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A vacina multivalente usa a mesma tecnologia de ácido ribonucleico mensageiro (mRNA) empregada nos imunizantes para Sars-CoV-2 desenvolvidos pela Pfizer e pela Moderna. Testes em modelos animais mostraram que a substância reduziu drasticamente os sinais de gripe e protegeu da morte, mesmo quando os camundongos foram expostos a cepas diferentes daquelas usadas na produção da vacina. "A ideia aqui é ter uma vacina que dê às pessoas um nível básico de memória imunológica para diversas cepas de gripe, para que haja muito menos doenças e mortes quando ocorrer a próxima pandemia", disse o autor sênior do estudo, Scott Hensley.
Os vírus influenza causam periodicamente pandemias com alta letalidade. A mais conhecida delas foi a da "gripe espanhola", de 1918-19, que matou pelo menos dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo. Os micro-organismos da influenza podem circular em pássaros, porcos e outros animais, com risco em potencial de uma das cepas saltar para humanos e adquirir mutações que os adaptam melhor para se espalharem. As vacinas atuais contra a doença são meramente sazonais, que protegem contra cepas circulantes naquele momento, mas não se espera que protejam contra novas espécies pandêmicas.
Resposta de memória
A estratégia empregada pelos pesquisadores da Penn Medicine é vacinar usando imunógenos — um tipo de antígeno que estimula respostas imunes — de todos os subtipos conhecidos de influenza para obter proteção ampla. Não se espera que a vacina forneça imunidade esterilizante, que previna completamente as infecções virais. Em vez disso, o novo estudo mostra que a substância provoca uma resposta imune de memória que pode ser rapidamente recuperada e adaptada a novas cepas virais pandêmicas, reduzindo significativamente doenças graves e mortes por infecções.
"Seria comparável às vacinas de mRNA SARS-CoV-2 de primeira geração, que foram direcionadas para a cepa original do coronavírus em Wuhan", disse Hensley. "Contra variantes posteriores, como a ômicron, essas vacinas originais não bloquearam totalmente as infecções virais, mas continuam a fornecer proteção durável contra doenças graves e morte". Agora, Hensley e os demais cientistas que participaram do estudo estão projetando ensaios clínicos em humanos.
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A vacina multivalente usa a mesma tecnologia de ácido ribonucleico mensageiro (mRNA) empregada nos imunizantes para Sars-CoV-2 desenvolvidos pela Pfizer e pela Moderna. Testes em modelos animais mostraram que a substância reduziu drasticamente os sinais de gripe e protegeu da morte, mesmo quando os camundongos foram expostos a cepas diferentes daquelas usadas na produção da vacina. "A ideia aqui é ter uma vacina que dê às pessoas um nível básico de memória imunológica para diversas cepas de gripe, para que haja muito menos doenças e mortes quando ocorrer a próxima pandemia", disse o autor sênior do estudo, Scott Hensley.
Os vírus influenza causam periodicamente pandemias com alta letalidade. A mais conhecida delas foi a da "gripe espanhola", de 1918-19, que matou pelo menos dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo. Os micro-organismos da influenza podem circular em pássaros, porcos e outros animais, com risco em potencial de uma das cepas saltar para humanos e adquirir mutações que os adaptam melhor para se espalharem. As vacinas atuais contra a doença são meramente sazonais, que protegem contra cepas circulantes naquele momento, mas não se espera que protejam contra novas espécies pandêmicas.
Resposta de memória
A estratégia empregada pelos pesquisadores da Penn Medicine é vacinar usando imunógenos — um tipo de antígeno que estimula respostas imunes — de todos os subtipos conhecidos de influenza para obter proteção ampla. Não se espera que a vacina forneça imunidade esterilizante, que previna completamente as infecções virais. Em vez disso, o novo estudo mostra que a substância provoca uma resposta imune de memória que pode ser rapidamente recuperada e adaptada a novas cepas virais pandêmicas, reduzindo significativamente doenças graves e mortes por infecções.
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