array(31) {
["id"]=>
int(170087)
["title"]=>
string(60) "Zema 'incapaz' e Agostinho 'nocivo': 'rivais' se reencontram"
["content"]=>
string(5064) "GOVERNO X TRIBUNAL DE CONTAS
O governador Romeu Zema (Novo) e o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Agostinho Patrus, estão mais uma vez frente a frente. Desta vez, por causa do edital para a concessão da MG-10, que liga Belo Horizonte ao Aeroporto Internacional de Confins, e outras rodovias estaduais da região metropolitana da capital. Os dois já estiveram cara a cara quando Patrus, ex-deputado estadual, foi presidente da Assembleia Legislativa (2019/2022).
À época, Zema reclamava do tratamento dado pelo então parlamentar aos projetos de lei enviados pelo Poder Executivo na Casa. Para o governador, Patrus, responsável pela definição da pauta da Casa atuava contra os textos. O deputado tinha como um de seus principais aliados à época o então prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que naquele momento era filiado ao PSD, mesmo partido de Patrus.
Em 2022, último ano do deputado na Assembleia, Kalil deixou a prefeitura e se candidatou ao Palácio Tiradentes contra Zema, que tentava a reeleição. O governador venceu a disputa no primeiro turno. Durante o embate entre Zema e Patrus, houve vários momentos em que ambos bateram boca via redes sociais e imprensa.
O governador afirmava que o rival tinha "projeto especial de poder". Patrus, por sua vez, disse que o rival governava para os ricos. Zema também já chamou o hoje conselheiro do TCE de nocivo para Minas Gerais. O então parlamentar respondeu dizendo que o governador era um incapaz. Por fim, na cerimônia de posse de Patrus como conselheiro do TCE, em fevereiro de 2023, Zema não compareceu. A Corte é a responsável pelo julgamento das contas do Estado e prefeituras.
A chama entre o governador de Minas e Agostinho Patrus pode aumentar novamente porque o conselheiro foi definido como o relator do TCE do processo de concessão de 124 quilômetros de rodovias na Grande Belo Horizonte apresentado por Zema. Em 25 de abril, Patrus suspendeu o edital para leilão das rodovias, alegando inconsistências que comprometeriam a legalidade e a transparência do processo.
Entre os problemas apontados pelo conselheiro, estão a realização insuficiente de audiências públicas, que teriam sido limitadas a dois dias e em formato exclusivamente presencial, a ausência de respostas a questionamentos apresentados pela população e mudanças no edital sem a devida divulgação de estudos atualizados que justifiquem as alterações.
Diante do quadro, Zema, no último dia 30, acionou a Justiça para derrubar a decisão do TCE. A justificativa do Estado para a ação foi que todas as exigências legais foram cumpridas. Foi argumentado ainda que os estudos para a licitação foram feitos com a ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A ação foi impetrada no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que ainda não decidiu sobre o pedido do governo.
A assessoria do TCE afirmou em nota que a decisão do conselheiro sobre a suspensão do edital é institucional e foi validada por todos os membros da Corte em sessão realizada na quarta-feira (30 de abril). "A deliberação contou com manifestações de apoio e elogios por parte dos conselheiros, evidenciando a natureza técnica e a relevância da medida", afirma o comunicado. Dessa forma, segue o texto, "reforçamos que o centro da questão não está no confronto de opiniões anteriores, mas sim na consistência técnica e institucional da decisão tomada".
A assessoria do governador Romeu Zema também foi acionada, mas não houve retorno. O espaço permanece aberto.
