array(31) {
  ["id"]=>
  int(129368)
  ["title"]=>
  string(93) "Pazuello ignorou Pfizer por avaliar que o Brasil não precisava de mais vacinas, dizem fontes"
  ["content"]=>
  string(3336) "Reuters - A gestão do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello preteriu as negociações com o laboratório norte-americano Pfizer para a compra de vacinas contra a Covid-19 por acreditar que o país não precisaria de mais imunizantes além dos acordos para produção nacional das vacinas Oxford-AstraZeneca e CoronaVac, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento da questão.
 
A discussão sobre a demora na compra da vacina da Pfizer está no centro das investigações da CPI da Covid do Senado. Nesta quarta-feita, presta depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fábio Wajngarten, que acusou Pazuello de travar a compra do imunizante.
A avaliação feita dentro do ministério no ano passado era que o importante seria garantir vacinas nas quais o Brasil conseguisse transferência de tecnologia, caso da britânica Oxford-AstraZeneca com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da chinesa CoronaVac, da Sinovac, com o Instituto Butantan, conforme as duas fontes, que falaram sob condição de anonimato.
Segundo uma das fontes, entre agosto e setembro do ano passado, a avaliação interna no ministério era ainda de que o país nem precisaria de uma ampla gama de vacinas contra a Covid-19, não justificando assim um acerto com a Pfizer.
Outra fonte contou que Pazuello não considerava necessário sequer negociar diretamente com a cúpula da Pfizer sobre a aquisição do imunizante.
“Quando se fechou o acordo com a AstraZeneca, tinha uma previsão otimista de haver a produção nacional. A Pfizer entra no contexto de o país não precisar dela”, disse a fonte.
 
