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Vittorio Medioli, o seu primeiro mandato à frente da Prefeitura de Betim foi marcado por grandes desafios. O senhor pegou a prefeitura com uma dívida de mais de R$ 2 bilhões e adotou várias medidas de austeridade que conseguiram reduzir essa dívida, além de dar andamento a mais de 230 obras, muitas delas executadas em parceria com a iniciativa privada. Quais serão os principais desafios na sua opinião nesse seu segundo mandato que se inicia?
Vai ser uma continuação das ações, dos esforços empreendidos até agora. A votação que nos conduziu para mais um mandato – 76,34% dos votos válidos, a maior votação de um prefeito na história de Betim – significa que a população agradou e confia no nosso trabalho. E é uma grande responsabilidade de atender a essa expectativa. Vamos completar essa reformulação na saúde, que já iniciamos com a construção de mais de 20 unidades de saúde, da educação infantil e melhorar o ensino fundamental, preparando Betim para o futuro, para ser uma cidade acolhedora, com mais emprego e mais bonita, que saiba aproveitar o seu potencial ambiental, ecológico, e ao mesmo tempo, não esquecendo a sua vocação para o crescimento econômico.
A prefeitura está finalizando algumas obras importantes para a população betinense, como a construção do teatro municipal e da primeira unidade da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac). Que outras obras o senhor pretende entregar em 2021?
Temos uma infinidade de obras em curso. Inauguramos cinco das 20 creches de grande porte que estão sendo construídas em Betim. Então, temos 15 ainda para serem inauguradas. Das unidades básicas de saúde, também temos outras 15 para serem inauguradas, além das dez que já abrimos. Temos ainda a UPA Alterosas, além da UPA Norte, que já foi entregue. E se Deus quiser vamos destinar o Centro Materno-Infantil, que hoje está dedicado ao combate ao coronavírus, para a finalidade para o qual foi construído, que é a maternidade e o atendimento neonatal. Isso são as principais obras, mas temos ainda a Via do Icaivera, uma obra gigantesca, consorciada; a finalização da Via das Indústrias, que poucos acreditavam, mas que, nos últimos dois meses, já atraiu sete grandes empresas de porte internacional, que decidiram se instalar por aqui. Temos ainda o aeroporto, que vai dar um outro formato a Betim, inserindo a cidade no segmento aeronáutico e que deverá atrair centenas de empresas. Também destaco a confiança que conseguimos transmitir a quem quer investir. Isso vai gerar muitos empregos, muitas oportunidades.
Betim é uma cidade que, daqui a alguns anos, vai se firmar como uma das mais importantes nacionalmente, com maior relevância para Minas. Preparamos ainda um Plano Diretor, que preserva o meio ambiente, a biodiversidade. Reservamos áreas imensas para parques ecológicos. Temos também uma vocação turística, que estamos desenvolvendo e que não tinha sido levada a sério até então. Betim se requalificou, reduziu muito a criminalidade. Hoje as praças se enchem, e Betim está virando também um polo de lazer. Estamos finalizando o teatro municipal. Além disso, também estamos resgatando as origens históricas da Praça Milton Campos, com a construção de uma capela dedicada à Nossa Senhora do Carmo, padroeira da cidade. E temos vários investimentos que estão se firmando, que serão anunciados em breve.
Betim foi destaque no enfrentamento da pandemia, sendo a primeira cidade de Minas Gerais a criar um Hospital de Campanha. O senhor agora está negociando com o Instituto Butatan a compra de 10 mil doses da vacina Coronavac. Como estão essas negociações?
Betim teve um bom desempenho na pandemia. Fomos informados pelo Ministério da Saúde que tivemos um dos melhores desempenhos dentre todos municípios do país em relação ao combate à Covid-19. Isso significa que o que foi possível a gente fez. Procuramos conscientizar a população. Gastamos muito esforço nisso, e a grande maioria se conscientizou e seguiu as medidas. Conseguimos montar um setor de saúde estritamente dedicado ao combate à Covid-19, com a criação do Hospital de Campanha e do Cecovid, com vagas de UTI específicas para pacientes com coronavírus. Realizamos a testagem imediata dentro das UPAs (Unidades de ProntoAtendimento), o que permite destinar ao Cecovid apenas aqueles que estão mesmo infectados. Aliás, o Cecovid se transformou em um grande centro de capacidade de cura, de superação da doença.
