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A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, nesta segunda-feira (17), a revogação da prisão do ex-ministro Anderson Torres, preso desde janeiro no 4º Batalhão da Polícia Militar, em Brasília. A manifestação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde Torres é alvo de um inquérito que investiga os atentados de 8 de janeiro.
De acordo com a PGR, a liberdade deve ser concedida a ele mediante a aplicação de medidas cautelares, como "uso de tornozeleira eletrônica; proibição de se ausentar do Distrito Federal e de manter contato com os demais investigados, além da manutenção do afastamento do cargo de delegado de Polícia Federal".
O Ministério Público aponta que as investigações sobre o caso avançaram e que não existe mais necessidade de manter a prisão, pois Torres não poderia mais atuar para atrapalhar as diligências, desde que respeite algumas restrições
A manifestação é assinada pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos. Ele ressalta a necessidade de impedir contato com outros investigados, diante do “grave contexto dos fatos investigados e a posição do requerente nos quadros da Administração pública", destaca a peça enviada ao Supremo.
"A intenção é evitar que o investigado possa utilizar de sua influência política para interferir no andamento da apuração", completa. Anderson Torres era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal quando extremistas invadiram as sedes dos Três Poderes. No entanto, ele estava nos Estados Unidos e retornou ao país semanas depois para ser detido.
Fonte:correiobraziliense.com.br
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, nesta segunda-feira (17), a revogação da prisão do ex-ministro Anderson Torres, preso desde janeiro no 4º Batalhão da Polícia Militar, em Brasília. A manifestação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde Torres é alvo de um inquérito que investiga os atentados de 8 de janeiro.
De acordo com a PGR, a liberdade deve ser concedida a ele mediante a aplicação de medidas cautelares, como "uso de tornozeleira eletrônica; proibição de se ausentar do Distrito Federal e de manter contato com os demais investigados, além da manutenção do afastamento do cargo de delegado de Polícia Federal".
O Ministério Público aponta que as investigações sobre o caso avançaram e que não existe mais necessidade de manter a prisão, pois Torres não poderia mais atuar para atrapalhar as diligências, desde que respeite algumas restrições
A manifestação é assinada pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos. Ele ressalta a necessidade de impedir contato com outros investigados, diante do “grave contexto dos fatos investigados e a posição do requerente nos quadros da Administração pública", destaca a peça enviada ao Supremo.
"A intenção é evitar que o investigado possa utilizar de sua influência política para interferir no andamento da apuração", completa. Anderson Torres era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal quando extremistas invadiram as sedes dos Três Poderes. No entanto, ele estava nos Estados Unidos e retornou ao país semanas depois para ser detido.
Fonte:correiobraziliense.com.br