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A perícia realizada pela Polícia Federal (PF) no celular apreendido do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, encontrou uma minuta para decretação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) — que permite ao presidente da República a convocação de operação militar das Forças Armadas em caso de graves situações de perturbação da ordem. Também foram descobertas tratativas para a decretação do Estado de Defesa, manobras que tentariam impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a informação do jornal O Globo, e confirmada pelo Correio Braziliense, a análise do aparelho extraiu trocas de mensagem, áudios e até troca de documentos sobre movimentos golpistas para manter o ex-presidente à frente do governo, mesmo após derrota nas urnas, no ano passado. Por enquanto, não há sinal de que os indícios de uma quartelada tenham sido enviados a Bolsonaro por aquele celular.
Silêncio
No último dia 6, durante depoimento na PF, Cid se manteve novamente em silêncio ao ser questionado sobre conversas com interlocutores do ex-presidente que tramavam um rompimento institucional para impedir que Lula assumisse. O depoimento foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao considerar que o tenente-coronel do Exército "reuniu documentos com o objetivo de obter suporte jurídico e legal para a execução de um golpe de Estado".
Os documentos descobertos estavam em mensagens trocadas com o sargento Luís Marcos dos Reis, também preso no início de maio na operação que apura as fraudes nos cartões de vacinação, entre eles o de Bolsonaro e o da filha mais nova dele, Laura.
Esse não é o primeiro indício de que pessoas do entorno do ex-presidente tramavam, dentro do Palácio do Planalto, um golpe para impedir a posse de Lula. Em janeiro, a PF encontrou na casa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres uma minuta de decreto para a instauração do estado de defesa e destituir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a intenção de reverter a derrota de Bolsonaro. A medida é considerada inconstitucional.
O estado de defesa está previsto no artigo 136 da Constituição. A minuta descoberta com Torres imputa abuso de poder, suspeição e medidas ilegais ao TSE na condução do processo eleitoral.
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Segundo a informação do jornal O Globo, e confirmada pelo Correio Braziliense, a análise do aparelho extraiu trocas de mensagem, áudios e até troca de documentos sobre movimentos golpistas para manter o ex-presidente à frente do governo, mesmo após derrota nas urnas, no ano passado. Por enquanto, não há sinal de que os indícios de uma quartelada tenham sido enviados a Bolsonaro por aquele celular.
Silêncio
No último dia 6, durante depoimento na PF, Cid se manteve novamente em silêncio ao ser questionado sobre conversas com interlocutores do ex-presidente que tramavam um rompimento institucional para impedir que Lula assumisse. O depoimento foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao considerar que o tenente-coronel do Exército "reuniu documentos com o objetivo de obter suporte jurídico e legal para a execução de um golpe de Estado".
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Esse não é o primeiro indício de que pessoas do entorno do ex-presidente tramavam, dentro do Palácio do Planalto, um golpe para impedir a posse de Lula. Em janeiro, a PF encontrou na casa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres uma minuta de decreto para a instauração do estado de defesa e destituir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a intenção de reverter a derrota de Bolsonaro. A medida é considerada inconstitucional.
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