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Por 39 votos a 13, a cúpula do PT rejeitou nesta terça-feira, 26, o recurso contra a filiação da ex-prefeita Marta Suplicy ao partido. Marta retornou às fileiras petistas após nove anos de afastamento, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ser candidata a vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo.
O recurso para impugnar a filiação de Marta foi apresentado por Valter Pomar, dirigente da tendência Articulação de Esquerda, sob o argumento de que a ex-prefeita havia feito "pesadas acusações" contra o PT, jogando luz sobre as denúncias de corrupção. Pomar também lembrou que Marta foi ministra de Dilma Rousseff e em 2016, quando senadora, votou a favor do impeachment da então presidente.
Antes de retornar ao PT, a ex-prefeita teve passagens pelo MDB e Solidariedade. Até o fim do ano passado, ela comandou a Secretaria Municipal de Relações Internacionais na administração de Ricardo Nunes (MDB), que é candidato à reeleição.
"Para contribuir com a candidatura Boulos, inclusive como candidata a vice-prefeita, Marta não precisaria necessariamente estar filiada ao PT", disse Pomar.
Em seu parecer, porém, a secretária de Organização do PT, Sonia Braga, destacou a "relevância política" de Marta, o legado de sua gestão como prefeita e a "necessidade de formar uma frente ampla para enfrentar o bolsonarismo nas eleições de 2024". Desta forma, como esperado, negou provimento ao pedido do dirigente petista, sendo acompanhada pela maioria.
Na prática, Pomar quis marcar posição. Além de ter a bênção de Lula, Marta já cumpre agenda de campanha ao lado de Boulos desde fevereiro. É a primeira vez que o PT não lança candidato próprio à Prefeitura de São Paulo.
Estadão Conteúdo
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Por 39 votos a 13, a cúpula do PT rejeitou nesta terça-feira, 26, o recurso contra a filiação da ex-prefeita Marta Suplicy ao partido. Marta retornou às fileiras petistas após nove anos de afastamento, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ser candidata a vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo.
O recurso para impugnar a filiação de Marta foi apresentado por Valter Pomar, dirigente da tendência Articulação de Esquerda, sob o argumento de que a ex-prefeita havia feito "pesadas acusações" contra o PT, jogando luz sobre as denúncias de corrupção. Pomar também lembrou que Marta foi ministra de Dilma Rousseff e em 2016, quando senadora, votou a favor do impeachment da então presidente.
Antes de retornar ao PT, a ex-prefeita teve passagens pelo MDB e Solidariedade. Até o fim do ano passado, ela comandou a Secretaria Municipal de Relações Internacionais na administração de Ricardo Nunes (MDB), que é candidato à reeleição.
"Para contribuir com a candidatura Boulos, inclusive como candidata a vice-prefeita, Marta não precisaria necessariamente estar filiada ao PT", disse Pomar.
Em seu parecer, porém, a secretária de Organização do PT, Sonia Braga, destacou a "relevância política" de Marta, o legado de sua gestão como prefeita e a "necessidade de formar uma frente ampla para enfrentar o bolsonarismo nas eleições de 2024". Desta forma, como esperado, negou provimento ao pedido do dirigente petista, sendo acompanhada pela maioria.
Na prática, Pomar quis marcar posição. Além de ter a bênção de Lula, Marta já cumpre agenda de campanha ao lado de Boulos desde fevereiro. É a primeira vez que o PT não lança candidato próprio à Prefeitura de São Paulo.
Estadão Conteúdo