O nosso número de óbitos é o menor das grandes cidades de Minas. Com relação à vacina, o Brasil está atrasado. Nós, dentro das limitações que têm os municípios, nos disponibilizamos a pagar 10 mil doses de vacina (produzida pelo Instituto Butatan), que serão destinadas prioritariamente a agentes de saúde – hoje são 10 mil profissionais do setor, entre público e privado. O acordo com o Butantan, por meio do presidente Dimas Covas, apoiado pelo governador João Doria, é de liberar 10 mil doses para atender os agentes de saúde. Acredito que essa primeira vacina chegará até março. Em seguida, o governo federal está fechando grandes compras e nós teremos a nossa cota, que será destinada a servidores públicos, da segurança, da educação, aos idosos e a pessoas com comorbidade.
A Weg, uma multinacional que fabrica motores elétricos, iniciou a operação em dezembro em Betim. No ano passado, a cidade atraiu a Amazon e outras grandes empresas de porte até internacional. A prefeitura tem feito alguns investimentos para atração de mais empresas para a cidade diante desse quadro grave de crise financeira?
Betim hoje tem a fama merecida de ser um município responsável, confiável. Isso porque nós domesticamos a burocracia, modernizamos os nossos métodos de atendimento, investimentos em infraestrutura, sobretudo em parceria público-privada, como a construção da Via das Indústrias, a abertura de distritos industriais. Isso é tudo que o empreendedor quer. Varremos métodos impróprios. Betim, por muitos anos, foi deixada de lado, tinha fama de ser um município complicado, caro, muito demorado no licenciamento. Hoje é exatamente o contrário. Somos o município que consegue dar as melhores condições a quem quer empreender e investir. E as empresas têm percebido isso.
Que mensagem você pode deixar para os betinenses nesse ano que se inicia?
Primeiro, queria agradecer a votação muito expressiva que me foi dada, o que aumenta muito a nossa responsabilidade. Aproveitamos esses 45 dias da eleição até a posse para continuar os nossos projetos, fazer uma arrumação interna e já traçar as metas do próximo mandato. Betim se preparou e crescerá muito nos próximos anos. Vamos recuperar a receita pública, que despencou quase 50% em relação ao início da década de 2010 e agora deverá começar a subir. Acredito que nos anos de 2023 e 2024, Betim recuperará boa parte dessa receita que foi perdida por erros do passado. (Flávia Jardim)
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Vittorio Medioli, o seu primeiro mandato à frente da Prefeitura de Betim foi marcado por grandes desafios. O senhor pegou a prefeitura com uma dívida de mais de R$ 2 bilhões e adotou várias medidas de austeridade que conseguiram reduzir essa dívida, além de dar andamento a mais de 230 obras, muitas delas executadas em parceria com a iniciativa privada. Quais serão os principais desafios na sua opinião nesse seu segundo mandato que se inicia?
Vai ser uma continuação das ações, dos esforços empreendidos até agora. A votação que nos conduziu para mais um mandato – 76,34% dos votos válidos, a maior votação de um prefeito na história de Betim – significa que a população agradou e confia no nosso trabalho. E é uma grande responsabilidade de atender a essa expectativa. Vamos completar essa reformulação na saúde, que já iniciamos com a construção de mais de 20 unidades de saúde, da educação infantil e melhorar o ensino fundamental, preparando Betim para o futuro, para ser uma cidade acolhedora, com mais emprego e mais bonita, que saiba aproveitar o seu potencial ambiental, ecológico, e ao mesmo tempo, não esquecendo a sua vocação para o crescimento econômico.
A prefeitura está finalizando algumas obras importantes para a população betinense, como a construção do teatro municipal e da primeira unidade da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac). Que outras obras o senhor pretende entregar em 2021?
Temos uma infinidade de obras em curso. Inauguramos cinco das 20 creches de grande porte que estão sendo construídas em Betim. Então, temos 15 ainda para serem inauguradas. Das unidades básicas de saúde, também temos outras 15 para serem inauguradas, além das dez que já abrimos. Temos ainda a UPA Alterosas, além da UPA Norte, que já foi entregue. E se Deus quiser vamos destinar o Centro Materno-Infantil, que hoje está dedicado ao combate ao coronavírus, para a finalidade para o qual foi construído, que é a maternidade e o atendimento neonatal. Isso são as principais obras, mas temos ainda a Via do Icaivera, uma obra gigantesca, consorciada; a finalização da Via das Indústrias, que poucos acreditavam, mas que, nos últimos dois meses, já atraiu sete grandes empresas de porte internacional, que decidiram se instalar por aqui. Temos ainda o aeroporto, que vai dar um outro formato a Betim, inserindo a cidade no segmento aeronáutico e que deverá atrair centenas de empresas. Também destaco a confiança que conseguimos transmitir a quem quer investir. Isso vai gerar muitos empregos, muitas oportunidades.
