O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu um procedimento para analisar contrato firmado pela Secretaria Especial da Cultura, de Mário Frias, com uma empresa sem funcionários e que tem como sede um endereço de caixa postal. 

Frias contratou sem licitação, por R$ 3,6 milhões, a Construtora Imperial Eireli, da Paraíba, que foi aberta em maio de 2019 e deveria prestar serviços de conservação e manutenção do Centro Técnico Audiovisual (CTAv).

O TCU disse que “está realizando a fiscalização sobre a contratação emergencial da empresa”. “O processo está em análise pela área técnica e será posteriormente enviado ao relator, que levará sua proposta para apreciação do Plenário.”
 
A apuração tem origem numa representação feita à corte pelos deputados federais do PSB Felipe Rigoni, Tabata Amaral e Alessandro Molon, além do senador Alessandro Vieira (Cidadania).