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Exonerado da Secretaria de Governo na gestão de Jair Bolsonaro, o general Carlos Alberto Santos Cruz alertou para a "interferência" de "extremistas" e afirmou que o capitão e seus três filhos - o senador Flávio, o deputado Eduardo e o vereador Carlos - foram eleitos para exercer funções específicas e não como uma família presidencial
Brasília - Exonerado da Secretaria de Governo na gestão de Jair Bolsonaro, o general Carlos Alberto Santos Cruz alertou para a "interferência" de "extremistas" e afirmou que o capitão e seus três filhos - o senador Flávio, o deputado Eduardo e o vereador Carlos - foram eleitos individualmente para exercer funções específicas e não como uma família presidencial. O militar foi destituído por críticas a aliados do ocupante do Planalto, como o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) e o escritor Olavo de Carvalho.
"O Brasil não votou em uma família, votou em uma pessoa", disse ele à agência de notícias AFP. "No andamento prático, há muita interferência, que precisa ser administrada pelo governo. Por exemplo, na parte ideológica, às vezes, há extremistas que acabam atrapalhando invés de ajudar", acrescenta.
De acordo com o militar, o presidente deve estar avaliando que a sociedade brasileira tem características de ser tranquila, pacífica, e que não interessa o aprofundamento das divisões". "(...) O que a gente precisa é diminuir as divisões no Brasil e não aprofundá-las...".
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Brasília - Exonerado da Secretaria de Governo na gestão de Jair Bolsonaro, o general Carlos Alberto Santos Cruz alertou para a "interferência" de "extremistas" e afirmou que o capitão e seus três filhos - o senador Flávio, o deputado Eduardo e o vereador Carlos - foram eleitos individualmente para exercer funções específicas e não como uma família presidencial. O militar foi destituído por críticas a aliados do ocupante do Planalto, como o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) e o escritor Olavo de Carvalho.
"O Brasil não votou em uma família, votou em uma pessoa", disse ele à agência de notícias AFP. "No andamento prático, há muita interferência, que precisa ser administrada pelo governo. Por exemplo, na parte ideológica, às vezes, há extremistas que acabam atrapalhando invés de ajudar", acrescenta.
De acordo com o militar, o presidente deve estar avaliando que a sociedade brasileira tem características de ser tranquila, pacífica, e que não interessa o aprofundamento das divisões". "(...) O que a gente precisa é diminuir as divisões no Brasil e não aprofundá-las...".