array(31) {
["id"]=>
int(151804)
["title"]=>
string(76) "Temer é contratado pelo Google para negociar regulamentação das big techs"
["content"]=>
string(4076) "PL DAS FAKE NEWS
A empresa Google contratou o ex-presidente da República Michel Temer (MDB) para atuar nas negociações sobre a regulação das big techs — prevista no Projeto de Lei 2630, conhecido como PL das Fake News. Temer já está atuando há três semanas, como uma forma de "mediador", junto a parlamentares. A informação foi confirmada à Folha de S.Paulo.
A reportagem tenta contato com a assessoria do ex-presidente Michel Temer para ouvir mais sobre o caso e aguarda resposta. Também procurou a Google e espera resposta. O texto será atualizado em caso de manifestação de ambas as partes.
O ex-presidente chegou a se reunir, em São Paulo, com o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), que é relator do PL das Fake News. No encontro, Temer apresentou a perspectiva do Google sobre o projeto, principalmente acerca da possibilidade de responsabilização das plataformas sobre conteúdo publicado pelos usuários.
Segundo o deputado Orlando Silva, o relatório está pronto para ser votado em agosto, quando o Congresso retornar do recesso parlamentar. Segundo ele, falta apenas definir a estrutura regulatória, ou seja, o ente que vai monitorar o cumprimento das regras pelas big techs. Há duas sugestões na mesa: a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Sistema Brasileiro de Regulação, proposto pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O projeto de lei também pretende coibir a disseminação de informações falsas nas redes sociais, vetando o uso de robôs ou contas automatizadas que não estejam identificadas como contas que não representam um humano em sua gestão. A ideia é criminalizar o uso das chamadas contas inautênticas, que não representam pessoas reais e são usadas para disseminação em massa de desinformação.
Críticas
De acordo com o texto da proposta, as empresas provedoras de conteúdos na internet, como as companhias donas de Facebook, Instagram, YouTube, Google e outros, passam a ser responsabilizadas caso não impeçam o uso desse tipo de perfil e mantenham no ar discurso de ódio.
As plataformas digitais lançaram diversas críticas ao projeto. Em maio, o Google incluiu, em sua página inicial, logo abaixo da barra de busca, link para o texto "PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira". O link direcionava ao posicionamento da empresa sobre o Projeto de Lei 2630/2020, com texto assinado pelo diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil, Marcelo Lacerda. "A criação de uma legislação de internet com o potencial de impactar a vida de milhões de brasileiros e empresas todos os dias precisa ser feita de uma maneira colaborativa e construtiva", dizia o texto.
"
["author"]=>
string(19) "Correio Braziliense"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(605375)
["filename"]=>
string(15) "temergoogle.png"
["size"]=>
string(6) "108174"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(20) "marquivo/esporrtess/"
}
["image_caption"]=>
string(168) "Michel Temer apresentou as perspectivas do Google sobre o PL das Fake News, que está pronto para ser votado em agosto, após o recesso(foto: Beto Barata/PR - 2/8/2017)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(155) "Ex-presidente chegou a se reunir com o deputado Orlando Silva, relator do PL das Fake News. Temer apresentou a perspectiva do Google sobre o projeto
"
["author_slug"]=>
string(19) "correio-braziliense"
["views"]=>
int(150)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(73) "temer-e-contratado-pelo-google-para-negociar-regulamentacao-das-big-techs"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-07-01 14:29:08.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-07-01 14:29:08.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2023-07-01T14:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(35) "marquivo/esporrtess/temergoogle.png"
}
PL DAS FAKE NEWS
A empresa Google contratou o ex-presidente da República Michel Temer (MDB) para atuar nas negociações sobre a regulação das big techs — prevista no Projeto de Lei 2630, conhecido como PL das Fake News. Temer já está atuando há três semanas, como uma forma de "mediador", junto a parlamentares. A informação foi confirmada à Folha de S.Paulo.
A reportagem tenta contato com a assessoria do ex-presidente Michel Temer para ouvir mais sobre o caso e aguarda resposta. Também procurou a Google e espera resposta. O texto será atualizado em caso de manifestação de ambas as partes.
O ex-presidente chegou a se reunir, em São Paulo, com o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), que é relator do PL das Fake News. No encontro, Temer apresentou a perspectiva do Google sobre o projeto, principalmente acerca da possibilidade de responsabilização das plataformas sobre conteúdo publicado pelos usuários.
Segundo o deputado Orlando Silva, o relatório está pronto para ser votado em agosto, quando o Congresso retornar do recesso parlamentar. Segundo ele, falta apenas definir a estrutura regulatória, ou seja, o ente que vai monitorar o cumprimento das regras pelas big techs. Há duas sugestões na mesa: a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Sistema Brasileiro de Regulação, proposto pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O projeto de lei também pretende coibir a disseminação de informações falsas nas redes sociais, vetando o uso de robôs ou contas automatizadas que não estejam identificadas como contas que não representam um humano em sua gestão. A ideia é criminalizar o uso das chamadas contas inautênticas, que não representam pessoas reais e são usadas para disseminação em massa de desinformação.
Críticas
De acordo com o texto da proposta, as empresas provedoras de conteúdos na internet, como as companhias donas de Facebook, Instagram, YouTube, Google e outros, passam a ser responsabilizadas caso não impeçam o uso desse tipo de perfil e mantenham no ar discurso de ódio.
As plataformas digitais lançaram diversas críticas ao projeto. Em maio, o Google incluiu, em sua página inicial, logo abaixo da barra de busca, link para o texto "PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira". O link direcionava ao posicionamento da empresa sobre o Projeto de Lei 2630/2020, com texto assinado pelo diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil, Marcelo Lacerda. "A criação de uma legislação de internet com o potencial de impactar a vida de milhões de brasileiros e empresas todos os dias precisa ser feita de uma maneira colaborativa e construtiva", dizia o texto.