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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou, nesta quinta-feira (7), que deve voltar a se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ainda neste mês para dar continuidade às negociações da dívida pública do Estado com a União, que já chega a R$ 161,9 bilhões. Segundo o chefe do Executivo, a expectativa é que o governo federal apresente propostas que possam reduzir os juros sobre o passivo, que cresceu quase 45% durante a gestão de Zema, entre 2019 e 2023.
“O Ministério da Fazenda, juntamente com a Secretaria do Tesouro Nacional, está avaliando opções para que essa dívida venha a ter uma administração mais adequada. Hoje a arrecadação do estado cresce de 3% a 4% ao ano, mas (a dívida) cobra um juros de 10%. É uma boca de jacaré que fica cada vez mais aberta”, reclamou o governador, durante evento em Coronel Xavier Chaves, no Campo das Vertentes, onde foi inaugurada, nesta quinta, a planta da unidade industrial da Boston Metal.
Zema afirmou ainda ser prematuro fazer qualquer previsão sobre uma solução para a dívida e disse esperar avanços em um novo encontro com o Ministério da Fazenda nos próximos dias. “Vai depender da reunião que nós teremos ainda neste mês, segundo o ministro (Fernando) Haddad, onde serão feitas propostas. Seria prematuro da minha parte falar em nome do Ministério da Fazenda. Eles é que estarão propondo para Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás (maiores devedores da União), o que será feito. O meu pleito é muito na questão da correção da dívida, que onera muito o Estado”, ressaltou o chefe do Executivo mineiro.
Romeu Zema esteve em Brasília nessa quarta-feira (6), onde se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, no Palácio do Planalto, em Brasília. O encontro durou cerca de uma hora. Em seguida, ele se encontrou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Após o compromisso, o governador classificou a reunião como “muito produtiva” e afirmou que o governo federal se comprometeu a apresentar uma “proposta de aperfeiçoamento do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). “É um regime, como eu deixei claro ao presidente, em que os Estados aderem, conseguem pagar no início e, logo depois, enfrentam dificuldades novamente, já que a receita nunca consegue acompanhar o crescimento da dívida”, comentou logo após a reunião.
O governador ainda assinalou que a Fazenda, junto ao governo de Minas, pedirá a prorrogação do prazo para o fim da carência da dívida no Supremo Tribunal Federal (STF), caso ocorra a avaliação de que o prazo de 20 de abril não será suficiente.
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Zema afirmou ainda ser prematuro fazer qualquer previsão sobre uma solução para a dívida e disse esperar avanços em um novo encontro com o Ministério da Fazenda nos próximos dias. “Vai depender da reunião que nós teremos ainda neste mês, segundo o ministro (Fernando) Haddad, onde serão feitas propostas. Seria prematuro da minha parte falar em nome do Ministério da Fazenda. Eles é que estarão propondo para Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás (maiores devedores da União), o que será feito. O meu pleito é muito na questão da correção da dívida, que onera muito o Estado”, ressaltou o chefe do Executivo mineiro.
Romeu Zema esteve em Brasília nessa quarta-feira (6), onde se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, no Palácio do Planalto, em Brasília. O encontro durou cerca de uma hora. Em seguida, ele se encontrou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
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O governador ainda assinalou que a Fazenda, junto ao governo de Minas, pedirá a prorrogação do prazo para o fim da carência da dívida no Supremo Tribunal Federal (STF), caso ocorra a avaliação de que o prazo de 20 de abril não será suficiente.