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Sempre que tem oportunidade, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), faz questão de demonstrar lealdade a Jair Bolsonaro, que ainda se declara candidato a presidente, mesmo declarado inelegível pela Justiça Eleitoral. Tarcísio também faz questão de dizer que a direita está unida, apesar da pulverização de nomes que se lançam para a corrida eleitoral do ano que vem.
O governador tem um propósito: não perder o eleitorado bolsonarista, que será fundamental para qualquer voo que alçar em 2026, seja ao Palácio do Planalto, seja à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes. O comportamento de Tarcísio é compreendido pelo PL. Líderes do partido repetem, como se houvesse lastro na realidade, que Bolsonaro será o candidato. Mas, reservadamente, apontam o governador como o nome que tem a melhor condição para ser abraçado pelos mais radicais, ampliar para o centro e puxar o apoio do mercado financeiro.
Tudo isso torna seu nome o mais competitivo e o mais consistente para encarnar uma candidatura com chances de fazer frente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou a outro concorrente indicado pelo petista. Tarcísio nasceu politicamente de uma indicação de Bolsonaro e, hoje, com exceção do ex-presidente, é o nome mais bem posicionado nas pesquisas em caso de um segundo turno contra Lula. Na pesquisa Genial/Quaest divulgada na última semana, por exemplo, em uma eventual disputa com o petista, Tarcísio apareceu com 37% de chances, contra 43% de intenções de voto para o atual presidente.
Em certa medida, o PL aposta em uma estratégia semelhante àquela que o PT adotou em 2018, quando Lula manteve seu nome na disputa até o registro da candidatura, não foi aceito pela Justiça Eleitoral, e foi substituído na chapa, na reta final, por Fernando Haddad.
Apesar do apoio que recebe de setores da direita, o governador tem como principal obstáculo justamente o ex-presidente, que quer conduzir a candidatura no seu campo. Enquanto Bolsonaro não anunciar a desistência, Tarcísio não poderá lançar sua candidatura, sob risco de ser acusado de traidor. Nomes importantes começaram a surgir nesse universo de olho no eleitorado que poderá herdar de Bolsonaro.
“Autofagia”
Tarcísio, no entanto, é um dos postulantes da direita ao Palácio do Planalto entre os políticos da direita e de parte da centro-direita. Nas projeções do leque de partidos desses campos (PL, Republicanos, União Brasil, PSD e MDB), planos distintos estão colocados no horizonte, enquanto se espera uma liberação de Bolsonaro para dar início à corrida.
Um integrante do PL avaliou, em conversa reservada com o PlatôBR, que é preciso tomar cuidado neste momento para que a disputa entre os nomes colocados não desencadeie um “processo autofágico” entre os nomes já colocados e também entre os bolsonaristas mais radicais e as demais alas da direita.
Outros interessado e suceder Lula, como os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, estiveram no palanque montado pelo ex-presidente no último domingo, na Avenida Paulista, para defender anistia para os acusados de golpe de Estado. Dois dias antes, Caiado havia anunciado sua pré-candidatura em um evento em Salvador, que teve o efeito colateral de explicitar suas dificuldades. A ausência do presidente do União Brasil, Antônio Ruêda, por exemplo, indicou que o governador de Goiás não consegue unir nem seu partido em torno de seu nome.
Um risco de “autofagia” envolve o nome de Ratinho Júnior, defendido pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, que é o principal articulador de Tarcísio no governo de São Paulo. Apesar da deferência que Ratinho Júnior tem em relação ao ex-presidente, seu nome é visto como um fator de mais divisão na direita. Sua eventual candidatura serviria ao desejo de Kassab de manter Tarcísio como candidato à reeleição e, claro, com o PSD como vice.
O cenário de divisão da direita, ressalte-se, se projeta sobre o primeiro turno, mas os integrantes desse campo apontam que não haverá dificuldades de se unirem na segunda rodada para tentar derrotar qualquer candidatura da esquerda.
A decisão de Tarcísio de concorrer à reeleição ou à presidência é esperada pelo campo da centro-direita. Isso porque existem conversas em andamento sobre quem assumirá uma candidatura estadual, caso ele se lance na disputa nacional. O MDB está na espreita e deseja que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, filiado ao partido, seja ungido pelo republicano.
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O governador tem um propósito: não perder o eleitorado bolsonarista, que será fundamental para qualquer voo que alçar em 2026, seja ao Palácio do Planalto, seja à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes. O comportamento de Tarcísio é compreendido pelo PL. Líderes do partido repetem, como se houvesse lastro na realidade, que Bolsonaro será o candidato. Mas, reservadamente, apontam o governador como o nome que tem a melhor condição para ser abraçado pelos mais radicais, ampliar para o centro e puxar o apoio do mercado financeiro.
Tudo isso torna seu nome o mais competitivo e o mais consistente para encarnar uma candidatura com chances de fazer frente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou a outro concorrente indicado pelo petista. Tarcísio nasceu politicamente de uma indicação de Bolsonaro e, hoje, com exceção do ex-presidente, é o nome mais bem posicionado nas pesquisas em caso de um segundo turno contra Lula. Na pesquisa Genial/Quaest divulgada na última semana, por exemplo, em uma eventual disputa com o petista, Tarcísio apareceu com 37% de chances, contra 43% de intenções de voto para o atual presidente.
Em certa medida, o PL aposta em uma estratégia semelhante àquela que o PT adotou em 2018, quando Lula manteve seu nome na disputa até o registro da candidatura, não foi aceito pela Justiça Eleitoral, e foi substituído na chapa, na reta final, por Fernando Haddad.
Apesar do apoio que recebe de setores da direita, o governador tem como principal obstáculo justamente o ex-presidente, que quer conduzir a candidatura no seu campo. Enquanto Bolsonaro não anunciar a desistência, Tarcísio não poderá lançar sua candidatura, sob risco de ser acusado de traidor. Nomes importantes começaram a surgir nesse universo de olho no eleitorado que poderá herdar de Bolsonaro.
“Autofagia”
Tarcísio, no entanto, é um dos postulantes da direita ao Palácio do Planalto entre os políticos da direita e de parte da centro-direita. Nas projeções do leque de partidos desses campos (PL, Republicanos, União Brasil, PSD e MDB), planos distintos estão colocados no horizonte, enquanto se espera uma liberação de Bolsonaro para dar início à corrida.
Um integrante do PL avaliou, em conversa reservada com o PlatôBR, que é preciso tomar cuidado neste momento para que a disputa entre os nomes colocados não desencadeie um “processo autofágico” entre os nomes já colocados e também entre os bolsonaristas mais radicais e as demais alas da direita.
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Um risco de “autofagia” envolve o nome de Ratinho Júnior, defendido pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, que é o principal articulador de Tarcísio no governo de São Paulo. Apesar da deferência que Ratinho Júnior tem em relação ao ex-presidente, seu nome é visto como um fator de mais divisão na direita. Sua eventual candidatura serviria ao desejo de Kassab de manter Tarcísio como candidato à reeleição e, claro, com o PSD como vice.
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A decisão de Tarcísio de concorrer à reeleição ou à presidência é esperada pelo campo da centro-direita. Isso porque existem conversas em andamento sobre quem assumirá uma candidatura estadual, caso ele se lance na disputa nacional. O MDB está na espreita e deseja que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, filiado ao partido, seja ungido pelo republicano.