array(31) {
["id"]=>
int(115100)
["title"]=>
string(77) "Presidente Jair Bolsonaro dá sobrevida a Onyx Lorenzoni, apesar de pressões"
["content"]=>
string(5051) "Protagonista da mais recente crise política no governo, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ganhou uma sobrevida no cargo. Interlocutores do presidente Jair Bolsonaro afirmam que a intenção é mantê-lo no posto por enquanto, apesar de ter suas funções esvaziadas e de pressões no Palácio do Planalto e na Esplanada para que seja demitido. A permanência de Onyx é avaliada por aliados como importante porque o ministro é hoje um dos poucos nomes no governo com boas relações no Congresso, após conseguir aparar arestas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ser muito próximo do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Embora a articulação política do Planalto tenha passado para a Secretaria de Governo, comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos os militares enfrentam dificuldades para se relacionar com os congressistas. No ano passado, Ramos chegou a ser hostilizado em uma reunião na Câmara. Onyx tem a vantagem de acumular cinco mandatos como deputado.
O ministro antecipou o fim das suas férias e retornou ontem dos Estados Unidos. O motivo da volta foi a crise política que levou à demissão de Vicente Santini, ex-secretário executivo da pasta, por uso de avião da Força Aérea Brasileira (FAB), e a perda do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que cuida de privatizações de estatais e concessões, uma das vitrines do governo.
O programa havia migrado para a Casa Civil como uma espécie de "prêmio de consolação" após Onyx perder a articulação política do Planalto, no meio do ano passado. Agora, foi transferido para o Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. Sem o PPI e sem a articulação política, Bolsonaro deixou a Casa Civil esvaziada.
O enfraquecimento ocorre após o comportamento de Onyx incomodar não apenas o presidente, mas colegas de Esplanada, que o acusam de fazer a velha política, ao usá-los para atender a demandas do baixo clero do Congresso, e de ter indicado para o governo nomes que viraram dor de cabeça para seu chefe, como o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Segundo interlocutores, Bolsonaro, porém, reconhece que Onyx é um aliado fiel, que o acompanha desde quando seu projeto presidencial era embrionário, e não pretende abandoná-lo por enquanto.
Reunião
Após desembarcar pela manhã, Onyx participou de reunião convocada por Bolsonaro no Palácio da Alvorada para tratar da epidemia de coronavírus. A crise envolvendo a Casa Civil não foi abordada. A questão deve ser tratada em uma reunião só com os dois hoje.
No encontro, ficou acertado que Onyx levará a mensagem presidencial ao Congresso na segunda-feira, na cerimônia que marcará o início do ano legislativo. O gesto foi interpretado por aliados de Bolsonaro como uma sinalização de que o ministro mantém algum prestígio.
Em conversa com jornalistas após a reunião, Bolsonaro se negou a falar sobre Onyx. "Já que deturpou a conversa, acabou a entrevista", disse ele ao ser questionado sobre o tema.
Ao G1, Onyx afirmou que "ninguém está cogitando qualquer tipo de saída".
Antes do encontro no Alvorada, Onyx passou o dia percorrendo gabinetes de ministros palacianos para angariar apoio à sua permanência. Ele se reuniu com Ramos, com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e com o titular da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira.
Também recebeu importantes manifestações públicas para ficar no cargo. Em evento no Rio, Maia disse considerar "ótimo" que Onyx fique no governo. "Se o presidente resolver mantê-lo, será uma decisão boa. Se exonerá-lo, é um problema do governo, nós não vamos pautar a nossa Casa porque o governo nomeia ou exonera algum funcionário", afirmou.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, também expôs seu apoio ao publicar nas redes sociais vídeo de Onyx ao lado do escritor Olavo de Carvalho.
