array(31) {
["id"]=>
int(130133)
["title"]=>
string(61) "Teste do pezinho gratuito pode detectar 50 doenças em bebês"
["content"]=>
string(4287) "Neste dia 6 de junho é comemorado no Brasil o Dia do Teste do Pezinho (cujo nome oficial é Triagem Neonatal). É rápido, está disponível de graça pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e é capaz de garantir a todos os recém-nascidos diagnósticos precoces a doenças que, sem tratamento, interferem no desenvolvimento mental, psicológico e motor do paciente.
Até dezembro de 2020, o teste do pezinho oferecido em São Paulo identificava seis doenças: a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, a anemia falciforme, a hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase. Este número subiu para 50 em dezembro, com o anúncio da parceria da prefeitura com o Instituto Jô Clemente.
"O teste foi desenvolvido décadas atrás para a fenilcetonúria, que sem diagnóstico causa crises convulsivas e deficiência intelectual", explica o geneticista Salmo Raskin, presidente do Departamento Científico de Genética da Sociedade Brasileira de Pediatria. "A maneira tradicional é uma gotinha de sangue do calcanhar e pingá-la num papel filtro especial, que será analisado para identificar substâncias acumuladas".
A gotinha pé tirada da lateral do calcanhar por causa da maior concentração de vasos sanguíneos e por ser mais fácil para coleta. Examinando a quantidade de cada substância no sangue do bebê, é possível identificar anormalidades que apontam para uma doença específica. Mas a maior efetividade do teste ocorre quando estas substâncias estão em concentração maior -das 48 horas até, no máximo, o 30º dia de vida.
No entanto, o medo do novo coronavírus pode levar pais a atrasar ou evitar levar seus recém-nascidos aos hospitais e postos de saúde que oferecem estes exames. Para o imunologista Antonio Condino Neto, já existem evidências de que o temor pela contaminação fez a cobertura do exame diminuir durante a pandemia.
Além de orientar os pais durante o pré-natal sobre a "relevância do teste na prevenção de doenças graves que deixam sequelas", o pesquisador sugere fazer a coleta das gotinhas de sangue logo na maternidade, antes de mãe e bebê receberem alta.
Na maternidade também podem ser feitos outros exames essenciais para os primeiros dias de vida, como o teste da linguinha (para detectar a chamada "língua-presa"), o teste do olhinho (problemas oculares), o teste do coraçãozinho (doenças cardíacas) e o teste da orelhinha (deficiências auditivas).
Exame será ampliado em todo o país até 2022
Com a sanção do Projeto de Lei 5.043/2020 pelo presidente Jair Bolsonaro, no dia 26 de maio, todo o Brasil pode ter acesso a testes gratuitos para até 53 doenças. É o chamado "teste do pezinho ampliado", que entra em vigor oficialmente em maio de 2022.
O geneticista Salmo Raskin reconhece que um teste mais abrangente custa mais ao Estado e que o sistema de saúde pode demorar mais de um ano para conseguir oferecê-lo. "Não se precisa só do teste: é necessário outro tipo de equipamento, mais moderno, e há o custo de treinamento da equipe", detalha.
"Mas o teste também reduz drasticamente o custo ao Estado brasileiro a médio e longo prazo. Pode-se olhar esse custo como um investimento, que vai trazer um benefício gigantesco para o Brasil –do ponto de vista financeiro, mas também salvando vidas", completa.
"
["author"]=>
string(10) "FolhaPress"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(580245)
["filename"]=>
string(19) "testedopezinho2.jpg"
["size"]=>
string(4) "5307"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(6) "posts/"
}
["image_caption"]=>
string(49) " Teste do pezinho /Foto: Arquivo/Agência Brasil"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(107) "Em 2022 entra em vigor o "teste do pezinho ampliado", capaz de detectar até 53 doenças
"
["author_slug"]=>
string(10) "folhapress"
["views"]=>
int(108)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(59) "teste-do-pezinho-gratuito-pode-detectar-50-doencas-em-bebes"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(436)
["name"]=>
string(6) "Saúde"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "saude"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(436)
["name"]=>
string(6) "Saúde"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "saude"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-06-06 18:47:28.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-06-06 18:47:28.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-06-06T18:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(25) "posts/testedopezinho2.jpg"
}
Neste dia 6 de junho é comemorado no Brasil o Dia do Teste do Pezinho (cujo nome oficial é Triagem Neonatal). É rápido, está disponível de graça pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e é capaz de garantir a todos os recém-nascidos diagnósticos precoces a doenças que, sem tratamento, interferem no desenvolvimento mental, psicológico e motor do paciente.
Até dezembro de 2020, o teste do pezinho oferecido em São Paulo identificava seis doenças: a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, a anemia falciforme, a hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase. Este número subiu para 50 em dezembro, com o anúncio da parceria da prefeitura com o Instituto Jô Clemente.
"O teste foi desenvolvido décadas atrás para a fenilcetonúria, que sem diagnóstico causa crises convulsivas e deficiência intelectual", explica o geneticista Salmo Raskin, presidente do Departamento Científico de Genética da Sociedade Brasileira de Pediatria. "A maneira tradicional é uma gotinha de sangue do calcanhar e pingá-la num papel filtro especial, que será analisado para identificar substâncias acumuladas".
A gotinha pé tirada da lateral do calcanhar por causa da maior concentração de vasos sanguíneos e por ser mais fácil para coleta. Examinando a quantidade de cada substância no sangue do bebê, é possível identificar anormalidades que apontam para uma doença específica. Mas a maior efetividade do teste ocorre quando estas substâncias estão em concentração maior -das 48 horas até, no máximo, o 30º dia de vida.
No entanto, o medo do novo coronavírus pode levar pais a atrasar ou evitar levar seus recém-nascidos aos hospitais e postos de saúde que oferecem estes exames. Para o imunologista Antonio Condino Neto, já existem evidências de que o temor pela contaminação fez a cobertura do exame diminuir durante a pandemia.
Além de orientar os pais durante o pré-natal sobre a "relevância do teste na prevenção de doenças graves que deixam sequelas", o pesquisador sugere fazer a coleta das gotinhas de sangue logo na maternidade, antes de mãe e bebê receberem alta.
Na maternidade também podem ser feitos outros exames essenciais para os primeiros dias de vida, como o teste da linguinha (para detectar a chamada "língua-presa"), o teste do olhinho (problemas oculares), o teste do coraçãozinho (doenças cardíacas) e o teste da orelhinha (deficiências auditivas).
Exame será ampliado em todo o país até 2022
Com a sanção do Projeto de Lei 5.043/2020 pelo presidente Jair Bolsonaro, no dia 26 de maio, todo o Brasil pode ter acesso a testes gratuitos para até 53 doenças. É o chamado "teste do pezinho ampliado", que entra em vigor oficialmente em maio de 2022.
O geneticista Salmo Raskin reconhece que um teste mais abrangente custa mais ao Estado e que o sistema de saúde pode demorar mais de um ano para conseguir oferecê-lo. "Não se precisa só do teste: é necessário outro tipo de equipamento, mais moderno, e há o custo de treinamento da equipe", detalha.
"Mas o teste também reduz drasticamente o custo ao Estado brasileiro a médio e longo prazo. Pode-se olhar esse custo como um investimento, que vai trazer um benefício gigantesco para o Brasil –do ponto de vista financeiro, mas também salvando vidas", completa.