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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a remoção de 23 postagens das redes sociais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de aliados que afirmam que o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá reduzir o valor do salário mínimo, de pensões, aposentadorias e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou, na semana passada, que o governo estuda a desvincular o salário mínimo da inflação, mas negou a redução no reajuste.
A decisão foi da ministra Maria Isabel Galotti após pedido da campanha de Bolsonaro à reeleição. De acordo com a magistrada, as postagens, que usam falas do ministro da Economia, Paulo Guedes, contêm trechos "gravemente distorcidos e descontextualizados".
"No caso em exame, verifico a divulgação de informação falsa a respeito de tema revestido de extrema relevância social, com aparente finalidade de vincular tais medidas drásticas ao presidente da República, incutindo assim na mente do eleitor a falsa ideia de que os salários e aposentadorias não serão mais reajustados", diz o documento.
Guedes confirmou intenção de desvincular salário mínimo da inflação
A campanha de Lula divulga, desde a quarta-feira passada (19), a intenção do governo federal em desvincular o salário mínimo da inflação, denunciando que a medida causaria uma perda no poder de compra do salário mínimo, que seria reajustado abaixo da inflação. O deputado federal André Janones (Avante-MG) foi um dos que mais atacaram o governo sobre esse tema.
Na quinta (20), o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o governo estuda a desvinculação, mas negou a redução no reajuste. "É claro que vai ter o aumento do salário mínimo e aposentadorias pelo menos igual à inflação, mas pode ser até que seja mais. Quando se fala em desindexar, as pessoas geralmente pensam que vai ser menos do que a inflação, mas pode ser o contrário", disse Guedes em coletiva, no Rio de Janeiro, após encontro da Confederação Nacional do Comércio.
Em sua decisão, a ministra Maria Isabel Galotti apontou a fala de Guedes, na semana, passada para classificar as postagens da campanha de Lula como falsas.
Reação
Nas redes, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou a decisão do TSE. "Inimaginável o que Bolsonaro faz! Pede e consegue, censurar o debate político sobre a vida do povo. Depois de sermos proibidos de falar sobre seu comportamento pedófilo, agora não podemos denunciar que quer congelar o salário mínimo, mas vai!", escreveu em seu Twitter.
Inimaginável o que Bolsonaro faz! Pede, e consegue(!), censurar o debate político sobre a vida do povo. Depois de sermos proibidos de falar sobre seu comportamento pedófilo, agora não podemos denunciar que quer congelar o salário mínimo. Mas vai! https://t.co/JwrNpeNtqS
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) October 24, 2022
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a remoção de 23 postagens das redes sociais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de aliados que afirmam que o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá reduzir o valor do salário mínimo, de pensões, aposentadorias e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou, na semana passada, que o governo estuda a desvincular o salário mínimo da inflação, mas negou a redução no reajuste.
A decisão foi da ministra Maria Isabel Galotti após pedido da campanha de Bolsonaro à reeleição. De acordo com a magistrada, as postagens, que usam falas do ministro da Economia, Paulo Guedes, contêm trechos "gravemente distorcidos e descontextualizados".
"No caso em exame, verifico a divulgação de informação falsa a respeito de tema revestido de extrema relevância social, com aparente finalidade de vincular tais medidas drásticas ao presidente da República, incutindo assim na mente do eleitor a falsa ideia de que os salários e aposentadorias não serão mais reajustados", diz o documento.
Guedes confirmou intenção de desvincular salário mínimo da inflação
A campanha de Lula divulga, desde a quarta-feira passada (19), a intenção do governo federal em desvincular o salário mínimo da inflação, denunciando que a medida causaria uma perda no poder de compra do salário mínimo, que seria reajustado abaixo da inflação. O deputado federal André Janones (Avante-MG) foi um dos que mais atacaram o governo sobre esse tema.
Na quinta (20), o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o governo estuda a desvinculação, mas negou a redução no reajuste. "É claro que vai ter o aumento do salário mínimo e aposentadorias pelo menos igual à inflação, mas pode ser até que seja mais. Quando se fala em desindexar, as pessoas geralmente pensam que vai ser menos do que a inflação, mas pode ser o contrário", disse Guedes em coletiva, no Rio de Janeiro, após encontro da Confederação Nacional do Comércio.
Em sua decisão, a ministra Maria Isabel Galotti apontou a fala de Guedes, na semana, passada para classificar as postagens da campanha de Lula como falsas.
Reação
Nas redes, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou a decisão do TSE. "Inimaginável o que Bolsonaro faz! Pede e consegue, censurar o debate político sobre a vida do povo. Depois de sermos proibidos de falar sobre seu comportamento pedófilo, agora não podemos denunciar que quer congelar o salário mínimo, mas vai!", escreveu em seu Twitter.
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— Gleisi Hoffmann (@gleisi) October 24, 2022