O ministro João Otávio Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu nesta quinta-feira (9) conceder prisão domiciliar a Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e à mulher dele Márcia de Aguiar. O casal teve ordem de prisão preventiva decretada nas investigações da Operação Anjo, relacionada ao esquema das "rachadinhas".

O pedido para liberdade deu entrada no STJ no último dia 7, depois da decisão da desembargadora Suimei Cavalieri, do TJ do Rio de Janeiro, de enviar o habeas corpus ao Tribunal Superior. 
 
Pelas regras internas do tribunal, o presidente do STJ é o responsável por decidir sobre questões urgentes no recesso.
 
No pedido de liberdade, a defesa de Queiroz usou como argumento a pandemia do novo coronavírus e afirmou que Queiroz "é portador de câncer no cólon e recentemente se submeteu à cirurgia de próstata".