"
["author"]=>
string(15) "Agência Estado"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(561406)
["filename"]=>
string(30) "onyx-bolsonaro-600x408 (1).jpg"
["size"]=>
string(5) "28281"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(0) ""
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(14) "agencia-estado"
["views"]=>
int(72)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(74) "presidente-jair-bolsonaro-da-sobrevida-a-onyx-lorenzoni-apesar-de-pressoes"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-02-01 15:09:28.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-02-01 15:10:00.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-02-01T15:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(39) "politica/onyx-bolsonaro-600x408 (1).jpg"
}
Protagonista da mais recente crise política no governo, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ganhou uma sobrevida no cargo. Interlocutores do presidente Jair Bolsonaro afirmam que a intenção é mantê-lo no posto por enquanto, apesar de ter suas funções esvaziadas e de pressões no Palácio do Planalto e na Esplanada para que seja demitido. A permanência de Onyx é avaliada por aliados como importante porque o ministro é hoje um dos poucos nomes no governo com boas relações no Congresso, após conseguir aparar arestas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ser muito próximo do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Embora a articulação política do Planalto tenha passado para a Secretaria de Governo, comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos os militares enfrentam dificuldades para se relacionar com os congressistas. No ano passado, Ramos chegou a ser hostilizado em uma reunião na Câmara. Onyx tem a vantagem de acumular cinco mandatos como deputado.
O ministro antecipou o fim das suas férias e retornou ontem dos Estados Unidos. O motivo da volta foi a crise política que levou à demissão de Vicente Santini, ex-secretário executivo da pasta, por uso de avião da Força Aérea Brasileira (FAB), e a perda do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que cuida de privatizações de estatais e concessões, uma das vitrines do governo.
O programa havia migrado para a Casa Civil como uma espécie de "prêmio de consolação" após Onyx perder a articulação política do Planalto, no meio do ano passado. Agora, foi transferido para o Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. Sem o PPI e sem a articulação política, Bolsonaro deixou a Casa Civil esvaziada.
O enfraquecimento ocorre após o comportamento de Onyx incomodar não apenas o presidente, mas colegas de Esplanada, que o acusam de fazer a velha política, ao usá-los para atender a demandas do baixo clero do Congresso, e de ter indicado para o governo nomes que viraram dor de cabeça para seu chefe, como o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Segundo interlocutores, Bolsonaro, porém, reconhece que Onyx é um aliado fiel, que o acompanha desde quando seu projeto presidencial era embrionário, e não pretende abandoná-lo por enquanto.
Reunião
Após desembarcar pela manhã, Onyx participou de reunião convocada por Bolsonaro no Palácio da Alvorada para tratar da epidemia de coronavírus. A crise envolvendo a Casa Civil não foi abordada. A questão deve ser tratada em uma reunião só com os dois hoje.
No encontro, ficou acertado que Onyx levará a mensagem presidencial ao Congresso na segunda-feira, na cerimônia que marcará o início do ano legislativo. O gesto foi interpretado por aliados de Bolsonaro como uma sinalização de que o ministro mantém algum prestígio.
Em conversa com jornalistas após a reunião, Bolsonaro se negou a falar sobre Onyx. "Já que deturpou a conversa, acabou a entrevista", disse ele ao ser questionado sobre o tema.
Ao G1, Onyx afirmou que "ninguém está cogitando qualquer tipo de saída".
Antes do encontro no Alvorada, Onyx passou o dia percorrendo gabinetes de ministros palacianos para angariar apoio à sua permanência. Ele se reuniu com Ramos, com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e com o titular da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira.
Também recebeu importantes manifestações públicas para ficar no cargo. Em evento no Rio, Maia disse considerar "ótimo" que Onyx fique no governo. "Se o presidente resolver mantê-lo, será uma decisão boa. Se exonerá-lo, é um problema do governo, nós não vamos pautar a nossa Casa porque o governo nomeia ou exonera algum funcionário", afirmou.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, também expôs seu apoio ao publicar nas redes sociais vídeo de Onyx ao lado do escritor Olavo de Carvalho.