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string(73) "Para contornar crise, Zema sinaliza a deputados que portas estão abertas"
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Diante da relação esgarçada com os deputados em razão do atraso para cumprir acordos, o governador Romeu Zema (Novo) acenou, nesta terça-feira (17/10), com portas abertas para tentar contornar a crise com a base na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Em encontro restrito no Palácio da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, Zema, ao lado de secretários de Estado, recebeu boa parte dos 56 deputados convidados para tentar unir a base de governo.
Conforme apurou a reportagem, em encontro considerado amistoso, Zema disse aos deputados, às vésperas do início da tramitação de propostas consideradas caras, como, por exemplo, a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e a proposta de Emenda à Constituição (PEC) para pôr fim ao referendo popular para autorizar a privatização da Cemig e da Copasa, que, se preciso for, pode até transferir o gabinete da Cidade Administrativa para o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para se aproximar dos deputados.
Ao fim do encontro, o deputado Eduardo Azevedo (PSC), que chegou a comparar o governo a "mulher de malandro" ao criticar a relação do governo com deputados da oposição, sobretudo com sua rival local em Divinópolis, Lohanna França (PV), negou que os parlamentares tenham dado qualquer recado a Zema. "Foi uma questão do governo mesmo em chamar os deputados para fortalecer mais o laço com os deputados da base dentro da ALMG", que, ao ser perguntado se o incômodo teria sido tratado, disse que não e reiterou que foi uma confraternização para reiterar que "as portas estão abertas".
Já o deputado Caporezzo (PL) afirmou que só vota favoravelmente à adesão ao RRF caso as perdas inflacionárias de 35,44% das forças de segurança pública sejam recompostas pelo governo Zema. "E com o compromisso de que não vai haver uma estagnação dos salários, de que os salários vão continuar sendo corrigidos conforme a inflação", emendou Caporezzo, que ainda ressaltou que, embora seja a favor de privatizações, é contrário ao fim do referendo popular.
Além de Zema, o único a falar de forma geral, ou seja, a todos os deputados, foi o secretário de Governo, Gustavo Valadares (PMN). Valadares teria passado um vídeo para detalhar as propostas de adesão ao RRF e a PEC para pôr fim ao referendo. Antes, os secretários presentes, como, por exemplo, o de Saúde, Fabio Baccheretti, e outras, teriam tido conversas informais com os deputados, já que muitos questionam a demora dos secretários em solucionar demandas pedidas ao governo.
Entre 45 e 50 dos 57 deputados que o governo diz ter na base teriam comparecido no Palácio da Liberdade. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Arnaldo Silva (União), e da Comissão de Segurança Pública, Sargento Rodrigues (PL), foram alguns dos dez ausentes. Tanto Arnaldo quanto Rodrigues têm sido dois dos deputados da base mais críticos ao governo nas últimas semanas.
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Conforme apurou a reportagem, em encontro considerado amistoso, Zema disse aos deputados, às vésperas do início da tramitação de propostas consideradas caras, como, por exemplo, a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e a proposta de Emenda à Constituição (PEC) para pôr fim ao referendo popular para autorizar a privatização da Cemig e da Copasa, que, se preciso for, pode até transferir o gabinete da Cidade Administrativa para o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para se aproximar dos deputados.
Ao fim do encontro, o deputado Eduardo Azevedo (PSC), que chegou a comparar o governo a "mulher de malandro" ao criticar a relação do governo com deputados da oposição, sobretudo com sua rival local em Divinópolis, Lohanna França (PV), negou que os parlamentares tenham dado qualquer recado a Zema. "Foi uma questão do governo mesmo em chamar os deputados para fortalecer mais o laço com os deputados da base dentro da ALMG", que, ao ser perguntado se o incômodo teria sido tratado, disse que não e reiterou que foi uma confraternização para reiterar que "as portas estão abertas".
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Além de Zema, o único a falar de forma geral, ou seja, a todos os deputados, foi o secretário de Governo, Gustavo Valadares (PMN). Valadares teria passado um vídeo para detalhar as propostas de adesão ao RRF e a PEC para pôr fim ao referendo. Antes, os secretários presentes, como, por exemplo, o de Saúde, Fabio Baccheretti, e outras, teriam tido conversas informais com os deputados, já que muitos questionam a demora dos secretários em solucionar demandas pedidas ao governo.
Entre 45 e 50 dos 57 deputados que o governo diz ter na base teriam comparecido no Palácio da Liberdade. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Arnaldo Silva (União), e da Comissão de Segurança Pública, Sargento Rodrigues (PL), foram alguns dos dez ausentes. Tanto Arnaldo quanto Rodrigues têm sido dois dos deputados da base mais críticos ao governo nas últimas semanas.