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A falta de investimento e de uma boa gestão são considerados os grandes geradores de problemas no SUS. Segundo dados do Banco Mundial, 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi investido em saúde em 2021. A média mundial é de 15,3%.
Além disso, segundo levantamento da mesma instituição, 45% do total investido em saúde no Brasil vem do setor público, ou seja, a maior parte é bancada por organizações privadas. Enquanto isso, os países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm, em média, 73,4% de financiamento público na saúde.
Farmácia Popular
O programa de distribuição gratuita de medicamentos também consta da plataforma dos dois candidatos que disputarão a preferência do eleitor no próximo domingo (30). No entanto, para o Orçamento de 2023, o governo atual reduziu em 60% os recursos para a iniciativa - passando dos atuais R$ 2 bilhões para R$ 841 milhões.
Segundo dados do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) o programa atingia, em 2021, mais de 21 milhões de brasileiros em 3.492 municípios, com mais de 28 mil farmácias conveniadas. Por meio do programa, o cidadão que não tem condições financeiras tem acesso gratuito ou desconto de 90% em medicamentos e produtos de higiene básica.
No plano de Lula, o programa seria retomado. Nas propostas de Bolsonaro, haveria mais investimentos. Após a polêmica causada pela divulgação do corte na política pública para 2023, o presidente disse que a situação seria revista.
Vacinação
E após mais de dois anos de pandemia da Covid-19, com 687 mil mortes pela doença, e a volta de enfermidades até então erradicadas ou sob controle no país, o Plano Nacional de Imunizações também foi citado nos planos de governo. Ambos os documentos apontam a necessidade de fortalecer o plano e levar a vacinação para um maior número de pessoas.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da população vem despencando, chegando em 2021 com menos de 59% dos cidadãos imunizados. Em 2020, o índice era de 67% e, em 2019, de 73%. O patamar preconizado pelo Ministério da Saúde é de 95%.
A população brasileira tem acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ao todo, são mais de 20 vacinas com recomendações e orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas.
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Além disso, segundo levantamento da mesma instituição, 45% do total investido em saúde no Brasil vem do setor público, ou seja, a maior parte é bancada por organizações privadas. Enquanto isso, os países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm, em média, 73,4% de financiamento público na saúde.
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E após mais de dois anos de pandemia da Covid-19, com 687 mil mortes pela doença, e a volta de enfermidades até então erradicadas ou sob controle no país, o Plano Nacional de Imunizações também foi citado nos planos de governo. Ambos os documentos apontam a necessidade de fortalecer o plano e levar a vacinação para um maior número de pessoas.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da população vem despencando, chegando em 2021 com menos de 59% dos cidadãos imunizados. Em 2020, o índice era de 67% e, em 2019, de 73%. O patamar preconizado pelo Ministério da Saúde é de 95%.
A população brasileira tem acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ao todo, são mais de 20 vacinas com recomendações e orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas.