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"Nossa máscara funcionaria muito bem em espaços com pouca ventilação, como elevadores ou salas fechadas, onde o risco de infecção é alto", indica Yin Fang, cientista de materiais da Universidade Tongji de Xangai e autor correspondente do estudo que detalha a nova tecnologia, publicado na edição de ontem da revista Matter.
Os patógenos respiratórios se espalham através de pequenas gotículas e aerossóis liberados por pessoas infectadas quando falam, tossem e espirram. Essas moléculas contendo vírus, especialmente aerossóis minúsculos, podem permanecer suspensas no ar por muito tempo. Fang e colegas projetaram um pequeno sensor que, acoplado a máscaras, identifica a quantidade de vírus mesmo em pouca quantidade.
Nos testes, a equipe pulverizou patógenos — Sar-CoV-2, H5N1 (gripe aviária) e H1N1 (gripe comum) — em um ambiente interno e próximos a uma máscara comum com os sensores. O dispositivo identificou a ameaça em apenas 0,3 microlitro de líquido contendo proteínas virais, cerca de 70 a 560 vezes menos do que o volume de líquido produzido em um espirro, segundo Fang.
Diagnóstico
Na avaliação do cientista, os resultados das simulações indicam o potencial da máscara para as práticas clínicas. "Atualmente, os médicos confiam fortemente em suas experiências no diagnóstico e no tratamento de doenças, mas com dados mais ricos coletados por dispositivos vestíveis, o diagnóstico e o tratamento de doenças podem se tornar mais precisos", explicam.
A simplicidade no uso da máscara também é um atrativo, segundo os autores do estudo. "Integradas ao sistema de internet das coisas, nossas máscaras bioeletrônicas podem ser operadas e monitoradas em dispositivos móveis a qualquer hora e em qualquer lugar, permitindo livre circulação e monitoramento em tempo real do ar circundante", enfatizam.
A soma de vantagens, avaliam, poderá transformar os sensores em um instrumento capaz de ajudar no diagnóstico precoce de infecções respiratórias — incluindo as com potencial para dar origem a novas pandemias. "As vantagens de portabilidade e monitoramento em tempo real podem fornecer um alerta precoce e oportuno, o que é significativo para evitar a disseminação em larga escala de doenças infecciosas respiratórias", afirmam os autores.
A equipe planeja aperfeiçoar os sensores para reduzir o tempo de detecção e aumentar a sensibilidade. Além disso, trabalham na criação de dispositivos vestíveis que possam ajudar no diagnóstico de outras doenças, como cânceres e complicações cardiovasculares.
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"Nossa máscara funcionaria muito bem em espaços com pouca ventilação, como elevadores ou salas fechadas, onde o risco de infecção é alto", indica Yin Fang, cientista de materiais da Universidade Tongji de Xangai e autor correspondente do estudo que detalha a nova tecnologia, publicado na edição de ontem da revista Matter.
Os patógenos respiratórios se espalham através de pequenas gotículas e aerossóis liberados por pessoas infectadas quando falam, tossem e espirram. Essas moléculas contendo vírus, especialmente aerossóis minúsculos, podem permanecer suspensas no ar por muito tempo. Fang e colegas projetaram um pequeno sensor que, acoplado a máscaras, identifica a quantidade de vírus mesmo em pouca quantidade.
Nos testes, a equipe pulverizou patógenos — Sar-CoV-2, H5N1 (gripe aviária) e H1N1 (gripe comum) — em um ambiente interno e próximos a uma máscara comum com os sensores. O dispositivo identificou a ameaça em apenas 0,3 microlitro de líquido contendo proteínas virais, cerca de 70 a 560 vezes menos do que o volume de líquido produzido em um espirro, segundo Fang.
Diagnóstico
Na avaliação do cientista, os resultados das simulações indicam o potencial da máscara para as práticas clínicas. "Atualmente, os médicos confiam fortemente em suas experiências no diagnóstico e no tratamento de doenças, mas com dados mais ricos coletados por dispositivos vestíveis, o diagnóstico e o tratamento de doenças podem se tornar mais precisos", explicam.
A simplicidade no uso da máscara também é um atrativo, segundo os autores do estudo. "Integradas ao sistema de internet das coisas, nossas máscaras bioeletrônicas podem ser operadas e monitoradas em dispositivos móveis a qualquer hora e em qualquer lugar, permitindo livre circulação e monitoramento em tempo real do ar circundante", enfatizam.
A soma de vantagens, avaliam, poderá transformar os sensores em um instrumento capaz de ajudar no diagnóstico precoce de infecções respiratórias — incluindo as com potencial para dar origem a novas pandemias. "As vantagens de portabilidade e monitoramento em tempo real podem fornecer um alerta precoce e oportuno, o que é significativo para evitar a disseminação em larga escala de doenças infecciosas respiratórias", afirmam os autores.
A equipe planeja aperfeiçoar os sensores para reduzir o tempo de detecção e aumentar a sensibilidade. Além disso, trabalham na criação de dispositivos vestíveis que possam ajudar no diagnóstico de outras doenças, como cânceres e complicações cardiovasculares.