BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Dirigentes e líderes de partidos de centro temem que as mudanças no Ministério da Defesa, após a demissão de Fernando Azevedo e Silva, abrindo uma crise nas Forças Armadas, possam representar tentativa do presidente Jair Bolsonaro de radicalizar seu discurso e suas ações caso se sinta ameaçado.
 
Congressistas, governadores e dirigentes partidários viram na troca na Defesa uma tentativa de Bolsonaro de aumentar a interferência sobre as Forças Armadas.

Na visão de líderes, o presidente, ao mesmo tempo em que tenta consolidar o apoio do centrão, parece testar os limites da governabilidade, ao sinalizar uma tentativa de controle maior do Exército. É como se preparasse um plano B, avaliam.