Betim é uma cidade que, daqui a alguns anos, vai se firmar como uma das mais importantes nacionalmente, com maior relevância para Minas. Preparamos ainda um Plano Diretor, que preserva o meio ambiente, a biodiversidade. Reservamos áreas imensas para parques ecológicos. Temos também uma vocação turística, que estamos desenvolvendo e que não tinha sido levada a sério até então. Betim se requalificou, reduziu muito a criminalidade. Hoje as praças se enchem, e Betim está virando também um polo de lazer. Estamos finalizando o teatro municipal. Além disso, também estamos resgatando as origens históricas da Praça Milton Campos, com a construção de uma capela dedicada à Nossa Senhora do Carmo, padroeira da cidade. E temos vários investimentos que estão se firmando, que serão anunciados em breve.
Betim foi destaque no enfrentamento da pandemia, sendo a primeira cidade de Minas Gerais a criar um Hospital de Campanha. O senhor agora está negociando com o Instituto Butatan a compra de 10 mil doses da vacina Coronavac. Como estão essas negociações?
Betim teve um bom desempenho na pandemia. Fomos informados pelo Ministério da Saúde que tivemos um dos melhores desempenhos dentre todos municípios do país em relação ao combate à Covid-19. Isso significa que o que foi possível a gente fez. Procuramos conscientizar a população. Gastamos muito esforço nisso, e a grande maioria se conscientizou e seguiu as medidas. Conseguimos montar um setor de saúde estritamente dedicado ao combate à Covid-19, com a criação do Hospital de Campanha e do Cecovid, com vagas de UTI específicas para pacientes com coronavírus. Realizamos a testagem imediata dentro das UPAs (Unidades de ProntoAtendimento), o que permite destinar ao Cecovid apenas aqueles que estão mesmo infectados. Aliás, o Cecovid se transformou em um grande centro de capacidade de cura, de superação da doença.
O nosso número de óbitos é o menor das grandes cidades de Minas. Com relação à vacina, o Brasil está atrasado. Nós, dentro das limitações que têm os municípios, nos disponibilizamos a pagar 10 mil doses de vacina (produzida pelo Instituto Butatan), que serão destinadas prioritariamente a agentes de saúde – hoje são 10 mil profissionais do setor, entre público e privado. O acordo com o Butantan, por meio do presidente Dimas Covas, apoiado pelo governador João Doria, é de liberar 10 mil doses para atender os agentes de saúde. Acredito que essa primeira vacina chegará até março. Em seguida, o governo federal está fechando grandes compras e nós teremos a nossa cota, que será destinada a servidores públicos, da segurança, da educação, aos idosos e a pessoas com comorbidade.
A Weg, uma multinacional que fabrica motores elétricos, iniciou a operação em dezembro em Betim. No ano passado, a cidade atraiu a Amazon e outras grandes empresas de porte até internacional. A prefeitura tem feito alguns investimentos para atração de mais empresas para a cidade diante desse quadro grave de crise financeira?
Betim hoje tem a fama merecida de ser um município responsável, confiável. Isso porque nós domesticamos a burocracia, modernizamos os nossos métodos de atendimento, investimentos em infraestrutura, sobretudo em parceria público-privada, como a construção da Via das Indústrias, a abertura de distritos industriais. Isso é tudo que o empreendedor quer. Varremos métodos impróprios. Betim, por muitos anos, foi deixada de lado, tinha fama de ser um município complicado, caro, muito demorado no licenciamento. Hoje é exatamente o contrário. Somos o município que consegue dar as melhores condições a quem quer empreender e investir. E as empresas têm percebido isso.
Que mensagem você pode deixar para os betinenses nesse ano que se inicia?
Primeiro, queria agradecer a votação muito expressiva que me foi dada, o que aumenta muito a nossa responsabilidade. Aproveitamos esses 45 dias da eleição até a posse para continuar os nossos projetos, fazer uma arrumação interna e já traçar as metas do próximo mandato. Betim se preparou e crescerá muito nos próximos anos. Vamos recuperar a receita pública, que despencou quase 50% em relação ao início da década de 2010 e agora deverá começar a subir. Acredito que nos anos de 2023 e 2024, Betim recuperará boa parte dessa receita que foi perdida por erros do passado. (Flávia Jardim)