Financiamento das atividades culturais “não deve estar a cargo de uma petrolífera estatal”, tuitou Bolsonaro

Do hospital, o presidente Bolsonaro disse que vai rever a política de patrocínios da Petrobras. Pode ser um duro golpe para a arte mineira que ganhou projeção nacional e mundial. O grupo mineiro de teatro Galpão, que é patrocinado há quase 17 anos pela petrolífera, deve ser um dos atingidos pela medida. Seu contrato é de 4,2 milhões até 2020, acertados no ano passado.

Um dos maiores beneficiados pela política de apoio cultural da empresa, o grupo Corpo já vinha perdendo: a estatal chegou a responder por metade do orçamento anual do grupo, que é de R$15 milhões. Em 2016, o patrocínio caiu para 2.3 milhões, segundo matéria no Estado de São Paulo. Mas a Petrobras ainda aparece como o principal parceiro no site do grupo.