COMPOSIÇÃO

O PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, decidiu deixar o bloco da maioria na Câmara dos Deputados, encabeçado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Nesta segunda-feira (5), o novo líder do partido, o deputado Gervásio Maia (PB) enviou a Lira um ofício, apoiado pela maioria da bancada, em que oficializa a decisão.

Além do PSB, o bloco também conta com PP, União Brasil, a Federação PSDB-Cidadania, PDT, Solidariedade, Patriota e Avante. Somados, os partidos contam com 162 deputados, já sem os 14 do PSB.

Além de Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o PSB conta com mais um nome na Esplanada, o ministro do Empreendedorismo e da Microempresa, Márcio França. A sigla perdeu espaço nas últimas semanas com a saída de Flávio Dino do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Além dele, a maioria dos quadros da legenda que compunham a equipe da pasta também foram preteridos pelo novo ministro, Ricardo Lewandowski.

A situação tem provocado descontentamentos entre membros do partido, que veem certo desprestígio do governo Luiz Inácio Lula da Silva a um aliado de longa data e que apoiou o atual presidente da República desde as eleições de 2022, enquanto partidos do centrão ganham força na administração federal.

Ainda não há definição de qual será o próximo passo da bancada. O segundo maior bloco da Câmara conta com 144 deputados e é formado por MDB, PSD, Republicanos e Podemos. Além disso, há partidos que não compõem blocos partidários, como o PL, maior bancada da Casa, a Federação PT-PCdoB-PV e a Federação PSOL-Rede.