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FOLHAPRESS - O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi, segundo a Polícia Federal, um dos principais responsáveis por estimular a ideia de fraude eleitoral para atacar a credibilidade das urnas eletrônicas. A conclusão consta no relatório final da investigação sobre a chamada "Abin paralela" que teria atuado no governo Jair Bolsonaro (PL).
"As anotações de Ramagem demonstram que o investigado foi um dos principais responsáveis em incutir a ideia de fraude eleitoral com uso da Agência Brasileira de Inteligência para atacar o sistema eleitoral. A fonte primária das informações sobre inquérito da Polícia Federal foi obtida por um pedido de inteligência direcionado à Polícia Federal", dizem os investigadores.
As anotações do ex-diretor-geral da Abin citadas se referem a um documento intitulado "Presidente TSE informa.docx", cuja última alteração foi em julho de 2021.
No último dia 12, a PF entregou o documento ao Supremo com o indiciamento de 36 pessoas, incluindo Ramagem, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, e o delegado federal Luiz Fernando Corrêa, atual diretor-geral da agência.
O capítulo sobre Ramagem no documento tem 12 páginas, um dos maiores entre os indiciados. Ele é o primeiro listado no núcleo da estrutura paralela - o núcleo anterior é o político.
O relatório cita várias ações clandestinas das quais ele teria atuação, como a de blindagem dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro em processos judiciais, atacar a credibilidade do sistema eleitoral e produzir desinformação, a de acompanhamento do caso da execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e a de produção de dossiês contra integrantes do MPF (Ministério Público Federal).
Em interrogatório ao STF (Supremo Tribunal Federal) no caso da trama golpista de 2022, no qual é réu, o parlamentar afirmou que documentos encontrados em seu computador com ataques às urnas eletrônicas eram anotações privadas e nunca foram enviados a nenhuma pessoa.
O deputado federal disse fazer anotações para "concatenar as ideias" e conversar em outros momentos que o tema estivesse em debate.
O congressista afirmou que após a derrota do então governo na votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) sobre o voto impresso, em 10 de agosto de 2021 na Câmara dos Deputados, não voltou mais a falar ou escrever sobre o tema.
"Após essa, vamos dizer assim, derrota, porque o governo Bolsonaro estava tentando, era um pleito do governo que se passasse o voto impresso auditável, depois dessa votação, não há mais nenhuma anotação privada, discussão pública, não há."
O ex-diretor da Abin é acusado de participar da construção e do direcionamento das mensagens que passaram a ser difundidas por Bolsonaro em ataques às urnas eletrônicas e à democracia a partir de julho de 2021.
A denúncia tem como base arquivos armazenados por Ramagem e apreendidos pela Polícia Federal no decorrer da investigação.
O nome de Jair Bolsonaro não constou na relação de indiciados da "Abin paralela", embora o documento atribua ao ex-presidente indícios de conduta criminosa.
O relatório final da PF inclui, no entanto, "potencialmente" o ex-presidente no núcleo político da organização criminosa acusada de estar por detrás da conduta ilícita atribuída ao órgão.
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FOLHAPRESS - O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi, segundo a Polícia Federal, um dos principais responsáveis por estimular a ideia de fraude eleitoral para atacar a credibilidade das urnas eletrônicas. A conclusão consta no relatório final da investigação sobre a chamada "Abin paralela" que teria atuado no governo Jair Bolsonaro (PL).
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No último dia 12, a PF entregou o documento ao Supremo com o indiciamento de 36 pessoas, incluindo Ramagem, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, e o delegado federal Luiz Fernando Corrêa, atual diretor-geral da agência.
O capítulo sobre Ramagem no documento tem 12 páginas, um dos maiores entre os indiciados. Ele é o primeiro listado no núcleo da estrutura paralela - o núcleo anterior é o político.
O relatório cita várias ações clandestinas das quais ele teria atuação, como a de blindagem dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro em processos judiciais, atacar a credibilidade do sistema eleitoral e produzir desinformação, a de acompanhamento do caso da execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e a de produção de dossiês contra integrantes do MPF (Ministério Público Federal).
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