O PSOL emitiu um comunicado exigindo investigações rigorosas após o assassinato do irmão da deputada federal Sâmia Bomfim e de outros dois médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, destaca o jornal Folha de S. Paulo. Os três médicos foram mortos a tiros na madrugada desta quinta-feira (5), enquanto estavam em um quiosque próximo ao Windsor Hotel, na área nobre do bairro.

A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) afirmou que há "sinais de execução" no caso e pediu uma investigação imediata e profunda para descobrir as motivações do crime. "Pelas imagens divulgadas pela imprensa, tudo indica que se trata de uma execução. Exigimos investigação imediata e profunda para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores", afirmou Melchionna.  >>> PT vê "fortes indícios" de motivação política em ataque no Rio que matou irmão de Sâmia Bomfim

A deputada Sâmia Bomfim, irmã da vítima, está, segundo colegas, "devastada". Tanto Melchionna quanto o também deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) deixaram Brasília após receberem a notícia e já solicitaram ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o acompanhamento do caso pela Polícia Federal. >>> Lula presta solidariedade a Sâmia Bomfim após execução de irmão

O crime ocorreu por volta da 1h, quando três homens vestidos de preto desceram de um carro branco e abriram fogo contra os médicos que estavam sentados em um quiosque. Após os disparos, os criminosos fugiram sem levar nada das vítimas. A Polícia Civil do Rio de Janeiro, com o apoio da Polícia Federal, está conduzindo as investigações. 

O ministro da Justiça, Flávio Dino, classificou o assassinato como uma "execução" e determinou que a Polícia Federal acompanhasse as investigações, considerando a ligação de uma das vítimas com dois deputados federais. O governador do Rio, Claudio Castro, também expressou solidariedade e determinou o uso de todos os recursos pela Polícia Civil do estado para descobrir a autoria do crime.