gente reabrir poder oferecer um serviço, um produto, realmente de qualidade para quem vem e para a gente que está aqui na linha de frente”, conta.
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Hóspedes expulsos
Segundo o analista de turismo Vinícius Quintão, é importante o consumidor entender que, no momento, o cancelamento de diárias não garante condições vantajosas de devolução de recursos, nem de recompra. “As empresas precisam manter esses recursos em caixa, então, a nossa orientação é uma renegociação que seja vantajosa para ambas as partes”.
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Vinícius aconselha ao empresariado do setor que reveja como se relaciona e invista no relacionamento com o cliente “porque a pandemia vai acabar e, no momento, da retomada quem tiver a empresa mais bem-estruturada, vai sair na frente. É sempre esse mantra: precisamos analisar o hoje olhando para frente”.