array(31) {
["id"]=>
int(171322)
["title"]=>
string(102) "Sob comando de Ramagem, Abin paralela foi usada para espionar o ex-governador Wilson Witzel, revela PF"
["content"]=>
string(3797) "247 - A Polícia Federal concluiu que a chamada “Abin paralela”, estrutura clandestina montada dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), foi usada para espionar ilegalmente o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel. O relatório final do inquérito, divulgado pelo Globo, aponta que a ação foi coordenada pelo então diretor-geral do órgão, Alexandre Ramagem, com fins políticos e em benefício do grupo ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com a PF, a Abin recrutou uma “fonte humana” vinculada ao escritório político do PSC, partido ao qual Witzel era filiado, com o objetivo de monitorar de forma clandestina o ex-governador e seus aliados. A espionagem ilegal também teve como alvo o então procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem.
Anotações apreendidas pela Polícia Federal e atribuídas a Ramagem indicam que a infiltração tinha por finalidade acompanhar os passos de opositores e abastecer o núcleo político bolsonarista com informações sigilosas.
“O colaborador teria sido recrutado para fins políticos com o objetivo de monitorar de forma clandestina opositores como Witzel e Gussem junto ao grupo político vinculado ao Presidente da República”, registra o relatório da PF. Em troca, o informante foi recompensado com um cargo público: assessor técnico do Gabinete Regional da Presidência da República no Rio, nomeado em 17 de março de 2020.
A PF afirma que o caso é emblemático do uso indevido da estrutura do Estado para fins eleitorais e de perseguição política. A atuação da Abin, segundo o relatório, “configura o uso indevido da máquina estatal, com infiltração deliberada em partidos adversários sob pagamento com cargo público — sem qualquer finalidade institucional”.
Entre as informações repassadas pela fonte infiltrada, a PF destaca que o grupo político liderado pelo pastor Everaldo Pereira, presidente do PSC, articulava o fortalecimento da legenda para lançar Wilson Witzel como candidato à Presidência da República. Essa movimentação teria motivado a ação da Abin paralela, com o objetivo de neutralizar adversários políticos.
Indiciado no inquérito que investigou o caso, o deputado Alexandre Ramagem reagiu às conclusões da PF com críticas. “A investigação da PF descambou. Revelou-se apenas criatividade endereçada à imprensa; vontade da Abin de não ter controle; uma PF desestruturando a inteligência de Estado; e, ao final, rixa política interna contra a administração de Lula na Abin”, escreveu em publicação na rede social X.
"
["author"]=>
string(12) "Aquiles Lins"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(627858)
["filename"]=>
string(17) "rsmagemsafado.png"
["size"]=>
string(6) "500972"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(4) "aaa/"
}
["image_caption"]=>
string(59) "Alexandre Ramagem (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(165) "Relatório aponta que estrutura clandestina na Abin, sob comando de Alexandre Ramagem, monitorou Witzel e aliados a serviço do grupo de Bolsonaro
"
["author_slug"]=>
string(12) "aquiles-lins"
["views"]=>
int(111)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(100) "sob-comando-de-ramagem-abin-paralela-foi-usada-para-espionar-o-ex-governador-wilson-witzel-revela-pf"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-06-20 22:10:58.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-06-21 13:02:22.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-06-21T13:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(21) "aaa/rsmagemsafado.png"
}
247 - A Polícia Federal concluiu que a chamada “Abin paralela”, estrutura clandestina montada dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), foi usada para espionar ilegalmente o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel. O relatório final do inquérito, divulgado pelo Globo, aponta que a ação foi coordenada pelo então diretor-geral do órgão, Alexandre Ramagem, com fins políticos e em benefício do grupo ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com a PF, a Abin recrutou uma “fonte humana” vinculada ao escritório político do PSC, partido ao qual Witzel era filiado, com o objetivo de monitorar de forma clandestina o ex-governador e seus aliados. A espionagem ilegal também teve como alvo o então procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem.
Anotações apreendidas pela Polícia Federal e atribuídas a Ramagem indicam que a infiltração tinha por finalidade acompanhar os passos de opositores e abastecer o núcleo político bolsonarista com informações sigilosas.
“O colaborador teria sido recrutado para fins políticos com o objetivo de monitorar de forma clandestina opositores como Witzel e Gussem junto ao grupo político vinculado ao Presidente da República”, registra o relatório da PF. Em troca, o informante foi recompensado com um cargo público: assessor técnico do Gabinete Regional da Presidência da República no Rio, nomeado em 17 de março de 2020.
A PF afirma que o caso é emblemático do uso indevido da estrutura do Estado para fins eleitorais e de perseguição política. A atuação da Abin, segundo o relatório, “configura o uso indevido da máquina estatal, com infiltração deliberada em partidos adversários sob pagamento com cargo público — sem qualquer finalidade institucional”.
Entre as informações repassadas pela fonte infiltrada, a PF destaca que o grupo político liderado pelo pastor Everaldo Pereira, presidente do PSC, articulava o fortalecimento da legenda para lançar Wilson Witzel como candidato à Presidência da República. Essa movimentação teria motivado a ação da Abin paralela, com o objetivo de neutralizar adversários políticos.
Indiciado no inquérito que investigou o caso, o deputado Alexandre Ramagem reagiu às conclusões da PF com críticas. “A investigação da PF descambou. Revelou-se apenas criatividade endereçada à imprensa; vontade da Abin de não ter controle; uma PF desestruturando a inteligência de Estado; e, ao final, rixa política interna contra a administração de Lula na Abin”, escreveu em publicação na rede social X.