O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) apontou "queima de arquivo" na morte do miliciano Adriano Nóbrega da Silva. O parlamentar sugeriu que o ex-capitão do Bope, morto em troca de tiros com a polícia na Bahia, tinha informações importantes sobre o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL).

"Quem mandou matar Marielle seguramente ordenou a execução de Adriano. Isolado em uma moradia rural na Bahia, cercado por número razoável de policiais, não foi morto em confronto, seguramente foi executado", escreveu o ex-senador no Twitter.

Ligado ao clã Bolsonaro, o ex-policial integrava o Escritório do Crime grupo de matadores profissionais do Rio. Marielle foi alvejada em março de 2018 pelo crime organizado. Os atiradores efetuaram os disparos em um lugar sem câmeras e haviam perseguido o carro dela por cerca de três, quatroi quilômetros. 

Parentes do ex-capitão trabalharam no gabinete do atual senador FLávio Bolsonaro quando o parlamentar era deputado estadual. O congressista também fez homenagens ao miliciano, também classificado por Jair Bolsonaro como um "brilhante oficial". 

Roberto Requião 
✔@requiaopmdb
 
 
Quem mandou matar Marielle seguramente ordenou a execução de Adriano. Isolado em uma moradia rural na Bahia, cercado por número razoável de policiais, não foi morto em confronto, seguramente foi executado.
 

Roberto Requião 
✔@requiaopmdb
 
 
Ex-capitão Adriano é morto em troca de tiros com o Bope da Bahia - Jornal O Globo
QUEIMA DE ARQUIVO! https://oglobo.globo.com/rio/ex-capitao-adriano-morto-em-troca-de-tiros-com-bope-da-bahia-24238759 …


Ex-capitão Adriano é morto em troca de tiros com o Bope da Bahia
Apontado como chefe de um grupo de matadores de aluguel e investigado na morte de Marielle, ele reagiu à prisão

oglobo.globo.com