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string(72) "Zema minimiza saída de Mateus Simões do Novo: ‘Não afeta em nada’"
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tratou com naturalidade a iminente saída do vice-governador, Mateus Simões, do seu partido rumo ao PSD. Durante evento em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (2/10), Zema afirmou que a movimentação política “não afeta em nada” os planos do Palácio Tiradentes.
“O Matheus Simões é meu braço direito, é uma pessoa extremamente competente. Essa ida dele para um outro partido visa deixar o cenário eleitoral mais definido com um partido maior, mas os planos que estão traçados para Minas Gerais continuarão os mesmos. Então não afeta em nada”, declarou.
A mudança de legenda, que deve se concretizar ainda em outubro, vem sendo articulada pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e amplia as chances de Simões disputar o governo de Minas em 2026. Zema reconheceu a vantagem estratégica da mudança: “Na prática, ele aumenta também muito a chance de ser eleito, já que vai ter mais tempo de TV, de rádio, e uma bancada de prefeitos e de deputados maior ao lado dele”, avaliou.
O governador comparou a troca de partido a uma mudança estética, sem impacto prático no projeto de governo: “É igual você meio que mudar a placa de um carro. Não terá grandes efeitos na prática, não”.
Ao comentar sobre a trajetória política recente, Zema fez questão de destacar que sua primeira eleição, em 2018, foi conquistada sem alianças. “Foi uma eleição solo em todos os sentidos. Eu, como candidato, o Partido Novo como partido, sem nenhuma aliança, foi uma eleição excepcional”.
Na reeleição, em 2022, o cenário já havia mudado, com o apoio de nove legendas. Para o governador, a eventual filiação de Simões ao PSD é apenas mais um passo no mesmo processo de adaptação. “Agora, nós estamos tendo um contexto diferente. O importante é manter as mesmas propostas”, frisou.
Pré-candidato declarado ao Planalto em 2026, Zema avalia que o campo da direita deve chegar ao pleito dividido, mas acredita que a união virá no segundo turno. “Fica cada vez mais claro que a direita terá vários candidatos no ano que vem na eleição presidencial. Eu, inclusive, já me lancei como pré-candidato, mas todos estarão unidos no segundo turno. Isso está muito claro”, afirmou.
Como mostrou o Estado de Minas, a anunciada filiação do vice-governador Mateus Simões (Novo) ao PSD despertou críticas dentro da legenda, mas a maioria dos parlamentares evita se posicionar abertamente sobre a decisão, atribuída ao presidente nacional do partido. Até então, a expectativa era de que o PSD lançasse o senador Rodrigo Pacheco como candidato ao Palácio Tiradentes em 2026.
Alinhamento com Tarcísio
A entrevista também foi marcada pelas falas sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Zema elogiou a gestão do aliado, com quem se encontrou em Brasília e em São Paulo na última semana, e afirmou que não vê sentido em uma eventual candidatura presidencial do paulista em 2026.
“A posição dele é disputar a reeleição como governador de São Paulo. Se a reeleição fosse hoje, ele teria 80% de chances, na minha opinião, de ser reeleito. Ele deixar essa reeleição garantida para disputar uma outra (Presidência), onde a chance talvez seja a metade, não faz nenhum sentido”, disse o mineiro.
Na segunda-feira (29/9), logo após visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na prisão domiciliar, o paulista reforçou a prioridade pela disputa estadual: “Sou candidato à reeleição em São Paulo, como eu tenho dito. Isso já está claro”.
Em coletiva, o governador de Minas ressaltou a proximidade política entre os dois, que vêm aparecendo juntos com frequência em agendas públicas e privadas. Na última semana, Zema e Tarcísio participaram de um jantar promovido pelo CLP (Centro de Liderança Pública) e, no dia seguinte, se reuniram no Palácio dos Bandeirantes.
“Eu e o governador Tarcísio, além de colegas governadores, nos transformamos em amigos. Temos uma visão muito semelhante, que é uma gestão pública séria, com gente competente, projetos que tragam benefícios para a população e não distribuição de favores, como infelizmente ocorre no Brasil muitas vezes”.
Um vídeo divulgado nas redes sociais de Zema nesta quinta reforçou a sintonia entre os dois. “Mais uma vez aqui com o governador Tarcísio, discutindo São Paulo e Minas Gerais e o Brasil. E o que nós queremos é que tudo avance, não é isso, governador?”, disse o mineiro.
