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A mulher envolvida na briga, que não teve o nome revelado pela Polícia Civil gaúcha, registrou queixa por lesão corporal contra o prefeito. Segundo informações divulgadas pelo jornal gaúcho, a confusão começou por conta de caminhões de areia possivelmente ligados ao político.
Na versão da moradora de Cerro Grande do Sul, dois caminhões que pertencem a Gilmar Alba transportam areia pela região todos os dias e provocam nuvens de poeira. Ela pediu que os motoristas passassem por outra rua, mas eles disseram que precisavam da autorização do prefeito. E ele decidiu comparecer ao local para interpelar a mulher que reclamava.
Alba alega que os caminhões não são dele e que a confusão não tem a ver com areia. Ele confirmou ao portal gaúcho que foi chamado ao local porque moradores ameaçaram fechar a via.
Ele relatou que, quando chegou, um homem ameaçou buscar uma arma. Alba sustenta que por isso teria reagido e dado voz de prisão por desacato. Foi então que a briga começou.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o homem pegando uma tábua para agredir o prefeito. E depois os dois trocando socos e rolando sobre um monte de areia. Outra sequência traz a mulher algemada e segura pelo prefeito.
A polícia foi chamada ao local e quis levar o prefeito e a mulher para a delegacia de Camaquã, mas o prefeito se recusou. “O agressor tinha ido embora, ficou (sic) eu e a mulher. Mas, se o agressor não for junto, como eu, que dei voz de prisão a ele, vou ter de ir? Então eu saí porque comecei a tontear”, disse Alba.
O político tem o apelido de “Gringo louco” e tem o costume de andar armado pela cidade.
Flagrado com fortuna em dinheiro
Gilmar Alba foi flagrado pela Polícia Federal com R$ 505 mil em espécie em agosto deste ano, quando estava no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A pequena fortuna foi encontrada durante uma inspeção por raio-x.
Ele se recusou a assinar o depoimento sobre o ocorrido e alegou ser analfabeto.
Ao ser questionado pela PF, Gringo afirmou, inicialmente, que não sabia o valor total que transportava. Logo depois, no entanto, ele disse que levava R$ 1,4 milhão.
“Em virtude da dúvida sobre a origem lícita do numerário, o montante foi apreendido pela Polícia Federal, todavia, durante a contagem, foi constatado que a soma era de R$ 505 mil, contrariando as versões do passageiro”, informou a PF em nota.
A corporação abriu uma investigação para apurar a origem do dinheiro. Caso a origem do montante não possa ser comprovada, Gringo poderá responder, entre outros crimes, por lavagem de dinheiro, na modalidade ocultação e crime contra o sistema financeiro nacional.
Em setembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu apuração para saber se dinheiro encontrado com o prefeito gaúcho seria originário da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) e destinado a financiar atos contra a democracia e a favor do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
A entidade se tornou alvo do inquérito que investiga atos contra a democracia depois que Antônio Galvan, presidente da Aprosoja Brasil e ex-presidente da Aprosoja de Mato Grosso, passou a ser investigado como um dos possíveis financiadores das manifestações em defesa de Bolsonaro.
“Tem-se por necessário, de início, a oitiva do mandatário, para que possa prestar esclarecimentos sobre a origem e o destino do numerário com ele apreendido”, diz trecho do documento assinado por Moraes.
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Na versão da moradora de Cerro Grande do Sul, dois caminhões que pertencem a Gilmar Alba transportam areia pela região todos os dias e provocam nuvens de poeira. Ela pediu que os motoristas passassem por outra rua, mas eles disseram que precisavam da autorização do prefeito. E ele decidiu comparecer ao local para interpelar a mulher que reclamava.
Alba alega que os caminhões não são dele e que a confusão não tem a ver com areia. Ele confirmou ao portal gaúcho que foi chamado ao local porque moradores ameaçaram fechar a via.
Ele relatou que, quando chegou, um homem ameaçou buscar uma arma. Alba sustenta que por isso teria reagido e dado voz de prisão por desacato. Foi então que a briga começou.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o homem pegando uma tábua para agredir o prefeito. E depois os dois trocando socos e rolando sobre um monte de areia. Outra sequência traz a mulher algemada e segura pelo prefeito.
A polícia foi chamada ao local e quis levar o prefeito e a mulher para a delegacia de Camaquã, mas o prefeito se recusou. “O agressor tinha ido embora, ficou (sic) eu e a mulher. Mas, se o agressor não for junto, como eu, que dei voz de prisão a ele, vou ter de ir? Então eu saí porque comecei a tontear”, disse Alba.
O político tem o apelido de “Gringo louco” e tem o costume de andar armado pela cidade.
Flagrado com fortuna em dinheiro
Gilmar Alba foi flagrado pela Polícia Federal com R$ 505 mil em espécie em agosto deste ano, quando estava no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A pequena fortuna foi encontrada durante uma inspeção por raio-x.
Ele se recusou a assinar o depoimento sobre o ocorrido e alegou ser analfabeto.
Ao ser questionado pela PF, Gringo afirmou, inicialmente, que não sabia o valor total que transportava. Logo depois, no entanto, ele disse que levava R$ 1,4 milhão.
“Em virtude da dúvida sobre a origem lícita do numerário, o montante foi apreendido pela Polícia Federal, todavia, durante a contagem, foi constatado que a soma era de R$ 505 mil, contrariando as versões do passageiro”, informou a PF em nota.
A corporação abriu uma investigação para apurar a origem do dinheiro. Caso a origem do montante não possa ser comprovada, Gringo poderá responder, entre outros crimes, por lavagem de dinheiro, na modalidade ocultação e crime contra o sistema financeiro nacional.
Em setembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu apuração para saber se dinheiro encontrado com o prefeito gaúcho seria originário da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) e destinado a financiar atos contra a democracia e a favor do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
A entidade se tornou alvo do inquérito que investiga atos contra a democracia depois que Antônio Galvan, presidente da Aprosoja Brasil e ex-presidente da Aprosoja de Mato Grosso, passou a ser investigado como um dos possíveis financiadores das manifestações em defesa de Bolsonaro.
“Tem-se por necessário, de início, a oitiva do mandatário, para que possa prestar esclarecimentos sobre a origem e o destino do numerário com ele apreendido”, diz trecho do documento assinado por Moraes.