O relatório final que pede a cassação do vereador Gabriel Azevedo (sem partido) pode ser votado em sessão marcada para esta terça-feira (28). Reunião estava prevista para segunda-feira (27), em que seria apreciado parecer da relatora ,Professora Marli (PP), pela Comissão Processante. No entanto, não ocorreu, por falta de quórum. No mês passado, o parlamentar e testemunhas foram ouvidas por esta comissão, também composta pelas vereadoras Iza Lourença (Psol) e Janaína Cardoso (União).

Em entrevista exclusiva ao, o político voltou a chamar o processo de "farsa". Ele é acusado pela ex-aliada e ex-presidente da Câmara, deputada federal Nely Aquino (Podemos), de abuso de autoridade, agressões verbais contra outros colegas, atuação irregular em CPI e exoneração de funcionários por perseguição política.

Gabriel diz estar confiante na manutenção do mandato. A cassação demandaria quórum qualificado, ou seja 28 dos 41 vereadores. Categórico, ele acredita que isso não vai ocorrer.
"Não há votos para me cassar. Hoje, temos 14 (parlamentares) contrários à cassação. Algumas surpresas podem aparecer, mas não serei cassado. Vou exercer meu mandato até 31 de dezembro de 2024", afirmou o presidente da Câmara de BH.