array(31) {
["id"]=>
int(115942)
["title"]=>
string(61) "STF pode dificultar aumento salarial de Zema, graças ao Novo"
["content"]=>
string(3444) "O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, poderá nos próximos dias obrigar estados e municípios a incluírem o custo com aposentados no cálculo da folha de pagamento do funcionalismo, a pedido do Partido Novo. Nesse caso, Zema terá mais dificuldades e obstáculos para conceder o super-aumento aos servidores da segurança pública de Minas. Isso porque o Estado extrapolaria (ainda mais) os limites de gasto com funcionários.
De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a folha de pagamento é o somatório das despesas com trabalhadores em atividade e inativos. A norma estabelece que os estados não podem ultrapassar 60% da arrecadação de seus impostos e outras receitas com a folha.
Mas o Tribunal de Contas estadual entende que o Estado mineiro pode separar o custo com os ativos e aposentados. Por causa disso, para fins contábeis, o poder Executivo destina hoje cerca de 40% das receitas de tributos entre outras para a despesa com pessoal.
Atualmente, se o Estado fosse fiel à LRF, apenas o pagamento dos servidores ativos do Executivo corresponderia a 58% do limite. Tecnicamente, Minas já extrapolou em muito o percentual máximo.
Caso Alexandre de Moraes decida a favor da junção das despesas com funcionários dos três poderes, o que é provável, com certeza Minas Gerais vai ultrapassar formalmente o teto da LRF. E segundo a norma, se extrapolado o limite, os governadores e os demais chefes de poderes ficam impedidos de conceder aumentos, sob pena de crime de responsabilidade, o qual pode resultar na perda do mandato.
O caso chegou às mãos do ministro após o próprio partido de Zema, o Novo, solicitar à corte em caráter de urgência a junção das despesas. A petição ao STF ocorreu esta quarta-feira (26/2), uma semana depois da aprovação do aumento salarial do governador mineiro, duramente criticado pelos novistas.
A sigla argumenta na solicitação que os custos devem ser somados, conforme já prevê a LRF. Hoje em dia, porém, a exemplo de Minas, diversos estados burlam a norma mediante autorização dos tribunais de contas estaduais.
Como a pauta do STF este ano concentra-se em assuntos econômicos e administrativos, a tendência é que em poucos dias Alexandre de Moraes possa decidir de forma liminar e monocrática (sozinho) sobre a petição do Novo.
Na semana passada, foi aprovado o projeto do governador para conceder aumento de 41,7% aos servidores da segurança pública. Contra a vontade de Zema, os parlamentares incluíram ainda na matéria a extensão do benefício a praticamente todas as áreas do Executivo. Eles ficaram inconformados em privilegiar apenas uma área. O governador tem até o dia 17 de março para vetar ou sancionar o projeto do aumento de salários.
"
["author"]=>
string(20) "osnovosinconfidentes"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(562421)
["filename"]=>
string(11) "supremu.jpg"
["size"]=>
string(6) "133908"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "nova/"
}
["image_caption"]=>
string(21) "Foto: Agência Brasil"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(20) "osnovosinconfidentes"
["views"]=>
int(76)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(59) "stf-pode-dificultar-aumento-salarial-de-zema-gracas-ao-novo"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-02-28 22:08:26.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-02-28 22:08:26.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-02-28T22:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(16) "nova/supremu.jpg"
}
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, poderá nos próximos dias obrigar estados e municípios a incluírem o custo com aposentados no cálculo da folha de pagamento do funcionalismo, a pedido do Partido Novo. Nesse caso, Zema terá mais dificuldades e obstáculos para conceder o super-aumento aos servidores da segurança pública de Minas. Isso porque o Estado extrapolaria (ainda mais) os limites de gasto com funcionários.
De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a folha de pagamento é o somatório das despesas com trabalhadores em atividade e inativos. A norma estabelece que os estados não podem ultrapassar 60% da arrecadação de seus impostos e outras receitas com a folha.
Mas o Tribunal de Contas estadual entende que o Estado mineiro pode separar o custo com os ativos e aposentados. Por causa disso, para fins contábeis, o poder Executivo destina hoje cerca de 40% das receitas de tributos entre outras para a despesa com pessoal.
Atualmente, se o Estado fosse fiel à LRF, apenas o pagamento dos servidores ativos do Executivo corresponderia a 58% do limite. Tecnicamente, Minas já extrapolou em muito o percentual máximo.
Caso Alexandre de Moraes decida a favor da junção das despesas com funcionários dos três poderes, o que é provável, com certeza Minas Gerais vai ultrapassar formalmente o teto da LRF. E segundo a norma, se extrapolado o limite, os governadores e os demais chefes de poderes ficam impedidos de conceder aumentos, sob pena de crime de responsabilidade, o qual pode resultar na perda do mandato.
O caso chegou às mãos do ministro após o próprio partido de Zema, o Novo, solicitar à corte em caráter de urgência a junção das despesas. A petição ao STF ocorreu esta quarta-feira (26/2), uma semana depois da aprovação do aumento salarial do governador mineiro, duramente criticado pelos novistas.
A sigla argumenta na solicitação que os custos devem ser somados, conforme já prevê a LRF. Hoje em dia, porém, a exemplo de Minas, diversos estados burlam a norma mediante autorização dos tribunais de contas estaduais.
Como a pauta do STF este ano concentra-se em assuntos econômicos e administrativos, a tendência é que em poucos dias Alexandre de Moraes possa decidir de forma liminar e monocrática (sozinho) sobre a petição do Novo.
Na semana passada, foi aprovado o projeto do governador para conceder aumento de 41,7% aos servidores da segurança pública. Contra a vontade de Zema, os parlamentares incluíram ainda na matéria a extensão do benefício a praticamente todas as áreas do Executivo. Eles ficaram inconformados em privilegiar apenas uma área. O governador tem até o dia 17 de março para vetar ou sancionar o projeto do aumento de salários.