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O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se irritou com a sessão temática no Senado que discutia a resolção do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibiu a assistolia fetal para interrupção de gravidez em casos de estupro previstos em lei. A sessão temática contou com uma performance de uma contadora de histórias que reproduzia as falas de um feto durante o aborto.
A informação foi publicada pelo Poder360 e confirmada pelo Estado de Minas. Na ocasião, Pacheco teria desaprovado a encenação no plenário e o fato de os senadores não terem convidados especialistas contrários ao projeto de lei do aborto, em análise na Câmara dos Deputados.
Vale lembrar que na semana passada, em conversa com jornalistas, Pacheco disse que uma proposta dessa natureza jamais iria diretamente ao plenário. A fala foi uma crítica à votação relâmpago que ocorreu na Câmara dos Deputados, na última terça-feira (11/6), que aprovou a urgência do PL 1904/2024. Dessa forma, a proposta pode ser votada diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões temáticas da Casa Legislativa.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE), que solicitou o debate no Plenário, criticou a desaprovação de Pacheco. "A artista pode se expressar livremente. Nós não estamos numa ditadura ainda. Nós dialogamos sobre isso, eu passei o roteiro para ela", disse a jornalistas.
O parlamentar ainda afirmou que os senadores têm a liberdade de promover apresentações artísticas durante as sessões. "Aqui é uma Casa da liberdade, a gente vê que o próprio presidente Pacheco preside sessões e traz músicas e artistas", rebateu.
Performance no Senado
No Senado, Nyedja Gennari interpretou um texto dramático fazendo referência à técnica de assistolia fetal, usada na interrupção da gravidez nos casos de aborto previsto em lei, para interromper os batimentos cardíacos do feto, antes da retirada.
“Não! Não acredito! Essa injeção, essa agulha! Quero continuar vivo. Vai doer muito. Por Deus, eu imploro!”. A história interpretada com detalhes do procedimento abortivo foi aplaudida pelos conservadores no Senado. “Essa história, embora trágica, dolorosa, é um chamado para reflexão, para que todos compreendam a seriedade e as consequências do aborto.”
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O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se irritou com a sessão temática no Senado que discutia a resolção do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibiu a assistolia fetal para interrupção de gravidez em casos de estupro previstos em lei. A sessão temática contou com uma performance de uma contadora de histórias que reproduzia as falas de um feto durante o aborto.
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O senador Eduardo Girão (Novo-CE), que solicitou o debate no Plenário, criticou a desaprovação de Pacheco. "A artista pode se expressar livremente. Nós não estamos numa ditadura ainda. Nós dialogamos sobre isso, eu passei o roteiro para ela", disse a jornalistas.
O parlamentar ainda afirmou que os senadores têm a liberdade de promover apresentações artísticas durante as sessões. "Aqui é uma Casa da liberdade, a gente vê que o próprio presidente Pacheco preside sessões e traz músicas e artistas", rebateu.
Performance no Senado
No Senado, Nyedja Gennari interpretou um texto dramático fazendo referência à técnica de assistolia fetal, usada na interrupção da gravidez nos casos de aborto previsto em lei, para interromper os batimentos cardíacos do feto, antes da retirada.
“Não! Não acredito! Essa injeção, essa agulha! Quero continuar vivo. Vai doer muito. Por Deus, eu imploro!”. A história interpretada com detalhes do procedimento abortivo foi aplaudida pelos conservadores no Senado. “Essa história, embora trágica, dolorosa, é um chamado para reflexão, para que todos compreendam a seriedade e as consequências do aborto.”