O pastor pentecostal Silas Malafaia, líder do ministério Vitória em Cristo, ligado à Assembleia Mundial de Deus, utilizou das redes sociais na madrugada deste domingo para se desmentir sobre publicações feitas durante o período eleitoral de 2018. Na época, o líder evangélico publicou nas redes sociais que Adélio Bispo, homem que deu uma facada no então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) no ano passado, era militante do PTMalafaia também disse que Adélio era assessor da então candidata ao Senado Federal, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
 
“Olá povo abençoado do Brasil. Estamos completando um ano daquele atentado horroroso contra a vida de Bolsonaro. Mas estou fazendo esse vídeo aqui para fazer uma correção, porque a verdade é algo que a gente dizer. Digo sempre que a grandeza do ser humano não são acertos, é reconhecer seus erros e corrigir suas rotas”, começou dizendo Malafaia, no vídeo publicado nas redes.
 
“Na época, eu disse que o tal do Adélio era assessor de Dilma. Nunca foi assessor de Dilma, tem que ser honesto com isso aí. Ele já teve vínculo lá atrás com o Psol, mas nunca assessorou Dilma em campanha. Então, estou aqui corrigindo, porque fiz uma declaração na época, e essa declaração, olha que sou cuidadoso, de ver coisas em redes sociais e soltar, mas na época eu soltei, postei no Twitter fazendo reconsideração e agora estou reconsiderando nesse vídeo. Tá certo? A verdade é a verdade. Deus abençoe a todos”, finalizou Malafaia.
 
Em 6 de setembro de 2018Bolsonaro estava em campanha na cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, quando foi atingido por um golpe de faca por Adélio. O autor da facada não foi condenado, pois a Justiça constatou que ele é inimputável e não pode ser punido por ter doença mental. Com isso, o agressor foi internado por tempo indeterminado na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.
 
Já Dilma não foi eleita no pleito de 2018. A presidente do Brasil entre 2010 2016 teve 15,35% dos votos no ano passado e ficou em quarto lugar na corrida por uma vaga ao Senado Federal, atrás dos eleitos Rodrigo Pacheco (DEM) e Carlos Viana (PSD) e do também derrotado Dinis Pinheiro (Solidariedade). Na época das publicações de Malafaia, a campanha da então candidata disse que iria processar o pastor por injúria, calúnia e difamação.