Minas Gerais é o Estado do Sudeste que menos investiu em saneamento básico, considerando a média do aporte de recursos por habitante, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Entre 2014 e 2016, os investimentos na área foram R$ 175,11 por cidadão.
De acordo com o levantamento, a coleta de esgoto está presente em 71,9% do Estado, mas o tratamento refere-se a apenas 47,6% dos efluentes produzidos. O abastecimento de água acontece em 82,3% dos imóveis.
Nesta quarta (7), a CNI realiza, em Brasília, o Seminário Saneamento 2019-2022 para discutir propostas e caminhos para o Brasil dar o necessário salto em investimentos para reduzir o atraso no setor e cumprir, o quanto antes, as metas de universalização dos serviços de água e esgoto. O evento acontece em parceria com a Associação Brasileira das Concessionárias de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON), a Associação Brasileira das Infraestrutura e da Indústria de Base (ABDIB) e a Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM).
Veja os dados do levantamento: