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O presidente Jair Bolsonaro voltou a acusar, sem apresentar provas, fraude nas eleições de 2018 e repetiu defesa à aprovação do voto impresso. "A gente não muda o Brasil se não tivermos um sistema de votação confiável", declarou a apoiadores na saída do Palácio do Planalto.
O mandatário também teceu indiretas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), possível candidato à corrida presidencial de 2022, e relatou que caso não seja instituído o voto auditável, haverá fraude não apenas nas eleições para presidente, assim como para governador, senador e deputado.
"Tiraram o cara da cadeia, tornaram elegível para ser presidente na fraude, e a fraude é com esse sistema de votação que está aí. Então, você pode ver as articulações para que não haja voto impresso. Agora, a fraude não vai ser só para presidente, vai ser para governador, senador, deputado. É isso que vai acontecer. Para mim, é muito fácil como chefe de Estado ficar quieto ou ficar do lado dessa turma ai, muito fácil. Não faltariam prestígio e mordomia, mas eu prefiro as noites sem dormir, contato com as pessoas certas, enfrentar vocês, no bom sentido, para a gente traçar o destino do país. Um homem sozinho não muda esse país. A luta não é fácil", alegou.
Provas
"Quando algumas autoridades querem que eu apresente prova de fraude, eu peço que eles apresentem provas de que não há fraude. Daí alguns deles, engravatados, (têm) fala mansa, né? 'Nunca houve nada de concreto que pudesse acusar suspeita de fraude'. Se você apertar o mesmo botão 10.000 vezes, vai sempre dar o mesmo resultado. Se entra nos computadores da Nasa, dos ministérios, do próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e é o jogo do poder. Nós desconfiamos de tudo ou não? Só não pode desconfiar do sistema eleitoral", atacou.
O chefe do Executivo também caracterizou como fraude a pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), ex-Ibope, divulgada na última sexta-feira (25/6), que aponta que caso as eleições presidenciais fossem realizadas hoje, o ex-presidente Lula teria 49% dos votos totais. Se considerados os votos válidos, o petista teria 56% das intenções e venceria já no primeiro turno. Bolsonaro ficaria em segundo lugar, com 23% dos votos totais e 26% dos válidos.
"Teve uma pesquisa aí, Ipec, deu 49% para o Lula. Todo mundo vê que é fraude. O que a grande mídia começa a fazer? 'Como o Bolsonaro é grosso, fala palavrão, as mulheres não votam nele. Então vão votar no Lula'. Eu não quero falar aqui o que o Lula falou sobre mulheres do cabelo duro. 'Ele não usa máscara, não vamos votar nele". Mas quem foi que falou 'ainda bem que apareceu o vírus aí?' Quem foi que falou isso?", ironizou.
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O presidente Jair Bolsonaro voltou a acusar, sem apresentar provas, fraude nas eleições de 2018 e repetiu defesa à aprovação do voto impresso. "A gente não muda o Brasil se não tivermos um sistema de votação confiável", declarou a apoiadores na saída do Palácio do Planalto.
O mandatário também teceu indiretas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), possível candidato à corrida presidencial de 2022, e relatou que caso não seja instituído o voto auditável, haverá fraude não apenas nas eleições para presidente, assim como para governador, senador e deputado.
"Tiraram o cara da cadeia, tornaram elegível para ser presidente na fraude, e a fraude é com esse sistema de votação que está aí. Então, você pode ver as articulações para que não haja voto impresso. Agora, a fraude não vai ser só para presidente, vai ser para governador, senador, deputado. É isso que vai acontecer. Para mim, é muito fácil como chefe de Estado ficar quieto ou ficar do lado dessa turma ai, muito fácil. Não faltariam prestígio e mordomia, mas eu prefiro as noites sem dormir, contato com as pessoas certas, enfrentar vocês, no bom sentido, para a gente traçar o destino do país. Um homem sozinho não muda esse país. A luta não é fácil", alegou.
Provas
"Quando algumas autoridades querem que eu apresente prova de fraude, eu peço que eles apresentem provas de que não há fraude. Daí alguns deles, engravatados, (têm) fala mansa, né? 'Nunca houve nada de concreto que pudesse acusar suspeita de fraude'. Se você apertar o mesmo botão 10.000 vezes, vai sempre dar o mesmo resultado. Se entra nos computadores da Nasa, dos ministérios, do próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e é o jogo do poder. Nós desconfiamos de tudo ou não? Só não pode desconfiar do sistema eleitoral", atacou.
O chefe do Executivo também caracterizou como fraude a pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), ex-Ibope, divulgada na última sexta-feira (25/6), que aponta que caso as eleições presidenciais fossem realizadas hoje, o ex-presidente Lula teria 49% dos votos totais. Se considerados os votos válidos, o petista teria 56% das intenções e venceria já no primeiro turno. Bolsonaro ficaria em segundo lugar, com 23% dos votos totais e 26% dos válidos.
"Teve uma pesquisa aí, Ipec, deu 49% para o Lula. Todo mundo vê que é fraude. O que a grande mídia começa a fazer? 'Como o Bolsonaro é grosso, fala palavrão, as mulheres não votam nele. Então vão votar no Lula'. Eu não quero falar aqui o que o Lula falou sobre mulheres do cabelo duro. 'Ele não usa máscara, não vamos votar nele". Mas quem foi que falou 'ainda bem que apareceu o vírus aí?' Quem foi que falou isso?", ironizou.