"
["author"]=>
string(25) "Leonardo Augusto /O TEMPO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(626448)
["filename"]=>
string(24) "romeu-zema-agostinho.jpg"
["size"]=>
string(6) "100241"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(7) "bb/aab/"
}
["image_caption"]=>
string(152) "Zema e Agostinho Patrus já trocaram farpas no período em que o atual conselheiro do TCE era deputadoFoto: Luiz Santana/ALMG - Guilherme Dardanhan/ALMG"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(233) "O governador e o agora vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Agostinho Patrus, divergem sobre concessão de rodovias; no passado recente, já trocaram acusações
"
["author_slug"]=>
string(24) "leonardo-augusto-o-tempo"
["views"]=>
int(91)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(53) "zema-incapaz-e-agostinho-nocivo-rivais-se-reencontram"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-05-05 19:37:40.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-05-05 19:37:40.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-05-05T19:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(31) "bb/aab/romeu-zema-agostinho.jpg"
}
GOVERNO X TRIBUNAL DE CONTAS
O governador Romeu Zema (Novo) e o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Agostinho Patrus, estão mais uma vez frente a frente. Desta vez, por causa do edital para a concessão da MG-10, que liga Belo Horizonte ao Aeroporto Internacional de Confins, e outras rodovias estaduais da região metropolitana da capital. Os dois já estiveram cara a cara quando Patrus, ex-deputado estadual, foi presidente da Assembleia Legislativa (2019/2022).
À época, Zema reclamava do tratamento dado pelo então parlamentar aos projetos de lei enviados pelo Poder Executivo na Casa. Para o governador, Patrus, responsável pela definição da pauta da Casa atuava contra os textos. O deputado tinha como um de seus principais aliados à época o então prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que naquele momento era filiado ao PSD, mesmo partido de Patrus.
Em 2022, último ano do deputado na Assembleia, Kalil deixou a prefeitura e se candidatou ao Palácio Tiradentes contra Zema, que tentava a reeleição. O governador venceu a disputa no primeiro turno. Durante o embate entre Zema e Patrus, houve vários momentos em que ambos bateram boca via redes sociais e imprensa.
O governador afirmava que o rival tinha "projeto especial de poder". Patrus, por sua vez, disse que o rival governava para os ricos. Zema também já chamou o hoje conselheiro do TCE de nocivo para Minas Gerais. O então parlamentar respondeu dizendo que o governador era um incapaz. Por fim, na cerimônia de posse de Patrus como conselheiro do TCE, em fevereiro de 2023, Zema não compareceu. A Corte é a responsável pelo julgamento das contas do Estado e prefeituras.
A chama entre o governador de Minas e Agostinho Patrus pode aumentar novamente porque o conselheiro foi definido como o relator do TCE do processo de concessão de 124 quilômetros de rodovias na Grande Belo Horizonte apresentado por Zema. Em 25 de abril, Patrus suspendeu o edital para leilão das rodovias, alegando inconsistências que comprometeriam a legalidade e a transparência do processo.
Entre os problemas apontados pelo conselheiro, estão a realização insuficiente de audiências públicas, que teriam sido limitadas a dois dias e em formato exclusivamente presencial, a ausência de respostas a questionamentos apresentados pela população e mudanças no edital sem a devida divulgação de estudos atualizados que justifiquem as alterações.
Diante do quadro, Zema, no último dia 30, acionou a Justiça para derrubar a decisão do TCE. A justificativa do Estado para a ação foi que todas as exigências legais foram cumpridas. Foi argumentado ainda que os estudos para a licitação foram feitos com a ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A ação foi impetrada no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que ainda não decidiu sobre o pedido do governo.
A assessoria do TCE afirmou em nota que a decisão do conselheiro sobre a suspensão do edital é institucional e foi validada por todos os membros da Corte em sessão realizada na quarta-feira (30 de abril). "A deliberação contou com manifestações de apoio e elogios por parte dos conselheiros, evidenciando a natureza técnica e a relevância da medida", afirma o comunicado. Dessa forma, segue o texto, "reforçamos que o centro da questão não está no confronto de opiniões anteriores, mas sim na consistência técnica e institucional da decisão tomada".
A assessoria do governador Romeu Zema também foi acionada, mas não houve retorno. O espaço permanece aberto.