A bancada do PT decidiu na tarde desta quinta-feira (7) ingressar com novo pedido de impeachment de Jair Bolsonaro. Desta vez o crime cometido foi a apologia a tortura, tipificado no artigo 287 do Código Penal: “fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime". A tortura é considerada crime hediondo, imprescritível e inafiançável em cláusula pétrea da Constituição federal.


No dia 28 de dezembro, Bolsonaro fez ironias sobre as torturas sofridas pela ex-presidenta Dilma Rousseff, chegando até a duvidar que Dilma havia sido torturada.

O pedido de impeachment é assinado pelos deputados federais Rogério Correia (PT-MG) e Rui Falcão (PT-SP), além da ex-ministra Eleonora Menicucci, ela também ex-vítima de tortura.


“Ao ofender a presidenta Dilma, duvidar da tortura, dar gargalhada, coisa que ele já tinha feito no passado, como deputado, ele fez agora como presidente da República e, como presidente, esse crime hediondo é também crime de responsabilidade, passivo de impeachment”, diz Rogério Correia.