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Segundo o presidente do partido, Carlos Siqueira, “as elites dirigentes brasileiras nunca foram capazes de atrair a sociedade para o pleno exercício da cidadania e de promover o engajamento político das massas num projeto de desenvolvimento nos âmbitos econômico, social e cultural”.
“Faltou, e ainda falta, um projeto de país. Constatando isso, fazemos uma autocrítica, pois somos parte do sistema. Assim, vamos tentar melhorá-lo, a começar por mudanças dentro do próprio partido, para torná-lo mais atual e democrático, e que o faça um instrumento de transformação social. Precisamos dar complementaridade à democracia representativa, principalmente com mecanismos que permitam a participação popular”, afirmou.
No final desta semana, a legenda vai promover uma conferência nacional, no Rio de Janeiro, para apresentar a proposta de reformulação aos parlamentares do partido. A ideia do PSB é iniciar uma campanha contrária à polarização. Tanto que, no documento formulado para detalhar a proposta de reforma, o PSB critica o surgimento de “uma plataforma de direita ultraliberal nas políticas econômicas e extremamente conservadora nos costumes, com uma agenda regressiva em termos civilizacionais e ambientais” devido aos “erros produzidos pela esquerda, especialmente pelo PT, que trouxe para o núcleo duro de seus governos não os parceiros de empreitada da construção da democracia, mas o MDB e agremiações que hoje estão no centrão”.
Assim, a legenda aposta na construção de discursos e atitudes que encontrem ressonância entre os eleitores. “A crise brasileira é essencialmente política. O sistema democrático, se não for refeito, aos poucos dará seguimento ao autoritarismo. Não podemos mais buscar o modelo que, ao conciliar interesses, se esquece de fazer os enfrentamentos necessários à edificação de um grande país. Esses são os grandes desafios que todos esperam: mudar a forma de funcionamento dos partidos e a prática de como fazer política”, analisou Siqueira.
A partir disso, de acordo com ele, o objetivo é dialogar com mais partidos para que todos pensem em novas formas de conduzir os seus trabalhos. “As instituições são muito antigas, estamos muito aquém do que a sociedade contemporânea exige como sistema político. A população não quer ficar assistindo a democracia, apenas. Ela quer participar. Por isso, independentemente da ideologia, queremos iniciar esse debate pela mudança. Ou fazemos isso, ou o eleitorado pode nos ignorar”, alertou o presidente do PSB.
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O diretório nacional do PSB planeja remodelar a maneira de a legenda “fazer política” e quer estabelecer novas diretrizes que aproximem a sociedade aos políticos filiados ao partido. Com a proposta de mudança, intitulada “Autorreforma do PSB: Brasil, um passo adiante”, a sigla visa “implantar um projeto nacional de desenvolvimento que produza uma inclusão massiva”.
Segundo o presidente do partido, Carlos Siqueira, “as elites dirigentes brasileiras nunca foram capazes de atrair a sociedade para o pleno exercício da cidadania e de promover o engajamento político das massas num projeto de desenvolvimento nos âmbitos econômico, social e cultural”.
“Faltou, e ainda falta, um projeto de país. Constatando isso, fazemos uma autocrítica, pois somos parte do sistema. Assim, vamos tentar melhorá-lo, a começar por mudanças dentro do próprio partido, para torná-lo mais atual e democrático, e que o faça um instrumento de transformação social. Precisamos dar complementaridade à democracia representativa, principalmente com mecanismos que permitam a participação popular”, afirmou.
No final desta semana, a legenda vai promover uma conferência nacional, no Rio de Janeiro, para apresentar a proposta de reformulação aos parlamentares do partido. A ideia do PSB é iniciar uma campanha contrária à polarização. Tanto que, no documento formulado para detalhar a proposta de reforma, o PSB critica o surgimento de “uma plataforma de direita ultraliberal nas políticas econômicas e extremamente conservadora nos costumes, com uma agenda regressiva em termos civilizacionais e ambientais” devido aos “erros produzidos pela esquerda, especialmente pelo PT, que trouxe para o núcleo duro de seus governos não os parceiros de empreitada da construção da democracia, mas o MDB e agremiações que hoje estão no centrão”.
Assim, a legenda aposta na construção de discursos e atitudes que encontrem ressonância entre os eleitores. “A crise brasileira é essencialmente política. O sistema democrático, se não for refeito, aos poucos dará seguimento ao autoritarismo. Não podemos mais buscar o modelo que, ao conciliar interesses, se esquece de fazer os enfrentamentos necessários à edificação de um grande país. Esses são os grandes desafios que todos esperam: mudar a forma de funcionamento dos partidos e a prática de como fazer política”, analisou Siqueira.
A partir disso, de acordo com ele, o objetivo é dialogar com mais partidos para que todos pensem em novas formas de conduzir os seus trabalhos. “As instituições são muito antigas, estamos muito aquém do que a sociedade contemporânea exige como sistema político. A população não quer ficar assistindo a democracia, apenas. Ela quer participar. Por isso, independentemente da ideologia, queremos iniciar esse debate pela mudança. Ou fazemos isso, ou o eleitorado pode nos ignorar”, alertou o presidente do PSB.