O paulista devolveu os elogios: “Primeiro, muito feliz de receber a visita do grande governador Romeu Zema, uma pessoa que eu admiro muito. Fez um trabalho notável em Minas Gerais, pegou um estado destruído, quebrado, recuperou o estado. Para mim, um orgulho, uma pessoa que me inspira, aprendo muito sempre”.
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“O Matheus Simões é meu braço direito, é uma pessoa extremamente competente. Essa ida dele para um outro partido visa deixar o cenário eleitoral mais definido com um partido maior, mas os planos que estão traçados para Minas Gerais continuarão os mesmos. Então não afeta em nada”, declarou.
A mudança de legenda, que deve se concretizar ainda em outubro, vem sendo articulada pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e amplia as chances de Simões disputar o governo de Minas em 2026. Zema reconheceu a vantagem estratégica da mudança: “Na prática, ele aumenta também muito a chance de ser eleito, já que vai ter mais tempo de TV, de rádio, e uma bancada de prefeitos e de deputados maior ao lado dele”, avaliou.
O governador comparou a troca de partido a uma mudança estética, sem impacto prático no projeto de governo: “É igual você meio que mudar a placa de um carro. Não terá grandes efeitos na prática, não”.
Ao comentar sobre a trajetória política recente, Zema fez questão de destacar que sua primeira eleição, em 2018, foi conquistada sem alianças. “Foi uma eleição solo em todos os sentidos. Eu, como candidato, o Partido Novo como partido, sem nenhuma aliança, foi uma eleição excepcional”.
Na reeleição, em 2022, o cenário já havia mudado, com o apoio de nove legendas. Para o governador, a eventual filiação de Simões ao PSD é apenas mais um passo no mesmo processo de adaptação. “Agora, nós estamos tendo um contexto diferente. O importante é manter as mesmas propostas”, frisou.
Pré-candidato declarado ao Planalto em 2026, Zema avalia que o campo da direita deve chegar ao pleito dividido, mas acredita que a união virá no segundo turno. “Fica cada vez mais claro que a direita terá vários candidatos no ano que vem na eleição presidencial. Eu, inclusive, já me lancei como pré-candidato, mas todos estarão unidos no segundo turno. Isso está muito claro”, afirmou.
Como mostrou o Estado de Minas, a anunciada filiação do vice-governador Mateus Simões (Novo) ao PSD despertou críticas dentro da legenda, mas a maioria dos parlamentares evita se posicionar abertamente sobre a decisão, atribuída ao presidente nacional do partido. Até então, a expectativa era de que o PSD lançasse o senador Rodrigo Pacheco como candidato ao Palácio Tiradentes em 2026.
Alinhamento com Tarcísio
A entrevista também foi marcada pelas falas sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Zema elogiou a gestão do aliado, com quem se encontrou em Brasília e em São Paulo na última semana, e afirmou que não vê sentido em uma eventual candidatura presidencial do paulista em 2026.
“A posição dele é disputar a reeleição como governador de São Paulo. Se a reeleição fosse hoje, ele teria 80% de chances, na minha opinião, de ser reeleito. Ele deixar essa reeleição garantida para disputar uma outra (Presidência), onde a chance talvez seja a metade, não faz nenhum sentido”, disse o mineiro.
Na segunda-feira (29/9), logo após visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na prisão domiciliar, o paulista reforçou a prioridade pela disputa estadual: “Sou candidato à reeleição em São Paulo, como eu tenho dito. Isso já está claro”.
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Um vídeo divulgado nas redes sociais de Zema nesta quinta reforçou a sintonia entre os dois. “Mais uma vez aqui com o governador Tarcísio, discutindo São Paulo e Minas Gerais e o Brasil. E o que nós queremos é que tudo avance, não é isso, governador?”, disse o mineiro.
O paulista devolveu os elogios: “Primeiro, muito feliz de receber a visita do grande governador Romeu Zema, uma pessoa que eu admiro muito. Fez um trabalho notável em Minas Gerais, pegou um estado destruído, quebrado, recuperou o estado. Para mim, um orgulho, uma pessoa que me inspira, aprendo muito sempre”.