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Brasil247 - O ex-embaixador brasileiro Rubens Ricupero classificou como um "absurdo" a justificativa de Jair Bolsonaro (PSL), de que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) teria um tratamento diferenciado nos Estados Unidos por ser seu filho, caso seja confirmado embaixador do Brasil em Washington.
"Não se deve confundir cortesia com disposição de fazer concessões excessivas. Se o filho de Macri viesse ao Brasil como embaixador, seria natural que recebesse amabilidades devidas a sua família. Isso não quer dizer que o governo brasileiro lhe faria concessões políticas ou econômicas que não correspondessem ao interesse nacional", afirmou Ricupero em entrevista ao UOL.
Para ele, um embaixador específico, como um filho de presidente, pode até ser recebido com mais atenção, mas não terá qualquer tipo de concessão por ser quem é.
"Os norte-americanos, da mesma forma que todas as grandes potências, consideram sempre seu próprio interesse em primeiro lugar. Isso é ainda mais verdadeiro com Donald Trump, cujo lema, como se sabe, consiste em America First [América em Primeiro Lugar, em tradução livre]."
Para o ex-embaixador brasileiro, se não houver respeito mútuo entre o embaixador e o país em que ele está baseado, o representante brasileiro pode ser converter em um "agente do governo estrangeiro".
"Um dos graves inconvenientes de Eduardo Bolsonaro consiste no fato de que ele dirige na América do Sul o movimento de extrema-direita de Steve Bannon, uma seita de extremistas que os americanos chamam de lunatic fringe. Como poderia representar todos os brasileiros se já é o representante de uma seita?", questionou ao fazer referência a um dos principais estrategistas de Trump, com quem Eduardo já se encontrou diversas vezes.
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Embaixador do Brasil nos Estados Unidos entre 1991 e 1993, Rubens Ricupero alerta que Eduardo Bolsonaro pode ser converter em um "agente do governo estrangeiro" como embaixador; "Ele dirige na América do Sul o movimento de extrema-direita de Steve Bannon.Como poderia ele representar todos os brasileiros se já é o representante de uma seita?", questiona
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Para ele, um embaixador específico, como um filho de presidente, pode até ser recebido com mais atenção, mas não terá qualquer tipo de concessão por ser quem é.
"Os norte-americanos, da mesma forma que todas as grandes potências, consideram sempre seu próprio interesse em primeiro lugar. Isso é ainda mais verdadeiro com Donald Trump, cujo lema, como se sabe, consiste em America First [América em Primeiro Lugar, em tradução livre]."
Para o ex-embaixador brasileiro, se não houver respeito mútuo entre o embaixador e o país em que ele está baseado, o representante brasileiro pode ser converter em um "agente do governo estrangeiro".
"Um dos graves inconvenientes de Eduardo Bolsonaro consiste no fato de que ele dirige na América do Sul o movimento de extrema-direita de Steve Bannon, uma seita de extremistas que os americanos chamam de lunatic fringe. Como poderia representar todos os brasileiros se já é o representante de uma seita?", questionou ao fazer referência a um dos principais estrategistas de Trump, com quem Eduardo já se encontrou diversas vezes.