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string(77) "Viagem à China poderia aproximar Zema e Tadeuzinho? Interlocutores respondem"
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Apesar de a ida à China surgir como uma oportunidade de aproximá-los em meio às discussões da proposta de adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), interlocutores do governador Romeu Zema (Novo) e do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB), o Tadeuzinho, não apostam que a relação, hoje meramente republicana, seja estreitada durante a missão internacional.
De forma reservada, um deputado até observou que, lá, ao contrário de quando Zema e Tadeuzinho se encontram em Belo Horizonte, as circunstâncias são outras. “Aqui, são reuniões rápidas de meia hora, almoço de uma hora, uma hora e meia, e olhe lá. A maioria dos encontros é protocolar. Não são encontros longos. Lá, vão ficar o dia inteiro em seminários, visitas”, destacou. Porém, ele mesmo acredita que, em razão do perfil, Zema dificilmente tomaria a iniciativa de se aproximar de Tadeuzinho.
Há 20 dias, às vésperas do início da tramitação da proposta de adesão ao RRF, o secretário de Governo, Gustavo Valadares, encabeçou uma confraternização entre o governador e os deputados da base justamente para tentar aproximá-los. A avaliação de alguns dos presentes foi de que Zema apenas seguiu o protocolo, sem conversar individualmente com os parlamentares
Assim como o deputado, uma pessoa próxima à cúpula do Novo afirmou que a viagem “certamente” pode aproximá-los, mas deixou claro que o objetivo da missão, na verdade, é outro. “Atrair investimentos para gerar emprego e renda”, emendou. A missão internacional, que foi organizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), gira em torno da China International Import Expo.
Tadeuzinho, que embarcou para a China dias antes de Zema, no último domingo – Zema foi na quarta –, também deve voltar antes. Enquanto o governador seguirá em missão internacional até 18 de novembro, já que ainda irá ao Japão, à Coreia do Sul e ao Qatar, o presidente voltará ao Brasil na terça, uma vez que, no dia seguinte, a ALMG vai sediar a solenidade de entrega da medalha da Ordem do Mérito Legislativo.
A relação entre Zema e Tadeuzinho é vista como harmônica, mas protocolar. Tanto no governo quanto na ALMG há a avaliação de que o presidente, ao contrário do antecessor, ex-deputado e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Agostinho Patrus, não cria dificuldades ao governo. “Projeto que é do interesse do governo, ele pauta. O governo que se vire para ter os votos para aprovar as coisas, mas ele pauta”, exemplificou outro deputado.
Inclusive, há quem avalie que fosse Agostinho ou Adalclever Lopes (2015-2019) na presidência nas circunstâncias em que Tadeuzinho está, o relacionamento com Zema seria diferente, já que o governo trabalhou pela candidatura do deputado Roberto Andrade (Patriota) à Mesa Diretora, não pela de Tadeuzinho. “Ele (Tadeuzinho) não guarda veneno em geladeira para conservar”, brincou um parlamentar, que pediu discrição.
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De forma reservada, um deputado até observou que, lá, ao contrário de quando Zema e Tadeuzinho se encontram em Belo Horizonte, as circunstâncias são outras. “Aqui, são reuniões rápidas de meia hora, almoço de uma hora, uma hora e meia, e olhe lá. A maioria dos encontros é protocolar. Não são encontros longos. Lá, vão ficar o dia inteiro em seminários, visitas”, destacou. Porém, ele mesmo acredita que, em razão do perfil, Zema dificilmente tomaria a iniciativa de se aproximar de Tadeuzinho.
Há 20 dias, às vésperas do início da tramitação da proposta de adesão ao RRF, o secretário de Governo, Gustavo Valadares, encabeçou uma confraternização entre o governador e os deputados da base justamente para tentar aproximá-los. A avaliação de alguns dos presentes foi de que Zema apenas seguiu o protocolo, sem conversar individualmente com os parlamentares
Assim como o deputado, uma pessoa próxima à cúpula do Novo afirmou que a viagem “certamente” pode aproximá-los, mas deixou claro que o objetivo da missão, na verdade, é outro. “Atrair investimentos para gerar emprego e renda”, emendou. A missão internacional, que foi organizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), gira em torno da China International Import Expo.
Tadeuzinho, que embarcou para a China dias antes de Zema, no último domingo – Zema foi na quarta –, também deve voltar antes. Enquanto o governador seguirá em missão internacional até 18 de novembro, já que ainda irá ao Japão, à Coreia do Sul e ao Qatar, o presidente voltará ao Brasil na terça, uma vez que, no dia seguinte, a ALMG vai sediar a solenidade de entrega da medalha da Ordem do Mérito Legislativo.
A relação entre Zema e Tadeuzinho é vista como harmônica, mas protocolar. Tanto no governo quanto na ALMG há a avaliação de que o presidente, ao contrário do antecessor, ex-deputado e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Agostinho Patrus, não cria dificuldades ao governo. “Projeto que é do interesse do governo, ele pauta. O governo que se vire para ter os votos para aprovar as coisas, mas ele pauta”, exemplificou outro deputado.
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