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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nessa segunda-feira (3/7). em Curitiba, que defende um nome do Sul ou do Sudeste para a próxima disputa ao Planalto. Segundo ele, são regiões que "representam muito da economia brasileira" e que "precisam ter mais força política".
"Eu tenho dito que nós governadores do Sul e do Sudeste agora temos trabalhado unidos e representamos mais de 55% dos brasileiros. E, se possível, nós queremos nos unir em torno de um nome [para as eleições de 2026]. Porque Sul e Sudeste precisam e têm condição de levar adiante um bom projeto Brasil. Somos os estados que talvez representem um Brasil que está desenvolvendo mais. Precisamos ter mais força política", afirmou Zema.
O governador mineiro falou com a imprensa logo após uma palestra que fez a empresários de Curitiba e correligionários do Partido Novo, na ACP (Associação Comercial do Paraná). Na sequência, ele teria um encontro com o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD).
Questionado se ele se apresenta como uma possibilidade para o pleito futuro, Zema disse que preferia apoiar outro candidato e que a direita tem "várias opções", como os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Paraná, Ratinho Junior (PSD), por exemplo.
"Eu vou contribuir muito mais apoiando [um candidato] do que propriamente sendo [um candidato]", disse ele, ao ponderar que "2026 está muito longe". "E na política nós sabemos que tudo muda muito. Eu falo que política é uma correnteza e, por melhor que você nade, você vai depender da correnteza. É imprevisível", acrescentou ele.
Sobre a recente decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que deixou inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Zema disse que lamentava, mas que "decisão judicial, eu acato, eu não discuto, é algo para ser obedecido".
"Mesmo sem poder ser candidato, ele continua tendo uma relevância. E o legado dele está aí. O país precisa hoje de um estado menos pesado, que atrapalhe menos quem quer trabalhar. Temos hoje uma parte considerável da população e da classe política que tem esta mesma visão", disse o governador.
Na pauta de Zema com Ratinho Junior, está a proposta de reforma tributária em andamento na Câmara Federal. "Historicamente, somos estados aonde cada um sempre olhou para si próprio. Mas agora estamos decididos a trabalhar em conjunto. Tanto é que, amanhã [terça-feira, 4], nós 7 governadores estaremos em Brasília, com nossas bancadas federais, alertando sobre alguns graves problemas que a reforma tributária pode trazer para os nossos estados", antecipou ele.
Zema tem dito que uma reforma tributária é fundamental, mas que a proposta que está sendo desenhada em Brasília fere o pacto federativo. Ele acredita que municípios e estados podem perder arrecadação e autonomia. "Eu não quero amanhã, como governador de Minas, ter de ir a Brasília pleitear recursos que hoje caem no meu caixa naturalmente", disse ele.
O principal ponto da crítica do governador mineiro tem relação com o conselho tributário, no qual cada estado brasileiro tem um voto. "Estados do Sul e do Sudeste são só sete votos, num conselho de 27, mas representamos mais da metade dos brasileiros. Não queremos ser prejudicados, com aprovação de regulação que torne as nossas economias menos competitivas, que tire recursos de nós", disse Zema, para quem o número de habitantes deveria ser considerado na definição do peso de cada voto.
Outra reclamação é quanto aos fundos regionais de desenvolvimento: "Há previsão de fundos para todas as regiões, exceto para Sudeste e Sul. Aqui nós temos bolsões de pobreza. Então me parece que está havendo uma discriminação com Sul e Sudeste".
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"Eu tenho dito que nós governadores do Sul e do Sudeste agora temos trabalhado unidos e representamos mais de 55% dos brasileiros. E, se possível, nós queremos nos unir em torno de um nome [para as eleições de 2026]. Porque Sul e Sudeste precisam e têm condição de levar adiante um bom projeto Brasil. Somos os estados que talvez representem um Brasil que está desenvolvendo mais. Precisamos ter mais força política", afirmou Zema.
O governador mineiro falou com a imprensa logo após uma palestra que fez a empresários de Curitiba e correligionários do Partido Novo, na ACP (Associação Comercial do Paraná). Na sequência, ele teria um encontro com o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD).
Questionado se ele se apresenta como uma possibilidade para o pleito futuro, Zema disse que preferia apoiar outro candidato e que a direita tem "várias opções", como os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Paraná, Ratinho Junior (PSD), por exemplo.
"Eu vou contribuir muito mais apoiando [um candidato] do que propriamente sendo [um candidato]", disse ele, ao ponderar que "2026 está muito longe". "E na política nós sabemos que tudo muda muito. Eu falo que política é uma correnteza e, por melhor que você nade, você vai depender da correnteza. É imprevisível", acrescentou ele.
Sobre a recente decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que deixou inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Zema disse que lamentava, mas que "decisão judicial, eu acato, eu não discuto, é algo para ser obedecido".
"Mesmo sem poder ser candidato, ele continua tendo uma relevância. E o legado dele está aí. O país precisa hoje de um estado menos pesado, que atrapalhe menos quem quer trabalhar. Temos hoje uma parte considerável da população e da classe política que tem esta mesma visão", disse o governador.
Na pauta de Zema com Ratinho Junior, está a proposta de reforma tributária em andamento na Câmara Federal. "Historicamente, somos estados aonde cada um sempre olhou para si próprio. Mas agora estamos decididos a trabalhar em conjunto. Tanto é que, amanhã [terça-feira, 4], nós 7 governadores estaremos em Brasília, com nossas bancadas federais, alertando sobre alguns graves problemas que a reforma tributária pode trazer para os nossos estados", antecipou ele.
Zema tem dito que uma reforma tributária é fundamental, mas que a proposta que está sendo desenhada em Brasília fere o pacto federativo. Ele acredita que municípios e estados podem perder arrecadação e autonomia. "Eu não quero amanhã, como governador de Minas, ter de ir a Brasília pleitear recursos que hoje caem no meu caixa naturalmente", disse ele.
O principal ponto da crítica do governador mineiro tem relação com o conselho tributário, no qual cada estado brasileiro tem um voto. "Estados do Sul e do Sudeste são só sete votos, num conselho de 27, mas representamos mais da metade dos brasileiros. Não queremos ser prejudicados, com aprovação de regulação que torne as nossas economias menos competitivas, que tire recursos de nós", disse Zema, para quem o número de habitantes deveria ser considerado na definição do peso de cada voto.
Outra reclamação é quanto aos fundos regionais de desenvolvimento: "Há previsão de fundos para todas as regiões, exceto para Sudeste e Sul. Aqui nós temos bolsões de pobreza. Então me parece que está havendo uma discriminação com Sul e Sudeste".