Cuidar da saúde cardiovascular é uma preocupação que tende a chegar apenas depois da meia-idade. Apesar de ser nessa altura em que os cuidados devem ser redobrados e mais especializados, a verdade é que o coração merece mais atenção o quanto antes.
Seguir uma alimentação saudável desde a infância e ter um estilo de vida amigo do corpo, da mente e do ambiente é a base para um coração forte e saudável. Mas é preciso fazer mais do que isso, especialmente assim que se passa para a fase adulta da vida.
Em primeiro lugar, destaca o "Guardian", há que analisar a ‘real idade’ do coração, isto é, medir junto de um médico o risco de ter uma doença cardiovascular e encontrar todos os potenciais causadores. Caso não tenha tempo de visitar um consultório, pode sempre optar por procurar ferramentas online que possam fazer essa medição – desde que na base do resultado final esteja a análise da idade, do peso, dos hábitos, os níveis de colesterol, os níveis de glicose no sangue etc.
Contudo, tão ou mais importante do que o rastreio de riscos é a realização de exames concretos, como aqueles que medem o IMC, a circunferência da barriga, os níveis de colesterol, a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos. Apenas quando se levanta o histórico familiar, os riscos associados e os dados concretos é que é possível definir a melhor forma de cuidar do coração.
Como não poderia deixar de ser, conta a publicação, perder alguns maus hábitos – como o tabagismo e o consumo regular e até elevado de álcool, entre outros – é um outro fator a ter em conta na luta por um coração mais jovem.
Baixar a pressão sanguínea de forma natural e praticar exercício físico de forma regular, sendo o ideal duas horas e meia de atividade moderada por semana, são também métodos a ter em conta, sendo que a alimentação tem um papel determinante, especialmente na redução de um dos maiores fatores de risco: o colesterol alto. Baixar os níveis de colesterol sem recorrer a remédios é a forma mais certeira de cuidar da saúde do coração.