A Pfizer apresentou sua primeira proposta de venda de vacinas ao governo brasileiro em meados de agosto de 2020, conforme comunicado da empresa. Na tentativa de acordo que previa o repasse de 70 milhões de doses, o laboratório pretendia entregar as primeiras doses em dezembro passado, mas as tratativas não avançaram.
O primeiro contrato com o laboratório para a compra de 100 milhões de vacinas somente foi assinado em 18 de março, às vésperas da saída de Pazuello do comando do Ministério da Saúde. A vacina já contava com registro concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há quase um mês.
Naquele momento, por outro lado, o ministério já havia assinado contratos de compra das vacinas Covaxin, da indiana Bharat Biotech, e Sputnik V, da Rússia — ambas até hoje ainda sem aprovação para uso no país por parte da Anvisa.
"
  ["author"]=>
  string(9) "Brasil247"
  ["user"]=>
  NULL
  ["image"]=>
  array(6) {
    ["id"]=>
    int(579316)
    ["filename"]=>
    string(12) "pazzuka.jpeg"
    ["size"]=>
    string(5) "74587"
    ["mime_type"]=>
    string(10) "image/jpeg"
    ["anchor"]=>
    NULL
    ["path"]=>
    string(5) "nova/"
  }
  ["image_caption"]=>
  string(16) " (Foto: Reuters)"
  ["categories_posts"]=>
  NULL
  ["tags_posts"]=>
  array(0) {
  }
  ["active"]=>
  bool(true)
  ["description"]=>
  string(288) "Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello preteriu as negociações com a Pfizer por avaliar que os acordos para a produção nacional das vacinas Oxford-AstraZeneca e CoronaVac seriam suficientes para imunizar a população contra a Covid-19
"
  ["author_slug"]=>
  string(9) "brasil247"
  ["views"]=>
  int(172)
  ["images"]=>
  NULL
  ["alternative_title"]=>
  string(0) ""
  ["featured"]=>
  bool(false)
  ["position"]=>
  int(0)
  ["featured_position"]=>
  int(0)
  ["users"]=>
  NULL
  ["groups"]=>
  NULL
  ["author_image"]=>
  NULL
  ["thumbnail"]=>
  NULL
  ["slug"]=>
  string(91) "pazuello-ignorou-pfizer-por-avaliar-que-o-brasil-nao-precisava-de-mais-vacinas-dizem-fontes"
  ["categories"]=>
  array(1) {
    [0]=>
    array(9) {
      ["id"]=>
      int(431)
      ["name"]=>
      string(9) "Política"
      ["description"]=>
      NULL
      ["image"]=>
      NULL
      ["color"]=>
      string(7) "#a80000"
      ["active"]=>
      bool(true)
      ["category_modules"]=>
      NULL
      ["category_models"]=>
      NULL
      ["slug"]=>
      string(8) "politica"
    }
  }
  ["category"]=>
  array(9) {
    ["id"]=>
    int(431)
    ["name"]=>
    string(9) "Política"
    ["description"]=>
    NULL
    ["image"]=>
    NULL
    ["color"]=>
    string(7) "#a80000"
    ["active"]=>
    bool(true)
    ["category_modules"]=>
    NULL
    ["category_models"]=>
    NULL
    ["slug"]=>
    string(8) "politica"
  }
  ["tags"]=>
  NULL
  ["created_at"]=>
  object(DateTime)#539 (3) {
    ["date"]=>
    string(26) "2021-05-12 17:26:16.000000"
    ["timezone_type"]=>
    int(3)
    ["timezone"]=>
    string(13) "America/Bahia"
  }
  ["updated_at"]=>
  object(DateTime)#546 (3) {
    ["date"]=>
    string(26) "2021-05-12 17:26:16.000000"
    ["timezone_type"]=>
    int(3)
    ["timezone"]=>
    string(13) "America/Bahia"
  }
  ["published_at"]=>
  string(25) "2021-05-12T17:10:00-03:00"
  ["group_permissions"]=>
  array(4) {
    [0]=>
    int(1)
    [1]=>
    int(4)
    [2]=>
    int(2)
    [3]=>
    int(3)
  }
  ["image_path"]=>
  string(17) "nova/pazzuka.jpeg"
}
Reuters - A gestão do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello preteriu as negociações com o laboratório norte-americano Pfizer para a compra de vacinas contra a Covid-19 por acreditar que o país não precisaria de mais imunizantes além dos acordos para produção nacional das vacinas Oxford-AstraZeneca e CoronaVac, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento da questão.
A discussão sobre a demora na compra da vacina da Pfizer está no centro das investigações da CPI da Covid do Senado. Nesta quarta-feita, presta depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fábio Wajngarten, que acusou Pazuello de travar a compra do imunizante.
A avaliação feita dentro do ministério no ano passado era que o importante seria garantir vacinas nas quais o Brasil conseguisse transferência de tecnologia, caso da britânica Oxford-AstraZeneca com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da chinesa CoronaVac, da Sinovac, com o Instituto Butantan, conforme as duas fontes, que falaram sob condição de anonimato.
Segundo uma das fontes, entre agosto e setembro do ano passado, a avaliação interna no ministério era ainda de que o país nem precisaria de uma ampla gama de vacinas contra a Covid-19, não justificando assim um acerto com a Pfizer.
Outra fonte contou que Pazuello não considerava necessário sequer negociar diretamente com a cúpula da Pfizer sobre a aquisição do imunizante.
“Quando se fechou o acordo com a AstraZeneca, tinha uma previsão otimista de haver a produção nacional. A Pfizer entra no contexto de o país não precisar dela”, disse a fonte.
 
A Pfizer apresentou sua primeira proposta de venda de vacinas ao governo brasileiro em meados de agosto de 2020, conforme comunicado da empresa. Na tentativa de acordo que previa o repasse de 70 milhões de doses, o laboratório pretendia entregar as primeiras doses em dezembro passado, mas as tratativas não avançaram.
O primeiro contrato com o laboratório para a compra de 100 milhões de vacinas somente foi assinado em 18 de março, às vésperas da saída de Pazuello do comando do Ministério da Saúde. A vacina já contava com registro concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há quase um mês.
Naquele momento, por outro lado, o ministério já havia assinado contratos de compra das vacinas Covaxin, da indiana Bharat Biotech, e Sputnik V, da Rússia — ambas até hoje ainda sem aprovação para uso no país por parte da Anvisa.